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Cinema

Três filmes pra assistir no Festival de Cinema Italiano

O Festival ocorre do dia 08 de novembro a 09 de dezembro.

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A última vez que fomos crianças

O Festival de Cinema Italiano está em sua 18ª edição. Seu objetivo é divulgar e celebrar a cinematografia italiana. Com uma seleção de filmes inéditos dirigidos por alguns dos mais renomados cineastas italianos contemporâneos, com grandes produções e atuações, o festival também apresenta nomes novos na direção e produções independentes.

Presente em 16 estados brasileiros (você pode conferir quais no site do festival), os filmes também estão disponíveis online. É só escolher, no site, a produção que quer assistir e clicar em “Assista ao filme grátis”. Pronto! Simples assim.

Hoje darei três sugestões de filmes, cada um de um gênero diferente, que estão na programação do Festival de Cinema Italiano.

Ainda temos o amanhã (C’è ancora domani)

Sinopse: Em uma Roma pós-guerra dos anos 40, dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, vive Delia, uma mulher dedicada ao marido Ivano e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa. A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella, que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. No entanto, a chegada de uma carta misteriosa dá a Delia a coragem para questionar seu destino e de sua família e, talvez, encontrar sua própria liberdade.

Ainda há o amanhã
Crédito: Divulgação.

O longa, escrito, dirigido e atuado por Paola Cortellesi, é de uma sutileza sem fim. Apesar de tratar de um assunto sério e ter cenas pesadas, que podem ativar gatilhos em quem já presenciou violência doméstica, consegue passar leveza a quem assiste. As cenas de violência, inclusive, são mostradas de forma singular, como danças. Não para minimizar as ações, pelo contrário. E sim para mostrar como as pessoas que sofrem de algo parecido fazem para suportar tais agressões. Lembrando que era uma época em que as mulheres não tinham direito de dizer o que pensavam e ainda eram vistas como posse dos homens. Contudo, prometo, a mensagem é de esperança.

A última noite de Amore (L’ultima notte di Amore)

Sinopse: Franco Amore conta que durante toda a vida procurou ser uma pessoa honesta, um policial que, em 35 anos de honrada carreira, nunca disparou contra um homem. Essas são as palavras que escreveu no discurso que fará no dia seguinte, após sua última noite de serviço. Mas aquela noite será mais longa e difícil do que ele jamais poderia imaginar. E colocará em perigo tudo o que é importante para ele: o trabalho como servidor do Estado, o grande amor por sua esposa Viviana, a amizade com o colega Dino, sua própria vida.

A última noite de Amore
Crédito: Divulgação.

Dirigido por Andrea Di Stefano, o longa tem tudo pra agradar fãs de filmes de ação. Intriga, suspense, cenas de ação, explosão. E um personagem que quer fazer de tudo para melhorar a vida de sua família (esposa e filha que mora longe), mas acaba não dando muito certo. Mas não pensem que tem comédia, não. É ação e intensidade purinhos. Franco Amore, personagem de Pierfrancesco Favino, é o típico herói clássico. Com falhas, porém bom no coração. E que tem uma baita sorte. Contudo, talvez as mulheres não gostem tanto desse filme, já que as personagens femininas estão todas servindo ao protagonista. Mas se quiser relevar esse fato e só curtir um bom filme policial, essa é a escolha.

A última vez que fomos crianças (L’ultima volta volta che siami stati bambini)

Sinopse: Roma, 1943. Quatro crianças, incluindo Italo, filho de um líder fascista, e Riccardo, de uma família judia, formam uma amizade inseparável em meio à guerra. Quando Riccardo é capturado pelos nazistas, seus amigos embarcam em uma missão arriscada para resgatá-lo, viajando por uma Itália devastada. Paralelamente, dois adultos, Agnese e Vittorio, partem em busca das crianças, enfrentando desafios e diferenças pessoais. A jornada revela a inocência da infância contrastando com os horrores da guerra.

A última vez que fomos crianças
Crédito: Divulgação.

Apesar dessa sinopse triste, o gênero desse filme é uma comédia. Como se trata exatamente de crianças, o diretor Claudio Bisio consegue levar humor para um assunto tão pesado, sobre uma época devastadora. Óbvio que também há drama, não há como não ter. Mas a atmosfera que Bisio constrói em suas cenas deixa tudo mais fácil de ser visto. Sensível, engraçado e com crianças cativantes. Mais um que vale a pena assistir.

A programação inteira, assim como os locais onde assistir aos filmes, está no site do Festival de Cinema Italiano. A entrada em todas as cidades é gratuita.

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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.

Cinema

Tá escrito | Filme com Larissa Manoela estreia em 14 de dezembro

Elenco e equipe contam, em coletiva de imprensa, detalhes sobre o filme.

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coletiva tá escrito

Tá escrito é o novo filme de Larissa Manoela, que estará nos cinemas em 14 de dezembro. O longa, que conta, também, com André Luiz Frambach, Karine Teles e Victor Lamoglia, é uma comédia com direção de Matheus Souza. A produção é da Paris Entretenimento em coprodução com a Globo Filmes e Globoplay, e tem distribuição da Paris Filmes.

