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Cinema e StreamingCrítica

Saideira | Um filme que entretém

Por
Livia Brazil
Última Atualização 13 de agosto de 2024
5 Min Leitura
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Tópicos
  • Enredo
  • Sintonia
  • Ficha Técnica
  • POR FIM, LEIA MAIS:

Eu diria que Saideira é um filme ambíguo. Isso porque acredito que provavelmente é um longa que não agradará a todos. Alguns acharão lento. Saideira tem um tempo… diferente. Acho que é a melhor maneira para descrevê-lo. Não é um filme que acaba e você nem percebeu as horas passarem, mas também não é devagar, apesar de considerar que alguns poderão pensar isso.

Contudo, é preciso dizer que ele tem, sim, o seu próprio tempo. Um tempo que fica suspenso no ar. Um paralelo com o tempo das protagonistas do filme, que também fica suspenso durante suas buscas. Isso porque as irmãs Penélope (Luciana Paes) e Joana (Thati Lopes) procuram por algo durante os 100 minutos de filme. A primeira está atrás da melhor cachaça que já se teve notícias, de nome “Saideira”. Jô (como gosta de ser chamada), no entanto, não descansará até conhecer mais sobre o passado de sua avó. Por isso, as duas colocam suas vidas em suspenso enquanto correm atrás de resolver esses dois mistérios. Fazendo, assim, com que o tempo do filme espelhe o tempo da narrativa. Ou seja, o tempo real espelha o tempo fictício.

Enredo

Apesar de irmãs, quando o longa se inicia Penélope e Joana não se viam há muitos anos. Com personalidades bastante diferentes, Penélope é uma cachaçóloga que mora em São Paulo enquanto Joana mora em Paraty, cidade onde as duas cresceram. Jô é amável, carinhosa, sensível, impulsiva. Penélope, a mais velha, é séria, controladora, fria. As duas se reencontram no velório do avô, interpretado por Tonico Pereira, um homem que ama a sua cachacinha e vive de enganar turistas, vendendo garapa de cana como se fosse a melhor bebida do mundo.

Esse enredo de “irmãs com características opostas que se unem com um objetivo em comum” está longe de ser original. Mas o fato do santo graal ser uma cachaça torna a história bastante brasileira. Sem contar também que o visual de Saideira, com o cenário das cidades interioranas de São Paulo e Minas Gerais, fazem um filme delicioso de assistir, um deleito pros olhos. Duvida? Então dá uma olhada:

Sintonia

O mais legal do filme é, sem dúvida, o entrosamento entre Luciana Paes e Thati Lopes. As duas deixam claro as grandes atrizes que são e apresentam uma química muito grande entre si. É sempre interessante assistir Luciana em papéis com menos humor. Apesar de Penélope ter, sim, cenas engraçadas e um humor mais contido, não é uma personagem abertamente engraçada e solar. E Luciana, como sempre, acerta muito bem o tom e consegue mostrar graça e fazer o público se divertir mesmo assim. Sua conexão com Thati deixa a produção gostosa de assistir. O filme peca em ter algumas cenas desnecessárias e que não ajudam a desenvolver tanto a história. Se tivessem focado mais ainda na relação entre as irmãs seria mais interessante.

Não é um roteiro impecável e extraordinário. Tem soluções simples e bastante previsíveis. Mas serve ao seu propósito: entreter e fazer o espectador esquecer um pouco da própria vida e de seus problemas por algum tempo.

Ficha Técnica

SAIDEIRA

Brasil | 2023 | 100 minutos | Comédia

Direção: Pedro Arantes e Júlio Taubkin

Roteiro: Arthur Warren e Júlio Taubkin

Elenco: Thati Lopes, Luciana Paes, Tonico Pereira, Matheus Abreu, Jackson Antunes, Suely Franco e Rogério Fróes

Produção: Glaz Entretenimento

Co-Produção: Massa Real Filmes

Distribuição: Elo Studios

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Tags:cachaçaCinemacinema brasileirocinema nacionalparatySaideirathati lopes
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PorLivia Brazil
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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