Cultura
Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena | Monólogo realiza temporada relâmpago
Publicado
10 meses atrásem
Por
Redação
Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena começou com a autora e atriz Rita Fischer presa num apartamento que não era o seu durante a pandemia. Então iniciou a produção de vídeos para o Instagram, compartilhando sua experiência no confinamento.
Em seguida, os registros em vídeos postados nas redes sociais tiveram uma ótima repercussão – alguns chegando a atingir 500 mil visualizações – o que fez com que Rita tivesse a ideia de levá-los para o palco. E assim surgiu o espetáculo dirigido por Thiago Bomilcar Braga, o qual, a partir de 1º de fevereiro, às 20h, realiza curtíssima temporada no Teatro Café Pequeno, no Leblon, onde ficará em cartaz às quartas e quintas-feiras, sempre às 20h.
Mais do que falar da situação pandêmica, o espetáculo apresenta a cabeça fervilhante de uma autora mulher confinada em casa e todos os desdobramentos que vem a partir disso. Como passar tantos dias encarando a si mesma? Como sobreviver a um auto aprisionamento?
Pandora
Depois de se apresentar na edição online do Fair Saturday Festival Internacional de Lisboa (foi o segundo espetáculo mais visto de todo o evento), e uma curta, mas muito bem-sucedida temporada carioca, com casa cheia todos os dias e cinco críticas que ressaltam a qualidade da montagem, Rita Fischer abre novamente sua caixa preta de Pandora e nos presenteia com um espetáculo divertido, atual e extremamente sensível.
De situações cômicas, como o flerte com o vizinho pela janela ou suas novas manias para passar o tempo, até momentos reflexivos, como a solidão de passar enclausurada um aniversário.
“Fiz isso para não enlouquecer de vez com a situação, que já fez minhas neuroses e TOC’s aumentarem substancialmente. O humor, quando bem empregado, pode e deve ser um grande agente transformador. Infelizmente não dá para a gente burlar o momento atual que estamos vivendo, mas podemos ressignificá-lo. E é exatamente isso que a peça propõe”, conclui Rita Fischer, que recebeu o Prêmio Shell (2012) na Categoria Especial pela Ocupação da Companhia Alfandega 88 no Teatro Serrador e circulou pelo Brasil com a peça “Online”, dividindo a cena com Paulo Gustavo.
SERVIÇO:
“COMO SOBREVIVI A MIM MESMA NESTA QUARENTENA”
Apresentações: 1º, 02, 08, 09 e 15 de fevereiro
Dias da Semana: 4ª e 5ª feiras
Horário: 20h
Ingressos: R$ 50 (inteira) R$ 25 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/como-sobrevivi-a-mim-mesma-nesta-quarentena/1843409?_gl=1*g7h2ls*_ga*MTY2NzczOTkxNC4xNjczNDg2NDgy*_ga_KXH10SQTZF*MTY3Mzg3NjQ1MC40LjEuMTY3Mzg3NjUxNC4wLjAuMA
Venda na bilheteria do teatro nos dias de apresentações
Onde: Teatro Municipal Café Pequeno
Endereço: Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon – RJ
Telefone: (21) 3085-0662
Capacidade: 90 lugares
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos
Por último, leia mais em:
ID:Rio Festival | Segunda edição chega com shows gratuitos e desfiles (viventeandante.com)
Crítica | ‘TAR’ é denso, atemporal e contemporâneo
Você pode gostar
Criação na quarentena | 5 macetes para ter ideias durante o confinamento
Não é dinheiro, Doutor
A função social do audiovisual | Filme brasileiro ‘COmbatentes pela VIDa’ ganha prêmio internacional
O Riso e a Peste | Conheça o CorongaNews
MAHMUNDI | Cantora passeia entre o Mundo Novo e a rádio FM
Aproveite a quarentena para ver ‘Solaris’ e ‘Persona’ | Saiba mais

“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.
A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.
Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.
Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta
Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.
Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.
Serviço
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.
Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.
Informações: 21 3261-2550
Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.
Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro
Capacidade de público: 141 pessoas
Classificação: 10 anos
Duração: 75 minutos
Drama bem humorado
Cultura


Crítica: O Cachorro que se Recusou a Morrer
“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências...


