Conecte-se conosco

Cinema

‘Totally Killer’, mescla de slasher com comédia, chega na Prime Video em outubro

Filme volta aos anos 80 através dos olhos de Jamie (Kiernan Shipka)

Publicado

em

totally killer prime video

Vem gerando expectativas o filme slasher com toques de comédia, “Totally Killer”, colaboração entre o Prime Video e a Blumhouse Television. A partir de 6 de outubro, os espectadores poderão voltar aos anos 80, mergulhando em uma narrativa através dos olhos de Jamie, (Kiernan Shipka).

O filme estará disponível globalmente exclusivamente no Prime Video. A trama de “Totally Killer” transcorre trinta e cinco anos após os aterradores assassinatos de três adolescentes atribuídos ao infame “Sweet Sixteen Killer”. Na noite de Halloween, o assassino mascarado ressurge em busca de uma quarta vítima. Jamie, uma jovem de dezessete anos, é levada a um confronto aterrorizante com o psicopata, resultando em uma fuga desesperada. Porém, em um virar surpreendente dos acontecimentos, ela acidentalmente viaja no tempo, retornando ao ano de 1987, época dos crimes originais.

Dessa forma, diante da cultura peculiar dos anos 80, Jamie se vê obrigada a adaptar-se à era e une forças com sua própria mãe adolescente, interpretada por Olivia Holt. Juntas, elas embarcam em uma missão para deter o assassino de uma vez por todas, antes que o tecido do tempo as aprisione permanentemente no passado.

A saber, a direção de “Totally Killer” é de Nahnatchka Khan, enquanto o roteiro é fruto da colaboração entre David Matalon, Sasha Perl-Raver e Jen D’Angelo. O filme tem produção de Jason Blum, Adam Hendricks e Greg Gilreath. O elenco inclui, além de Kiernan Shipka e Olivia Holt, talentos como Charlie Gillespie, Lochlyn Munro, Troy Leigh-Anne Johnson, Liana Liberato, Kelcey Mawema, Stephi Chin-Salvo, Anna Diaz, Ella Choi, Jeremy Monn-Djasgnar, Nathaniel Appiah, Jonathan Potts, Randall Park e Julie Bowen.

Por fim, além de “Totally Killer”, leia mais:

O Lado Bom da Vida | Resenha

Resenha | ‘Ed Gein’, graphic novel da Darkside Books fascina e perturba

Surpreendende sucesso de bilheteria nos EUA, ‘Som da Liberdade’ ganha data de estreia no Brasil

Cinema

Crítica | ‘O desafio de Marguerite’ mostra a potência da mulher

Filme estreia em 07 de dezembro no Brasil.

Publicado

em

O desafio de Marguerite.

O desafio de Marguerite foi destaque na primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Biarritz. Além disso, foi apresentado na Sessão Especial do Festival de Cannes de 2023, onde venceu o prêmio do júri técnico CST Young Film Technician Award, pela direção de arte assinada por Anne-Sophie Delseries. O longa de Anna Novion estreia no Brasil no dia 07 de dezembro, com distribuição da Synapse Distribution.

O filme conta a história de Marguerite Hoffmann, uma estudante de 25 anos que está prestes a apresentar sua tese de doutorado. Mas, quando um erro técnico acaba com sua teoria, ela decide sair da universidade e aplicar o que aprendeu na vida real. A personagem foi inspirada em uma experiência pessoal da diretora e na trajetória de Ariane Mézard, uma das grandes matemáticas francesas da atualidade. “Ela foi a primeira pessoa que conversou comigo sobre matemática de uma forma artística e imaginativa, o que me interessa muito como cineasta”, diz Anna Novion.

A diretora conta também que, quando tinha cerca de 20 anos, ficou doente e precisou se afastar do convívio social por seis meses. Ao retornar, sentiu uma lacuna entre ela e as pessoas da mesma idade, como se não pertencessem ao mesmo lugar. Essa experiência de desconexão com o mundo e com as outras pessoas, aliada aos ensinamentos de Ariane, tornaram O Desafio de Marguerite possível de acontecer.

