Em um dia ensolarado de março, as ruas de Botafogo estavam agitadas com uma atmosfera cultural única. O Estação Net, conhecido por sua programação diversificada, era o destino escolhido para uma tarde de imersão cinematográfica.
Ao adentrar o cinema, fui recepcionada pelo ambiente acolhedor e pela expectativa palpável que pairava no ar. A mostra dedicada ao renomado cineasta russo Andrei Tarkovsky prometia uma jornada visual e emocional incomparável.
Enquanto aguardava o início da sessão, pude observar a diversidade do público presente. Jovens entusiasmados, casais apaixonados e pessoas maduras com olhares nostálgicos se misturavam nas poltronas, unidos pelo interesse genuíno na obra do mestre do cinema.
Envolvente
A luzes se apagaram, dando lugar à tela iluminada que transportou a todos para universos paralelos, carregados de simbolismo e emoção. O filme “Stalker” envolveu a plateia em um silêncio reverente, apenas quebrado pelas emoções à flor da pele manifestadas em suspiros e olhares vidrados.
Ao final da projeção, os aplausos calorosos ecoaram pela sala escura, preenchendo o espaço com gratidão e reconhecimento. Era evidente que a genialidade de Tarkovsky havia tocado corações de diferentes idades e vivências, unindo almas em uma experiência cinematográfica transformadora.
Saí do cinema com a certeza de que a arte verdadeira é capaz de transcender barreiras temporais e geracionais, conectando pessoas através das emoções mais profundas e universais. E ali, naquele dia especial em Botafogo, pude sentir o poder transformador do cinema e da expressão artística em sua forma mais pura e inspiradora.
POR FIM, depois do Stalker, LEIA MAIS:
Ghostbusters Mais Além | O retorno dos Caça-Fantasmas em grande estilo
‘Morte, vida e sorte’ é homenagem ao artista independente | Crítica
Sydney Sweeney domina bilheterias brasileiras com ‘Madame Teia’ e ‘Todos Menos Você’