‘Vozes da Diversidade’ tem música, exposição, e mais, no Metrô Rio
Tudo gratuito! Apresentações de MPB, Funk e Pop a partir das 18h


Conexão Coreia aterrisa na Tijuca com a cultura Hallyu
No coração do Rio de Janeiro, o mais recente capítulo da onda Hallyu está prestes a tomar forma com o...


Ovárias: Evento celebra o protagonismo feminino
A potência artística está em destaque na 6ª edição da “Ocupação Ovárias”, um evento de ocupação feminina artística-cultural que proporciona...
Crítica


‘O país da pornochanchada’ entra em cartaz nesta quinta-feira
O filme terá exibição no Estação Net Botafogo, às 21h30.


‘Não Tem Volta’ é uma comédia de ação inusitada
Em um turbilhão emocional após perder seu grande amor, Henrique (Rafael Infante) decide encerrar seu sofrimento de uma maneira bem...


Crítica: Filme ‘Wonka’ surpreende positivamente e ganha suítes temáticas nos EUA
Willy Wonka está de volta, e muito bem


Crítica: Transo
Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa...
Séries


Irmãos Sun: Nova série da Netflix com Michelle Yeoh chega em janeiro, veja o trailer!
Altas expectativas. A estreia da nova série original da Netflix, “Irmãos Sun”, será no dia 4 de janeiro de 2024....


Série mergulha na trajetória do sociólogo Herbert de Souza
Produção Original Globoplay de oito episódios reúne grande elenco e estreia em 1º de dezembro.


Angélica estreia novo programa que traz conversas potentes
A série comemora seus 50 anos e recebe convidadas famosas.


Crítica: ‘Rio Connection’ é uma viagem ao mundo do crime nos anos 1970
“Rio Connection” é uma série que se passa nos anos 1970 que mostra uma rede de tráfico de heroína que...
Literatura


Nova edição do livro-agenda ‘Orixás 2024’ já está disponível para reserva e revela previsões
Agenda traz previsões para todos os dias do ano


CCXP 23: Gigantesco evento completa 10 anos com toque carioca, confira as dicas!
A gigantesca CCXP completa seu décimo ano com um elenco repleto de estrelas, consolidando ainda mais seu papel de destaque...


Casa Poéticas Negras foi o grande destaque da FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty
Entrar na pequena cidade histórica de Paraty, já conhecida por suas ruas de paralelepípedos e arquitetura colonial, foi como ser...


A conexão entre a coloração pessoal e a Psique Humana: FLIP 2023, Casa Enjoei e Jô Souza
Em um mundo que exige constantemente conforto e auto expressão, a coloração pessoal emerge como uma ferramenta fascinante e poderosa...
Música


Confira a programação de Dezembro no Circo Voador
De hardcore a samba, vai rolar de tudo no palco do Circo Voador em dezembro!


Zum do Rio: Banda Gente faz show no Sesc São Gonçalo ao lado do rapper Nyl MC
A Banda Gente, um dos novos nomes no cenário do rock carioca e originária da Baixada Fluminense, encerra a turnê...


Band On The Run: Vem aí edição especial do clássico de Paul McCartney & Wings
Edição expandida do 50º aniversário do álbum "Band on the Run" de Paul McCartney & Wings tem previsão de lançamento...
Bambas do samba: Geraldo Pereira
Em ocasião do Dia Nacional do Samba lembramos a figura de Geraldo Pereira ”Geraldo Pereira, vara madura que não cai,...
Tendências
- Crítica2 meses atrás
Crítica: ‘Codex 632’ chega na Globoplay com mistérios e ponte entre RJ e Portugal
- Crítica2 meses atrás
Série ‘Fim’, do Globoplay, é engraçada e provocadora ao mesmo tempo
- Cinema1 mês atrás
Crítica: ‘Nina: A Heroína dos Sete Mares’ encanta com mescla de aventura e mitologia grega
- Cinema2 meses atrás
Crítica | ‘Até que a música pare’ tem a força das relações humanas, por Carlos Maia
- Espetáculos2 meses atrás
Juliette anima o público do Circo Voador com show de “Ciclone”
- Crítica2 meses atrás
Saiba tudo sobre ‘De Férias Com o Ex Caribe: Salseiro Vip’
- Crítica2 semanas atrás
Crítica: ‘Rio Connection’ é uma viagem ao mundo do crime nos anos 1970
- Cultura1 mês atrás
Confira os destaques de novembro no CCBB RJ: Tesouros Ancestrais do Peru