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Ameaça Profunda | Crítica com Spoiler

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Crítica Ameaça Profunda

Ameaça Profunda (Underwater) é um thriller que traz a atriz Kristen Stewart como protagonista, contando também com a participação de Vincent Cassel como Capitão. Ainda que o filme tenha recebido críticas negativas por não saber como conduzir o efeito do suspense em um ambiente como as profundezas do oceano, alguns pontos podem ser considerados.

Primeiramente, a tripulação está na base Kepler, aproximadamente 10 km de profundidade, com 316 tripulantes. Sob as águas por meses, isolados do que seria o mundo real, a protagonista divaga suas impressões e as compartilha conosco. Um tanto pessimista, afinal, meses em confinamento no fundo do oceano, dentro de algo como uma capsula, torna os seres mais melancólicos e pensativos. Dia ou noite, sonho ou realidade, tudo se perde, pois parece que a base Kepler está fora do tempo e do espaço.

Acontece um “acidente”, um terremoto – não sabemos de fato o que foi nesse momento. Sabemos que os sobreviventes são poucos (Norah, Rodrigo, Capitão, Smith, Paul e Emily) eles terão que enfrentar situações de alto risco para tentarem sobreviver, saindo da Kepler para alcançarem a broca Roebuck e se ejetarem em cápsulas. Aliás, a sonoplastia contribui para um efeito de suspense, contudo, nesse filme em específico o que dá para notar é que o importante é mostrar como acontece uma situação, o que leva à diminuição do efeito de suspense. Os efeitos especiais tentam nos colocar dentro dos efeitos da Física.

Em busca de si

Em Ameaça Profunda os personagens vestem-se com as roupas e capacetes adequados. Pensando subjetivamente e saindo da ação propriamente dita, o que parece é que estão fora do mundo, em busca de si mesmos – o que é sempre uma busca arriscada e muitas vezes asfixiante. Estão procurando por seus próprios núcleos, antes talvez que a explosão aconteça. “O buraco é mais embaixo”, diz o ditado popular, para chegarem à broca Roebuck terão que descer mais….

Nessa busca de sobrevivência descobrem que a causa do acidente foram monstros marinhos. Pode parecer clichê ou falta ee inventividade deixar o suspense a cargo de monstros marinhos, mas se seguirmos a linha de raciocínio que traçamos nesta interpretação, observamos duas possibilidades. Uma é que, ao saírem da Kepler, descendo no mais profundo do terrível oceano, encontramos com o que nos atemoriza e não vemos quando estamos menos profundos, lá nossos medos e fantasmas; nossa humanidade tão frágil e limitada diante da imensidão ou mesmo das circunstâncias.

Outra – e que é dita no filme -, é que os seres humanos são a causa desses monstros ao explorarem os recursos da natureza indiscriminadamente. A tripulação viu e lutou contra o efetito da própria destruição da Natureza que eles praticavam no fundo do mar. Apenas dois sobreviventes – o casal Emily e Smith. Norah, que chega com eles à Roebuck, vendo que uma das capsulas estava com defeito, decide ficar e se explodir com o núcleo da base, descansando, assim, sua busca e seus temores.

Trailer:

Paula Albuquerque escreve entre passos e janelas, busca na educação, na arte, na cultura, nas ciências e no pensamento crítico, caminhos de transformação das diferentes realidades do país, assim como busca desenvolver tais habilidades em si, aprendendo sempre que possível. Cursou bacharelado e licenciatura em Letras, Mestrado em Letras - Ciência da Literatura e atualmente lê a bibliografia das disciplinas do Doutorado, na mesma área, em casa por causa do coronavírus.

Cinema

Mostra Move Concreto! Dança e Documentário abre convocatória

De 06 a 19 de maio, evento recebe inscrições de filmes para compor a sua programação.

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LaPipa.

A dança unida ao documentário pode trazer diferentes reflexões sobre as produções de dança no país. Pode ser também um material educacional, ampliador de conhecimentos, performativo e gerador de novos desejos em relação a como se cria e se fala sobre a dança atualmente. Estes são os pontos de partida para a realização da mostra Move Concreto! Dança e documentário, que vai contar com documentários de dança, videodanças como registro histórico, documentários em que a dança é a protagonista das ideias e discussões.

A convocatória para composição da mostra vai receber inscrições de 06 a 19 de maio para seleção de 05 filmes – longas, médias ou curta metragens. As inscrições devem ser feitas através de formulário disponível no perfil do instagram @gcontemporaneodedancalivre.

Festival.
Foto: Divulgação.

Sobre o festival

Realizado pelo Grupo Contemporâneo de Dança Livre através do patrocínio do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem – Edital Movimenta Multilinguagens, o evento acontecerá de forma presencial e online em agosto de 2024. “A mostra Move Concreto! Dança e documentário se baseia na compreensão da videodança como um campo híbrido que busca a exploração do corpo em relação aos dispositivos técnicos, o espaço, o tempo e o movimento. Nessa perspectiva, busca-se por trabalhos que não sejam mera transposição da dança do palco para as telas, mas que a construção seja dentro das especificidades e possibilidades do campo, como nas relações entre corpo/câmera/edição”, explica, assim, Duna Dias, curadora da Mostra ao lado de Leonardo Augusto.

Poderão se inscrever, portanto, realizadores de todo o Brasil com idade acima de 18 anos. Cada proponente poderá apresentar até 2 filmes, sem limite de ano de realização e de tempo de duração. Os trabalhos devem ter relações com a linguagem documental – dança como documento, entrevistas, videodança documental e suas múltiplas variações dentro da união entre dança e documentário. Cada filme selecionado receberá um cachê para exibição no valor de R$ 800,00. Os filmes escolhidos serão divulgados até o final do mês de junho de 2024.

Serviço

CONVOCATÓRIA MOSTRA MOVE CONCRETO! DANÇA E DOCUMENTÁRIO

Período: 06 a 19 de maio de 2024

Local: através de formulário disponível no perfil do instagram @gcontemporaneodedancalivre

Inscrições gratuitas

A saber, quaisquer dúvidas ou esclarecimentos são através do e-mail: moveconcreto@gmail.com.

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