Dando continuidade à reflexão sobre a atividade turística no pós-pandemia (iniciada aqui, e com sua continuação aqui), veremos neste artigo a questão do turismo internacional, sob a ótica do viajante.
Lembro brevemente que, no artigo anterior, apontei que uma dessas tendências é a de os viajantes se voltarem mais para o turismo doméstico, com uma consequente redescoberta do Brasil como um destino pleno de atrativos naturais e culturais.
Isso significa que as viagens internacionais ficarão em segundo plano? Não exatamente. Inicialmente temos que ter em mente que o turismo internacional sofreu um forte baque em decorrência da pandemia, com drástica redução do número de viagens em todo o mundo. E levará um tempo para que esse cenário, gradualmente, melhore.
Restrições para viagem
Atualmente cada nação está estipulando diferentes requisitos obrigatórios a quem pretende ali entrar (normalmente esses requisitos não se aplicam a cidadãos e residentes retornando de viagem). Podemos elencar como alguns dos mais comuns:
- Resultado de teste de Covid-19 negativo;
- Realização de teste de Covid-19 na chegada ao país;
- Cumprimento de quarentena de, pelo menos, 14 dias;
- Apresentação de documentações diversas.
No caso de não cumprimento dos requisitos estipulados, o viajante pode ser impedido de entrar no país devendo, nesses casos, retornar ao seu local de origem.
Aliás, no site “Skyscanner” (conhecido buscador e planejador de viagens), há uma ferramenta bem útil que apresenta as exigências conhecidas de cada país do globo para viajantes brasileiros (e também para viajantes de outros países), com a classificação por nível de restrição. Deixo o link para consulta aqui.
Em busca realizada hoje, foram apontados:
- 3 países com restrições leves para acesso de brasileiros (a título de curiosidade: Costa Rica, República Dominicana e Macedônia);
- 72 países com restrições moderadas;
- 79 países com restrições fortes.
Obs: os demais países não elencados acima possuem restrições para viagem desconhecidas.
Certamente essas condições regredirão com o passar dos meses, e em algum momento chegarão a, provavelmente, reduzir-se a uma: estar vacinado (e com o respectivo comprovante em mãos).
Então, quando chegarmos a esse momento, provavelmente teremos um número bem maior de brasileiros voltando a realizar suas viagens dos sonhos. Exceção, talvez, àqueles que não queiram se vacinar.
Por fim, ainda pretendo abordar outros aspectos, de ordem mais psicológica, por parte dos viajantes, mas isso ficará para nosso próximo encontro. Mas, antes de ir (e até por causa do tema tratado aqui), não posso deixar de dizer a vocês: Vacina sim!
Até a próxima!