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Cinema

Primeiro Festival Brasileiro de Cinema Cômico começa no dia 6 de abril

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O Festival Brasileiro de Cinema Cômico é o primeiro na história do país a premiar os melhores curtas-metragens e artistas de humor, gênero ainda pouco reconhecido pelos críticos e mostras. A ideia do evento é valorizar a diversidade e a qualidade da comédia feita no Brasil com seus subgêneros, sátira, comédia romântica, de costumes, paródia, pastelão, terrir… A edição será feita inteiramente online, pelo Youtube, de 6 e 11 de abril (terça a domingo), reunindo 32 curtas-metragens. Entram no programa também quatro longas da cineasta homenageada, Betse de Paula, incluindo os cinco episódios da sua nova série “O Síndico”.

A programação do Festival Brasileiro de Cinema Cômico prevê quatro mostras. Na Mostra Competitiva, os filmes serão avaliados por um júri especializado e concorrerão ao Troféu Abacaxi, confeccionado exclusivamente para o evento. A Mostra Fluminense trará curtas realizados no estado do Rio de Janeiro. A Mostra Xófem, infanto-juvenil, terá duas sessões, uma livre e outra com classificação etária de 10 anos. Já a Mostra Homenagem fará uma retrospectiva da obra da cineasta carioca Betse de Paula. Com exceção da Mostra Homenagem, os filmes em cartaz foram escolhidos por meio de convocatória gratuita, realizada no início do ano.

Foto: Divulgação

Segundo os curadores, chamou a atenção a diversidade e qualidade das produções. “Há muitas comédias de teor político. Ficamos também surpresos com a quantidade de mocumentários, falsos documentários, um gênero ainda sem tradição no cinema brasileiro”, contou Flavia Candida, uma das curadoras. “Outro destaque é a incorporação da linguagem de internet e de memes nos filmes. Muitos curtas foram realizados durante a pandemia, abordando temas como distanciamento social, negacionismo, mas de uma forma inusitada, leve e criativa.

“Há também muitos filmes dirigidos por mulheres e pessoas LGBTQIA+, trazendo um frescor para o campo da comédia brasileira, que possui uma tradição muitas vezes machista e preconceituosa”, completou Vitor Medeiros, diretor, produtor e curador. No elenco dos filmes do festival, há tantos nomes conhecidos, como Ana Clara Lima, Ana Paula Arósio, Bernardo Mesquita, Dira Paes, Fernando Vieira, Marcos Palmeira, Marieta Severo, Nathália Timberg, Shirley Cruz, Sílvia Buarque, como talentos ainda desconhecidos do grande público.

O projeto é uma realização da Ritornelo Produções, com o patrocínio do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc.

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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