Para exemplificar, fique com o trailer:

Originalidade

O ponto alto do filme é, sem dúvida, sua temática diferenciada. A diretora se utiliza da matemática e do fato de Marguerite não ter outra vivência senão o estudo da ciência para mostrar como as pessoas arranjam artifícios dos mais variados para esconder suas fragilidades e se esconderem do mundo. É uma forma bastante criativa de tratar do assunto, principalmente por ser uma mulher. Temos muitos filmes retratando cientistas e estudiosos de áreas das Exatas homens, porém poucos que mostram mulheres cientistas.

O motivo disso aparece em O desafio de Marguerite e está no fato de se relacionar sempre mulheres a sentimentos e associar isso a algo negativo. Como o orientador de Marguerite diz, “matemáticos não podem ter sentimentos”, e a sociedade acredita que só mulheres os têm. E , além disso, que essa característica as resume. O filme mostra que não. E que é possível utilizar esses sentimentos ditos negativos no mundo científico para benefício próprio. E, também, como a mulher é desvalorizada no mundo acadêmico, principalmente em um tão masculino como o da matemática.

O desafio de Marguerite
Imagem: Divulgação.

É muito original, também, a forma como os conflitos de Marguerite são resolvidos. Os caminhos que ela vai tomando a partir de sua saída da universidade. É um roteiro que não segue o óbvio. Ele te surpreende a cada passo tomado, e isso é muito surpreendente. Principalmente em um mundo tomado de obras audiovisuais previsíveis.

Ritmo diferente

Contudo, exatamente por não ser uma produção genérica e mais do mesmo, há um burilamento no roteiro, ele tem um ritmo diferente do que se vê por aí hoje em dia. Portanto, o espectador acostumado a um ritmo mais acelerado vai estranhar. Pode, inclusive, achar um pouco chato. É um filme cheio de silêncios, principalmente por causa da natureza contida de Marguerite. Ele te obriga a observar o tempo inteiro, assim como precisa fazer um matemático tentando provar uma hipótese. Isso não significa que é um filme chato ou lento demais. Por causa do ritmo, você entra aos poucos na vida e na cabeça de Marguerite, e esse tempo ajuda a compreender melhor a personagem.

Ella Rumpf brilha no papel de Marguerite, essa mulher que faz de tudo para se esconder do mundo e das pessoas. E que só sabe enxergar seu potencial no mundo acadêmico, mas não tem ideia de como enfrentar o mundo real. É bonito de ver como a atriz se entregou ao papel e a forma como ela retrata a personagens aos poucos se entregando e entendendo como o mundo funciona fora dos portões da universidade.

“Quando conheci Ella Rumpf, conversamos muito e eu simplesmente soube. Tive a sensação de que poderia haver uma conexão fascinante entre Ella e a personagem, e que daria à luz uma encantadora Marguerite. Ela exalava uma intensidade e um comprometimento que eu queria filmar”, disse Anna Novion.

É um filme encantador, que mostra a potência da mulher. Em qualquer área que escolha viver.

Anna Novion.
A diretora Anna Novion.

Ficha técnica

O DESAFIO DE MARGUERITE

Le Théorème de Marguerite | 2023 | França | 1h52 | Drama

Direção: Anna Novion

Roteiro: Anna Novion e Mathieu Robin

Elenco:  Ella Rumpf, Jean-Pierre Darroussin, Clotilde Courau

Produção: TS Productions

Distribuição: Synapse Distribution

Por fim, leia mais:

Softie | Filme delicado para mostrar as descobertas de uma criança

Crítica | ‘Pedágio’ tem atuações e direção impecáveis

Crítica ‘Tia Virgínia’ | Treta familiar em um filme excelente

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências