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Crítica

Tetel Di Babuya evoca bossa nova de Vinícius de Moraes e Tom Jobim em novo single

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Tetel Di Babuya em Meet Tetel

A cantora, compositora e violinista paulista Tetel Di Babuya, do selo nova-iorquino Arkadia Records, apresenta seu novo single, “Você” (ouça), canção autoral e romântica baseada musicalmente na bossa nova de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Essa é a apresentação do novo single. E será que funciona dessa forma? A resposta é sim.

A letra tem uma mensagem de amor atual, citando inclusive alguns dos novos meios de comuniação. O piano conduz de uma forma gostosa e aconchegante. É a bossa nova como o jazz brasileiro.

“A letra é sobre o que é, na minha opinião, amar de forma verdadeira. Ou seja, se permitir ser vulnerável, saber se doar sem se anular, achar que a pessoa que você tem ao lado merece a sua melhor faceta, e que pra ser feliz, eu preciso que a pessoa que eu amo esteja feliz também”, diz Tetel.

Expectativa

Os arranjos são bem contemporâneos, mas também acessam a nostalgia que a bossa nova fornece hoje em dia. A canção integra o primeiro álbum da artista, “Meet Tetel”, com onze faixas, que será lançado no dia 24 de junho de 2022.

Esse single cria expectativas para o lançamento, pois tem sabor e musicalidade. Segundo as primeiras informações, é um trabalho com influências do jazz, samba, bossa, pop e R&B.

Tetel é Bacharel em Música pela USP e Mestre em Música pela UNESP. Nasceu em Araçatuba, interior de São Paulo, e ainda criança se mudou para a capital. Aos 10 anos, iniciou seus estudos musicais, com teoria, coral, orquestra e violino, instrumento no qual se especializou e seguiu a profissão de violinista erudita.

Posteriormente, em 2018, iniciou a carreira de cantora e compositora. Sua voz e forma de cantar me remeteram a grandes cantoras de jazz e traz impressões de outros tempos, fornece uma vontade de apreciar a música, como se nada mais existisse ao redor.

Enfim, confira:

Serviço:

SHOWS DA TETEL EM SÃO PAULO

11 de junho de 2022 – Miles Wine Bar (link)

5 de julho de 2022 – All Of Jazz (link)

“Você”, outros seis singles e um álbum fazem parte de sua atual discografia, que está disponível nas plataformas de streaming (ouça aqui).

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Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

Cinema

Crítica | ‘John Wick 4: Baba Yaga’ é um épico de ação

A aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele derrotar a Alta Cúpula

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john wick 4

John Wick 4 traz novamente Keanu Reeves como um matador incomparável

O novo filme do assassino John Wick é apontado como o melhor da franquia. Mas por que? A princípio, o elenco cresce com atores como Donnie Yen (O Grande Mestre), Hiroyuki Sanada (Mortal Kombat), Shamier Anderson (Passageiro Acidental) e Bill Skarsgard (IT: A Coisa). Além disso, Aimée Kwan como Mia encanta com beleza e ferocidade. São ótimas aquisições e até abrem espaço para o futuro. Todos atuam com eficiência e tem carisma.

Na sinopse ofical, a aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele finalmente derrotar a Alta Cúpula. Mas, antes que possa ganhar a liberdade, deve enfrentar um novo e cruel inimigo com alianças em todo o mundo e capaz de transformar amigos em inimigos.

Com a direção de Chad Stahelski, o filme é o mais longo da franquia com 2h49, mas nem parece. Passa rápido, pois é extremamente frenético. John parece um super-herói invencível e imortal. Seu terno é uma armadura potente, inacreditável. Contudo, não é um filme sobre credulidade e sim sobre ação desenfreada. A base é tiro, porrada e bomba, mas com espaço para planos bastante criativos, uma cenografia impressionante. A direção de arte merece os parabéns, bem como a cinematografia de Dan Laustsen e seus jogos de cores. As cenas no Japão, a sequência entre obras de arte orientais, e os tiroteios em Paris são criativos e a direção de Chad Stahelski não deixa o ritmo cair.

O melhor John Wick

Como já citei, John Wick 4: Baba Yaga está sendo visto como o melhor da franquia. Não posso dizer algo sobre isso pois não vi os anteriores, talvez somente cenas aleatórias. Sou daqueles que acha que um filme deve funcionar sozinho, mesmo sendo uma sequência e que você não tenha visto nenhum dos outros. Dessa forma, afirmo que esse funciona. Não senti falta de ter assistido o que aconteceu antes e não precisei disso para entender o que ocorria ali. Ou seja, mais um ponto para o longa. Pude me divertir e aproveitar aquele entretenimento sem preocupações. E é para isso que o filme serve. É exatamente o que busca entregar, e consegue.

Em verdade, talvez esse seja um dos melhores filmes de ação que vi nos últimos tempos. Há cenas belíssimas e divertidas. No clímax, a longa cena da escada até Sacre Couer no terceiro ato apresenta boas coreografias e comicidade na subida até o inferno. O diretor conduz muitas vezes como um videogame, escolhendo ângulos que nos colocam dentro daquela zona de guerra.

Afinal, John Wick 4: Baba Yaga chega aos cinemas em 23 de março.

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