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ID:Rio Festival | Segunda edição chega com shows gratuitos e desfiles

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Festival ID Rio Credito Divulgação

Criado em 2021, por Helena Silveira e Claudio Silveira, responsáveis pelo tradicional DFB Festival (CE), o ID:Rio tem como missão atuar diretamente em prol do impulsionamento da energia criativa do trade da moda do estado do Rio de Janeiro. Entre as novidades de sua segunda edição, a maior é a ampliação de sua programação, 100% gratuita, que antes era baseada em Niterói e agora chega à capital do Estado.

A segunda edição do Festival distribuirá sua programação entre Niterói e Rio de Janeiro, reunindo shows, desfiles, jornada de conhecimento, exposição, podcasts e feira de design, moda autoral e gastronomia.

Entre os dias 26 e 29 de janeiro, o lineup do ID:Rio terá como epicentro, equipamentos em Niterói, com atividades no Espaço Cantareira, na Praça Zumbi dos Palmares e no complexo de cinemas Reserva Cultural Niterói.

Já entre 30 de janeiro e 25 de fevereiro, o Festival cruza a ponte para ocupar a Biblioteca Parque Estadual (BPE), no Centro do Rio de Janeiro, onde apresentará uma exposição colaborativa, em parceria com a Enel Brasil, reunindo 10 looks confeccionados sob os preceitos do upcycling, a partir do reuso inteligente de insumos e fardamentos descartados. A sede da BPE também serve como cenário para uma série de podcasts semanais, que serão divulgados durante todo o mês de fevereiro, acompanhando a exposição e abordando temas ligados a sustentabilidade, empreendedorismo e inovação.

Multidisciplinar e 100% gratuito, o ID:Rio é voltado para profissionais de toda a cadeia produtiva da moda, novos empreendedores e alunos de estilismo, moda, design, administração, marketing e áreas afins.

Shows e desfiles

Além de shows diários grátis no Espaço Cantareira, com grandes nomes da música do Rio, como Fernanda Abreu, Melim, Fernando Rosa e outros, o Festival apresenta desfiles exclusivos, reunindo marcas de diferentes polos confeccionistas do Estado do Rio de Janeiro, que vão do beachwear ao fitness, do jeans ao upcycling.

A retirada dos convites gratuitos para os shows será feita mediante inscrições via Sympla, com posto de distribuição no Shopping Plaza, em Niterói. O acesso ao evento é recomendado para jovens a partir de 16 anos. Menores podem comparecer, desde que acompanhados pelo(a) responsável.

Para acessar o ID:Rio, basta apresentar o convite e entregar 1 kg de alimento não-perecível. O total arrecadado durante os 4 dias de programação, será doado integralmente ao projeto Niterói Solidária.

Na programação formativa, o Festival une forças com o Jornal O Globo e apresenta o Ela Fashion Summit, jornada de palestras e talks, realizados no complexo de cinemas do Reserva Cultural Niterói, também com inscrições gratuitas via Sympla.

Toda a programação de palestras, desfiles e shows será transmitida ao vivo no canal do ID:Rio no YouTube: youtube.com/idriofestival

ID:Street

Também de 26 a 29 de janeiro, na Praça Zumbi dos Palmares, em Niterói, o Festival sedia o ID:Street, feira de moda autoral e design, com curadoria a cargo da plataforma Carandaí25 e destaque para a Casa Enel, que reúne o trabalho de artesãos de todo o Estado do Rio de Janeiro.

O ID:Rio 22/23 conta com o apoio da Prefeitura de Niterói e do Shopping Plaza, correalização do Caderno Ela e realização da Equipe de Produção, responsável há 24 anos pelo DFB Festival, em Fortaleza/CE.

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Cultura

Exposição seleciona obras de 10 artistas negros

Edital vai remunerar artistas para repensar o Brasil a partir de ideias criadas por figuras históricas como Maria Amanda Paranaguá, André Rebouças e José do Patrocínio.

