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Música

Nação Zumbi no Circo Voador: união da intensidade do som com a consciência do discurso

Por
Cadu Costa
Última Atualização 15 de agosto de 2023
4 Min Leitura
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Em uma noite um tanto quanto fria no Rio de Janeiro, a Nação Zumbi conseguiu esquentar o público do Circo Voador saudoso de suas apresentações explosivas.

Sem se apresentar na Cidade Maravihosa desde 2019, a lendária banda de Recife fez um show mais poderoso que o habitual. Antes, abrindo a casa tivemos o setlist do DJ Naroca metendo o melhor da música brasileira e seus afrobeat.

Depois tivemos o cearense Mateus Fazeno Rock apresentou um som calcado no rock, no rap, no funk unindo uma curiosa sonoridade a uma performance teatral. Apesar de poucas pessoas no início, o público foi chegando e buscando entender quem era o artista.

Perfeito

Mas foi com a Nação Zumbi que o Circo Voador ficou pequeno. Na primeira música, “Defeito Perfeito” tinha gente do lado de fora ainda e nunca se viu tanta gente cantando tantas músicas ao mesmo tempo.

Em “Novas Auroras”, o público já estava entregue e a catarse seguiu com “Quilombo Groove”. Mas foi com a sequência “Um Passeio no Mundo Livre”, “Inferno”, “Meu Maracatu pesa Uma tonelada” e “Manguetown” que a casa veio abaixo e quem não estava na roda, entrou mesmo sem querer.

https://www.instagram.com/p/Cv8z5AHuSr9/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Uma pausa para a balada “Um Sonho”, umas das músicas mais bonitas já feitas pelos pernambucanos e volta a porrada na orelha com “Quando a Maré Encher”.

Conexão Nação

Porém, começando a desenhar o fim do show, tivemos o peso do discurso de “O Cidadão do Mundo” e “Banditismo por uma Questão de Classe” envoltos em uma versão maravilhosa de “Samba Makossa”.

Aliás, é importante ressaltar como a banda vem passando por uma reformulação mas que todos ainda sentem a força das palavras de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação após o falecimento de Chico Science em 1997. Mas é possível sentir a falta do guitarrista fundador Lúcio Maia, cortado da banda sem nenhuma explicação ou comunicado aos jornalistas. Em seu lugar, entrou Neílton, do Devotos, e o som da banda parece ter ganho mais peso.

De negativo, apenas o som externo que parecia mais baixo ou sem a intensidade que a Nação Zumbi imprime aos ouvidos principalmente por conta do seu trabalho de percussão e tambores, que contou com a participação de Alexandre Garnizé, dos Tambores de Olokun.

Por fim, um final digno e robusto com “A Praieira”, “Maracatu Atômico”, “A Cidade” e “Da lama ao Caos” para entregar aos cariocas, a sensação de que a Nação Zumbi nunca esteve tão conectada ao seus fiéis plebeus.

Setlist – Nação Zumbi:

1 – Defeito Perfeito

2 – Foi de Amor

3 – Bossa Nostra

4 – Novas Auroras

5 – Quilombo Groove

6 – Um Passeio no Mundo Livre

7 – Inferno

8 – Meu Maracatu pesa Uma tonelada

9 – Manguetown

10 – Um Sonho

11 – Quando a Maré Encher

12 – A Melhor Hora da Praia

13 – O cidadão do Mundo

14 – Samba Makossa

15 – Banditismo por uma Questão de Classe

16 – Jornal da Morte (Uma edição extra) (Cover de Roberto Silva)

17- A Praieira

18 – Maracatu Atômico (Cover de Jorge Mautner)

19 – A Cidade

20 – Da lama ao Caos

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Tags:Como e o show da nacao zumbiNacao zumbi showSetlist nacao zumbi
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PorCadu Costa
Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
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