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Crypta
Música

O som do abismo: a noite em que a Crypta devorou o Rio

Por
Cadu Costa
Última Atualização 24 de julho de 2025
4 Min Leitura
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Foto: Carlos Oliveira
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O último sábado, 19 de julho, provou mais uma vez por que o Circo Voador é o templo sagrado do rock no Rio de Janeiro. A noite foi uma jornada épica por diferentes vertentes do metal, começando com a fúria do thrash, passando por melodias fantásticas e o mais puro hard rock, até culminar na apresentação avassaladora da Crypta. Foi uma celebração da força e da diversidade da música pesada nacional, com quatro shows que se completaram em uma experiência inesquecível.

Forkill: a porradaria carioca que abriu os portões

Para quem chegou cedo, a recompensa foi imediata. A responsabilidade de recepcionar o público era da Forkill, e os cariocas não fizeram cerimônia. Entregaram um showzaço com seu thrash metal de altíssima qualidade, que bebe direto da fonte da Bay Area. A energia era palpável, e a porradaria de faixas como “Let There Be Thrash” deu o tom do que seria o resto da noite, provando que a primeira banda da noite pode, sim, entregar um espetáculo completo.

A mudança de atmosfera foi drástica quando a Paradise in Flames subiu ao palco. O peso continuou, mas agora mergulhado em arranjos épicos. Com seu metal melódico, a banda criou paisagens sonoras que poderiam facilmente embalar uma grande batalha em filmes como O Senhor dos Anéis. Foi uma apresentação que mesclou técnica e sentimento, com destaque para a execução de músicas como “Unseen God”, “The Way to the Pentagram” e “Last Breath”.

Trash metal carioca de alta periculosidade – Foto: Carlos Oliveira

Allen Key: carisma e hard rock de alta classe

Diretamente de São Paulo, a Allen Key trouxe a energia contagiante do hard rock para a lona. Com músicos incríveis e uma coesão impressionante, a banda pavimentou o caminho para o carisma e o vozeirão inigualáveis da vocalista Karina Menascé. Sua presença de palco e potência vocal cativaram o público instantaneamente. Foi difícil escolher um só destaque em meio a um show tão sólido, mas “Get In Line”, “Granted” e “Apathy” certamente ficaram na memória.

Banda paulista fez um show poderoso – Foto: Carlos Oliveira

Crypta: o reinado das quatro rainhas do metal

A espera, no entanto, era pelas meninas superpoderosas do metal. E quando a Crypta finalmente subiu ao palco, o Circo Voador pegou fogo. Esquecça os super-heróis dos cinemas; o Quarteto Fantástico da noite era formado por Tainá Bergamaschi e Helena Nagagata em guitarras afiadas, a precisão pulsante de Fernanda Lira no baixo e vocal, e a bateria envolvente de Luana Dametto. Com uma apresentação impecável do início ao fim, elas abalaram as estruturas com peso, porrada na orelha e um carisma que só as divas do metal brasileiro possuem.

Mais do que um show, foi uma declaração de poder, mostrando que o lugar da mulher é onde ela quiser, inclusive dominando o palco mais icônico do Brasil. Talvez o único problema daquela apresentação foi, de fato, ter terminado. Agora, ficamos aguardando ansiosamente o próximo espetáculo.

Crypta mostra a força do metal brasileiro – Foto: Carlos Oliveira

Setlist – Crypta

  • The Aftermath
  • The Other Side of Anger
  • Kali
  • Lift the Blindfold
  • The Outsider
  • Possessed
  • Lullaby for the Forsaken
  • Stronghold
  • The Limbo
  • Trial of Traitors
  • Under the Black Wings
  • Starvation
  • Shadow Within
  • Dark Clouds
  • Lord of Ruins
  • From the Ashes
  • The Closure
A fúria da Crypta dá lugar ao carisma da vocalista Fernanda Lira – Foto: Carlos Oliveira

Leia mais:

  • Natureza Líquida: Show de artista autista mistura rock e poesia

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Tags:Allen Keycirco voadorCryptaDestaque no ViventeForkillheavy metalheavy metal brasileiroMetalParadise FlamesRock
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PorCadu Costa
Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
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