Acordei cedo ao som de mosquitos e tinha a cabine de Minions 2: A Origem de Gru para ver, mas somente às 10:30. A animação é da Universal. O estúdio, não a instituição religiosa evangélica.
Comi uma bela pizza portuguesa vegetariana junto com um suco. Esquentei na frigideira. Esqueci um pouco além e embaixo ficou bem torrada. Aquele sabor de queimado até que estava agradável.
No caminho para a cabine havia um protesto de servidores do DETRAN em frente ao Palácio Guanabara. Um leve trânsito, mas cheguei antes do horário de início do longa-metragem. Ainda deu tempo de comprar um café com avelã. Nossa, adoro. Trouxe aconchego para minha mão no frio carioca.
Risadas e batalha
O início do filme atrasou bastante. Uma mãe com sua filha vestida de Branca de Neve sentou atrás de mim, mas, depois, com a chegada de vários outros críticos ao redor de mim, mudou de lugar. A menina parecia engraçada, queria ter visto as reações dela com relação ao filme. Ao meu lado uma crítica sentou com sua prima pré-adolescente. A menina deu uma cochiladas durante a exibição. Ela não é exatamente o público-alvo, que é das crianças até 10 anos, mas não foi exatamente um bom sinal. Apesar de que descobri depois que ela gostava mesmo era de TikTok.
Soltei boas risadas, tem diversas sequências onde é impossível não rir, contudo, o sono também entrou em batalha comigo no início do terceiro ato. Inegável que os Minions são personagens extremamente carismáticos, é impressionante como são fofos e cômicos. O pequeno Gru também diverte com seus sonhos de vilania e armas engraçadas. Para animar e acordar, uma trilha sonora bem escolhida conduzia o filme.
No geral, Minions 2 é bem genérico e lembra tantas outras animações com suas cenas em câmera lenta de kung-fu e piadas clichê. Por outro lado, traz boas referências tendo os anos 70 como pano de fundo, uma crítica ao etarismo com o personagem Willy Kobra e uma moral da história de achar uma tribo. Por fim, reitero, o carisma dos Minions é uma coisa de outro mundo e as crianças amam.