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Exposição.

A exposição “Constituinte do Brasil Possível” é uma ação cultural que propõe uma reimaginação histórica. Nela, a população negra brasileira participaria ativamente dos debates parlamentares do país desde a abolição da escravidão em 13 de maio de 1888. A mostra tem idealização da diretora e produtora executiva Mariana Luiza (“Redenção”), em colaboração com as professoras Ana Flávia Magalhães Pinto (História-UnB e Arquivo Nacional) e Thula Pires (Direito-PUC-Rio).

Por meio de um edital de convocação pública, selecionarão 10 propostas artísticas inéditas, de pessoas com idade a partir de 18 anos, autodeclaradas pretas ou pardas. Artistas de todo o Brasil, com trajetórias mais consolidadas ou estreantes, podem se inscrever. Cada artista vai receber R$4.500,00 para executar sua obra. A previsão é de exibição no Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro em outubro deste ano.

Como se inscrever

A saber, as inscrições são gratuitas por este formulário on-line até o dia 26 de junho de 2024, às 23h59. A divulgação do resultado será no dia 15 de julho de 2024, no site www.linhadecor.com e nas redes sociais do projeto.

No mesmo formulário, os interessados devem enviar um vídeo de 1 a 4 minutos. O vídeo deve responda à pergunta: “Como sua obra pode contribuir para o imaginário de um Brasil possível?”. Além disso, devem enviar um portfólio e uma proposta artística, que podem ser entregues no formato PDF ou vídeo/animação. Todos os detalhes, exigências e demais etapas estão no edital, que está disponível no site Linha de Cor.

Temática das obras

As propostas artísticas devem conter uma descrição minuciosa sobre a linguagem que o candidato pretende adotar. Entre as linguagens estão: pintura (em variados materiais), escultura, impressão 3D, gravura, fotografia, indumentária, artesanato, arte gráfica, xilogravura, poesia visual, arte postal, zine, performance, grafite, lambe-lambe, stencil, colagem, fotoperformance, artes integradas e outras não especificadas anteriormente.

“A exposição propõe um exercício de imaginação histórica para o Brasil que se firmava enquanto nação no século XIX. Convocamos artistas negros (pretos e pardos) a imaginarem projetos para o Brasil a partir de personagens negros invisibilizados pela História oficial. E se no dia seguinte a abolição da escravidão, uma nova Constituinte fosse convocada para o Brasil com a participação ativa de pessoas negras? Partimos de uma Constituinte afro-brasileira desejando inspirar fabulações históricas de todos os excluídos deste projeto de nação branco, patriarcal e eurocêntrico que se construiu e ainda está em curso no Brasil”, explica, assim, Mariana.

A exposição

O objetivo da exposição é criar um debate sobre propostas de um Brasil possível. Nele, pretos e pardos, a maioria da população, são vistos como sujeitos decisivos nos debates e encaminhamentos de projetos políticos, sociais e culturais do país. A data-chave para o projeto é o dia 14 de maio de 1888. Um dia após a abolição da escravatura, em que pessoas negras continuaram a ser marginalizadas pela sociedade.

“No 14 de maio fabulado por nosso time de historiadores, pretendemos discutir um atraso de 66 anos que separa a afirmação da independência e uma não participação equitativa da população negra e indígena na sociedade. Personagens que atuaram na sociedade civil e na política poderão se fazer presentes na Constituinte como alguém que deixou um legado. São alguns deles: Maria Amanda Paranaguá, Tia Ciata, André Rebouças, José do Patrocínio, Machado de Assis, entre outros”, explica a professora de História da UnB, Ana Flávia Magalhães Pinto.

A exposição “Constituinte do Brasil Possível” é integrante do Projeto Linha de Cor. O projeto é uma iniciativa inédita que envolve pesquisa, educação e audiovisual realizados por pessoas negras.

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