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Cultura

4º SAPI abre inscrições visando fomentar o mercado audiovisual

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Sapi

Em sua quarta edição, o SAPI se consolida como um espaço para o audiovisual do Centro-Oeste do Brasil. Pela primeira vez em formato totalmente virtual, a programação de 2020 leva os participantes para um espaço novo e exclusivo, com programação diversificada e inspiradora de 1º a 4 de dezembro. A princípio, as inscrições estão abertas até o dia 23 de novembro para as oficinas, estudos de caso, painéis e para o I Prêmio CORA, que busca desenvolver a produção feminina do centro brasileiro.

Além disso, entre as missões do evento ao longo das últimas edições estavam discussão, conexão e desenvolvimento, além de ampliação de possibilidades de concretização de negócios. Neste ano, o SAPI tem ainda o desafio de pensar alternativas em meio à crise que atinge o setor audiovisual que reflitam o presente e apontem para o futuro.

Aliás, o evento, que tinha como marca a proximidade e troca entre produtores e convidados, foi redesenhado para o on-line de forma que a sua essência não se perca. A adaptação é necessária e o objetivo é que os inscritos continuem sentindo-se à vontade na plataforma virtual.

Programação inspiradora

Ultrapassando as barreiras físicas com o formato virtual, o mercado convida as outras regiões brasileiras — e, porque não, do mundo — ao diálogo com o Centro-Oeste. “Queremos que seja um espaço inspirador. O mercado está muito fragilizado, este ano mais do que nunca. A programação vai no sentido de pensar alternativas de fomento do setor”, explica Lidiana Reis, coordenadora do 4º SAPI. Quais são os nossos casos de sucesso? O que fazer enquanto não estou produzindo? O futuro é on-line? Esses são alguns dos questionamentos que aparecerão ao longo dos quatro dias de programação.

Um dos estudos de caso promovidos pelo 4º SAPI é do filme Sementes: Mulheres Pretas no Poder (2020), de Éthel Oliveira e Júlia Mariano. O documentário acompanha algumas das mulheres pretas que emergiram no cenário político do Brasil após o assassinato de Marielle Franco. A atividade propõe analisar e entender o processo de realização do filme, que possui um plano de financiamento que agrega incentivo internacional. A série Boca a Boca, da Netflix, também ganha um estudo de caso onde Esmir Filho, criador da série, conta sobre o processo desde a concepção até a sua chegada ao público.

Prêmio CORA

Aliás, outra novidade de 2020 é o I Prêmio CORA que, não por acaso, nasce em meio a crises que fragilizam o mercado audiovisual brasileiro. Pensado para o desenvolvimento da produção feminina do Centro-Oeste, o projeto premiado será contemplado com um ciclo de consultorias em roteiro, produção e distribuição com Nara Normande, Joelma Gonzaga e Barbara Sturm.

“O prêmio vai destacar um único projeto, mas a ideia é promover um momento de construção entre as participantes, para que se conheçam e desenvolvam a produção feminina na região”, explica Lidiana Reis. Em 2020, o júri tem a formação de Josi Campos, Jô Levy, Joelma Gonzaga e Larissa Fernandes.

Por fim, confira a programação e inscreva-se através do site mercadosapi.com.

SERVIÇO

4º Sapi – mercado audiovisual do centro-oeste

Inscrições abertas de 9 de novembro a 23 de novembro de 2020

Acesse: mercadosapi.com

Estudantes têm 50% de desconto na inscrição. Para garantir o desconto, é necessário inserir o cupom: estudantesapi no momento da inscrição e anexar um arquivo com o comprovante da universidade (exemplo: carteirinha de estudante).

Realizadoras do prêmio CORA tem 50% de desconto na inscrição. O cupom será disponibilizado após a inscrição no prêmio.

Informações para a imprensa: (62) 99929-2088 (Luisa Guimarães)

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Cultura

BibliON oferece clube de leitura “Mulheres Negras na Biblioteca”

BibliON é uma biblioteca digital 100% gratuita com mais de 17 mil títulos e atividades culturais.

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O clube de leitura Mulheres Negras na Biblioteca é uma parceria da BibliON com o Mulheres Negras na Biblioteca, um projeto de incentivo à leitura de obras de escritoras negras. Idealizado e organizado por profissionais de Biblioteconomia e Letras, desde 2016, promove atividades culturais a fim de contribuir para a formação e aumento do público leitor de autoras negras. O objetivo é tornar notável a importância da inclusão dessas obras nos acervos das bibliotecas.

Clube de Leitura Mulheres Negras na Biblioteca

Livro: Baratas, de Scholastique Mukasonga

Data e Horário: 01 de abril, 10h às 11h30

Link do Clube na BibliON: https://biblion-programacao.odilo.us/clubs/636956969dad7c001f566e87/info

A participação na atividade online é livre e não requer leitura prévia da obra

Sinopse do livro

Como indivíduos normais transformam-se do dia para a noite em assassinos? Como pais de família, colegas de escola, amigos de infância decidem subitamente agarrar seus facões, seus martelos, suas enxadas e suas lanças e massacrar, num espaço de três meses, mais de 800.000 crianças, mulheres e homens tutsis?

Em abril de 1994, Scholastique Mukasonga, já casada e mãe de dois filhos, residia na França. No entanto, ela era uma sobrevivente do genocídio ruandês. Baratas compõe o ciclo testemunhal de sua obra, junto com os romances A mulher de pés descalços e Nossa Senhora do Nilo, ambos publicados pela Editora Nós em 2017. Neste relato autobiográfico em que se associam memória coletiva e individual, Scholastique Mukasonga descreve, de maneira pungente e sem concessões, a emergência, a implementação e as consequências catastróficas da máquina genocidária.

Verdadeira arqueologia do terror, Baratas evoca o longo e doloroso processo de aniquilamento do indivíduo: as pequenas humilhações cotidianas, o medo e a política segregacionista de erradicação de uma população submetida à condição de animal a ser destruído. Em suma, a longa agonia dos tutsis em Ruanda sob o olhar indiferente da comunidade internacional. Entre o desejo de preservar os vestígios de um passado em ruínas e a promessa implícita de conservar a história familiar, Baratas se quer escrita de um memória e denúncia da engrenagem de uma barbárie formidável e tristemente moderna.

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