A saber, a sinopse é a seguinte: Alice acha que os astros erraram com ela, até que um dia recebe um livro em branco, apenas com instruções que prometem que qualquer previsão astrológica escrita naquelas páginas se concretizará. Com o poder de influenciar a todos com as previsões que agora ela tem acesso, Alice se torna um fenômeno online, mas também deixa o mundo ao seu redor de cabeça para baixo.

Para exemplificar, fique com o trailer:

Astrologia

Na última segunda-feira (27), os atores Larissa Manoela, André Luiz Frambach e Karine Teles, e o diretor Matheus Souza participaram de uma coletiva de imprensa para falar um pouco sobre o filme. Além de falarem, claro, de sua ligação com astrologia. A protagonista, por exemplo, que é capricorniana, disse fazer sua revolução solar todos os anos. Já Frambach, aquariano, contou que não entendia muito sobre o assunto. Contudo, por causa do filme e por influência de Larissa Manoela, começou a conhecer.

Por falar em conhecer, Matheus Souza, o diretor, assim como André Luiz, conhecia o básico sobre astrologia. Porém, para escrever o filme (ele também é um dos roteiristas), estudou bastante em livros, vídeos e até conversando com pessoas ligadas à astrologia, estudiosas ou apenas amantes do assunto. Segundo ele, a escolha de conversar também com quem gosta do tema era para possibilitar o entendimento sobre astrologia para todos, e não somente apenas para quem entende profundamente. “É um filme identificável e diferente do que se vê hoje em dia.”, afirmou.

Karine Teles, leonina como o diretor, contou gostar muito de astrologia. Inclusive, disse fazer mapa astral anualmente há muito tempo. “Acho que é um jeito maravilhoso de a gente se conhecer, pensar a respeito da gente mesmo, das nossas relações, dos nossos familiares, dos nossos amores.”, disse a atriz.

poster ta escrito
Imagem: Divulgação.

Comédia para refletir

Tá escrito é declaradamente uma comédia. Todavia, Matheus Souza se preocupou, também, em levar uma mistura de gêneros para o longa. “É um filme que é um evento, porque há uma mistura de gêneros. Foi um esforço para resgatar o público para ir ao cinema assistir filme nacional.”, afirmou o diretor.

Karine Teles, que geralmente não faz comédias no cinema e na televisão, agradeceu por ter sido convidada a fazer esse filme, já que é fã do gênero. Segundo ela, a comédia é um canal de debate. “É um filme que vai trazer muitas reflexões. Acho que rir é um jeito muito bom de pensar sobre a vida, sobre o mundo.”, disse.

Além disso, a atriz ainda disse que é um filme que fará rir pessoas de todas as idades. Inclusive, ela contou que um dos motivos de entrar nesse projeto foram seus filhos, Artur e Francisco. Além de ser um filme que, finalmente, os dois poderão assistir, que já muitos dos trabalhos que faz não são para a idade dos gêmeos, os meninos deram força para a mãe quando ela contou que Larissa estaria no elenco. “A gente já tinha assistido outros filmes da Larissa juntos e quando falei que fui chamada para fazer um filme com ela, eles falaram: ‘Mãe, você tem que fazer’.”, contou.

Larissa Manoela

Sobre a estrela do filme, Karine ainda disse que ficou muito feliz em ver o nível de profissionalismo da atriz. Segundo a atriz, que interpreta a mãe virginiana de Larissa em Tá escrito, Larissa Manoela é muito profissional, séria e dedicada. Além disso, contou Karine, a jovem atriz também é muito comprometida com o trabalho e com as pessoas. Por isso gostou muito de trabalhar com Larissa.

Quem também ficou feliz de trabalhar com a atriz foi André Luiz Frambach. Noivo de Larissa na “vida real”, o ator, que já dividiu a tela com Larissa em Modo avião, conta que adorou a experiência. “É incrível trabalhar com o que a gente ama, que é a arte. E é mais incrível ainda trabalhar com o que a gente ama com quem a gente ama.”, afirmou.

Para Larissa também foi muito especial estar com André Luiz em cena. E, assim como os outros presentes na coletiva, a atriz está muito feliz com o resultado e ansiosa para que as pessoas vejam o filme, que traz diversos aspectos da vida que todas as pessoas passam.

Ficha técnica

TÁ ESCRITO

Brasil | 14 de dezembro de 2023

Direção: Matheus Souza 

Roteiro: Matheus Souza, Thuany Parente e Mariana Zatz

Elenco: Larissa Manoela, André Luiz Frambach, Caroline Dallaros, Victor Lamoglia, Kevin Vechiatto, Richard Abelha, Hamilton Dias, Emira Sophia, Vittoria Tosi , Thuany Parente.

Participações especiais: Karine Teles e Cazé Pecini.

Produção: Paris Entretenimento 

Coprodução: Globo Filmes e Globoplay

Distribuição: Paris Filmes

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