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Crítica

The Purge | A temporada 2 vai além do dia da purificação

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The Purge, temporada 2, saiba mais

The Purge vem com uma segunda temporada que mostra muito mais o que acontece durante o ano do que propriamente o dia da purificação. A princípio, algo que achei muito interessante, pois mostra tanto pessoas traumatizadas com o que viram e/ou tiveram que fazer,  quanto erros que podem ser fatais pela lei rígida. Aliás, mostram como principalmente as pessoas aguardam muito o dia, mas vivem fazendo coisas que em um mundo “normal” não fariam jamais.

Acredito que em momentos de traumas e choques de realidade muito fortes,  de situações completamente atípicas, acabamos tirando de si nossos extintos mais primários. Ou seja, aqueles que nos assemelham aos animais. Isso nos faz refletir o quanto essa serie pode nos deixar ao mesmo tempo intrigados e enojados com atitudes. Ao mesmo tempo, no gera uma mistura muito grande de sentimentos perante a sociedade como um todo e como ela reage a quem quer ir contra a mesma.

Provas

É preciso saber que quanto mais somos postos a provas de perigo, mais o nosso instinto animal pode ser aflorado. Sendo que, em uma sociedade civilizada, não podemos aceitar que as coisas fujam do controle dessa forma. Esse é o grande dilema entre os personagens: ir ou não purificar; colocar um preço no homem que a “sociedade” não quer por perto; e outras coisas do tipo. 

Temos uma segunda temporada bem amarrada, com uma história empolgante e que te prende – terminei em dois dias – e que é muito atual para nós agora. Sua ação é bem feita e pontual. Além disso, seu terror psicológico cria muita tensão, com um bom ritmo. Ainda mostra uma ligação interessante com os filmes, principalmente com uma certa máscara de “Deus”.

Recomendo fortemente que vejam, e que, de preferência, façam maratona. Enfim, infelizmente a série foi cancelada após essa segunda temporada, mas, aproveitem, pois dia 23 de junho temos o lançamento de ‘A Primeira Noite de Crime’ na Amazon!

E que Deus esteja com vocês.

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Cinema

Crítica | ‘John Wick 4: Baba Yaga’ é um épico de ação

A aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele derrotar a Alta Cúpula

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john wick 4

John Wick 4 traz novamente Keanu Reeves como um matador incomparável

O novo filme do assassino John Wick é apontado como o melhor da franquia. Mas por que? A princípio, o elenco cresce com atores como Donnie Yen (O Grande Mestre), Hiroyuki Sanada (Mortal Kombat), Shamier Anderson (Passageiro Acidental) e Bill Skarsgard (IT: A Coisa). Além disso, Aimée Kwan como Mia encanta com beleza e ferocidade. São ótimas aquisições e até abrem espaço para o futuro. Todos atuam com eficiência e tem carisma.

Na sinopse ofical, a aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele finalmente derrotar a Alta Cúpula. Mas, antes que possa ganhar a liberdade, deve enfrentar um novo e cruel inimigo com alianças em todo o mundo e capaz de transformar amigos em inimigos.

Com a direção de Chad Stahelski, o filme é o mais longo da franquia com 2h49, mas nem parece. Passa rápido, pois é extremamente frenético. John parece um super-herói invencível e imortal. Seu terno é uma armadura potente, inacreditável. Contudo, não é um filme sobre credulidade e sim sobre ação desenfreada. A base é tiro, porrada e bomba, mas com espaço para planos bastante criativos, uma cenografia impressionante. A direção de arte merece os parabéns, bem como a cinematografia de Dan Laustsen e seus jogos de cores. As cenas no Japão, a sequência entre obras de arte orientais, e os tiroteios em Paris são criativos e a direção de Chad Stahelski não deixa o ritmo cair.

O melhor John Wick

Como já citei, John Wick 4: Baba Yaga está sendo visto como o melhor da franquia. Não posso dizer algo sobre isso pois não vi os anteriores, talvez somente cenas aleatórias. Sou daqueles que acha que um filme deve funcionar sozinho, mesmo sendo uma sequência e que você não tenha visto nenhum dos outros. Dessa forma, afirmo que esse funciona. Não senti falta de ter assistido o que aconteceu antes e não precisei disso para entender o que ocorria ali. Ou seja, mais um ponto para o longa. Pude me divertir e aproveitar aquele entretenimento sem preocupações. E é para isso que o filme serve. É exatamente o que busca entregar, e consegue.

Em verdade, talvez esse seja um dos melhores filmes de ação que vi nos últimos tempos. Há cenas belíssimas e divertidas. No clímax, a longa cena da escada até Sacre Couer no terceiro ato apresenta boas coreografias e comicidade na subida até o inferno. O diretor conduz muitas vezes como um videogame, escolhendo ângulos que nos colocam dentro daquela zona de guerra.

Afinal, John Wick 4: Baba Yaga chega aos cinemas em 23 de março.

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