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Cultura

Urban ou Progressive R&B? | Racismo no Grammy

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Grammy e suas mudanças. Urban.

O Grammy recentemente fez uma mudança na categoria “Urban” para “Progressive R&B”. Essa mudança se deu após no ultimo Grammy, o vencedor do Best Rap Album, Tyler The Creator disse em entrevista que o termo era uma forma “politicamente correta de dizer N-World” que seria algo como segregar a cultura negra. Perguntou também por que não o chamam para competir na categoria Pop.

Na contramão, Billie Eilish afirmou que “Se eu não fosse branca, estaria na categoria Rap”.

Essas são alguns dos problemas que o Grammy vem enfrentando e tentando se adequar. Agora pensando como musicalmente a mudança não afeta, mas como pode ser um paradoxo.  Temos uma gama maior de artistas, dos mais variados estilos e realmente fica cada vez mais difícil colocá-los em “caixinhas”, como se pertencessem aquele estilo específico. Estilos como rock, eletrônico e hip hop, tem subdivisões e estilos “internos”. Por exemplo, no rock: punk rock, hard rock, metal, hardcore, grunge e assim vai. Ainda por cima, no eletrônico temos: eletro, house, lounge, minimal, psy & trance e outros. Hip Hop (hip hop é uma cultura inteira, mas vamos colocar aqui apenas como os estilos musicais dentro) temos: rap, trap, R&B, gansgta rap e outros.

Post Malone

A ideia de tirar o termo “Urban” e modificar para “R&B Progressivo” me soa como trocar seis por meia dúzia, exatamente pela divisão que será basicamente a mesma, mas isso apresenta um problema maior… Como iremos dividir os artistas hoje, se seriam cada vez mais divididos em suas sub-divisões, ou se temos que encaixar em categorias maiores. Além disso, temos as controvérsias com os próprios artistas, como viram Billie se consideraria mais para urban e rap. Aliás, não faz muito tempo que Post Malone não se considerava rap e disse: “eu faço rap, mas não sou um rapper”, em 2015.

Inclusive, ele ganhou o Rap/Hip hop AMA em 2019. Acompanhando o conteúdo dele, não acho que ele modificou muito de 2015 para cá, mas isso mostra que é confuso para o artista, para a indústria e para o público. Vejo também a movimentação entre dançarinos para não usarem mais o termo Urban por poder soar pejorativo, entre os maiores coreógrafos do mundo como Keone Madrid, Bam Martin, Anthony Lee e outros. Recomendo o Podcast Pé na orelha – com Tati Sanches e Henrique Bianchini com um episódio dedicado as primeiras considerações sobre o tema.

Enfim, vamos aguardar os próximos capítulos de uma novela que está apenas começando.

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Cultura

Mulheres. Somos assim! O Musical | Espetáculo tem entrada gratuita

Musical ganha apresentação no Galpão da Seropec com entrada gratuita

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mulheres somos assim musical

Com coreografia e direção do artista e bailarino Ronaldo Damas, espetáculo retrata o universo feminino

No dia 29 de março, quarta-feira, às 17h, o Musical Mulheres. Somos assim! ganha apresentação no Galpão da Seropec, em Santa Sofia, Seropédica. A inspiração do espetáculo é na MPB e tem entrada gratuita, com limitação de vagas.

Dirigido e coreografado pelo bailarino Ronaldo Damas, o musical conta com bailarinas do Projeto Dança Fazendo Mudanças, gerido pelo próprio Ronaldo. Para ele, mirar no universo feminino é fortalecer lutas e desafios das mulheres pelo direito igualitário de exercerem o melhor de suas habilidades.

Afinal, para saber como assistir, entre em contato com (22) 98751-7318.

Serviço:

Musical Mulheres. Somos assim!

Dia: 29 de março – quarta-feira

Horário: às 17h

Entrada: gratuita

Local: Centro de Distribuição Seropec

Endereço: Rua C – QD 7 LT 1 Loteamento Vivendas da Flórida Boa Esperança, Seropédica.

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