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Cinema

A História do Olhar | É Tudo Verdade 2022

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Abrindo o Festival Internacional de Documentário É Tudo Verdade, temos “A História do Olhar”, o filme mais novo do diretor britânico Mark Cousins. Fugindo um pouco da habitual narrativa linear, Cousins passa quase todo o filme filosofando sobre a beleza e a importância da visão na sua vida. Longe de ser tornar algo enfadonho, o longa apresenta uma honestidade e abertura tocantes que realmente fomentam uma apreciação consciente sobre a visão.

A história

De forma clara e bela, “A História do Olhar” é uma ode à visão e ao que pode ser visto, em especial os filmes. Durante todo o longa, Cousins usa de diversos paralelos e notas sobre filmes famosos e outros nem tanto que conferem um tremendo poder visual para a sua mensagem. Uma das imagens mais viscerais da quais Cousins toma emprestado é do clássico surrealista “Um Cão Andaluz” do diretor espanhol Luiz Buñuel. Em uma das cenas mais memoráveis do curta, um homem observa uma nuvem fina quase atravessando o caminho da lua; ao mesmo tempo, esse homem segura o olho da sua parceira aberto, com uma navalha em guarda, esperando.

A lâmina corta o olho da mulher, o bisturi do médico corta a retina de Cousins, a audiência fica chocada. Assim, esse “empréstimo” cria uma rima visual com a cirurgia de catarata que o Cousins faz. Com uma ideia tão simples, podemos ver o quão incrível é o poder da imagem, o quanto ela pode nos afetar não só emocionalmente como fisicamente. No fundo toda imagem é só luz movimento e cor organizadas e digeridas pelo nosso cérebro. Ainda bem que coisas tão corriqueiras conseguem criar sensações tão fortes.

Finalmentes

Com uma carreira de mais de 30 anos dedicada ao cinema, Mark Cousins escreveu e dirigiu diversos filmes sobre essa arte, e além disso, dedicou parte dos seus talentos para escrever o livro “The Story of Looking” no qual ele se baseou levemente para dirigir o filme “A História do Olhar”. Dessa forma, esse documentário se apresenta como mais do que só imagens bonitas e reminiscências pré cirurgia, mas sim um ensaio sobre o que faz da vida “bela”.

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Cinema

Zack Snyder leva exclusividade de Rebel Moon à CCXP23

Zack Snyder e elenco de Rebel Moon levam Palco Thunder à loucura na CCXP23.

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Em uma noite que entrará para a história da CCXP, a Netflix e Zack Snyder apresentaram pela primeira vez para o público, na sexta (1), o universo de Rebel Moon, nova aventura épica do diretor. Além de Snyder, que fez sua grande estreia na CCXP, o elenco do filme e os produtores Deborah Snyder, Eric Newmann e Wes Coller também participaram do painel no Palco Thunder, nesta sexta (1), onde aconteceu a primeira exibição mundial de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, que estreia no dia 22 de dezembro na Netflix.

O aguardado painel, que contou com a apresentação de Carol Moreira e João Luis Pedrosa, começou com a invasão do temido Mundo-Mãe. Soldados dominaram o palco e, em seguida, a audiência foi transportada direto para os planetas e luas da saga, como Veldt e Neu-Wodi, além de descobrirem as criaturas e novos heróis do universo Rebel Moon! Snyder, os produtores e elenco, formado por Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Ray Fisher, Charlie Hunnam, Staz Nair e E. Duffy, receberam muitos aplausos dos fãs brasileiros a cada interação dos atores. Para o delírio do público, Charlie Hunnam exibiu a camiseta do Brasil por baixo do figurino, Ed Skrein fez uma entrada triunfal ao lado de soldados do Mundo-Mãe, enquanto Staz Nair surpreendeu o público ao mandar ver no português, com direito a um “obrigado, família!”.

Exclusividade para o Brasil

Snyder, junto do elenco e demais produtores, compartilhou detalhes exclusivos sobre os personagens e as experiências de gravação no set de filmagem. Em um momento emocionante de celebração dos fãs, seis sortudos da plateia puderam fazer suas perguntas diretamente para os atores. “Para mim, escalar o elenco é uma parte muito importante de fazer um filme. Eu tinha ideias muito específicas do que queria para os personagens. É uma honra e um privilégio incrível trabalhar com esses atores”, comentou Snyder, enquanto Sofia celebrou sua protagonista “badass”. 

No auge do painel, a exibição na íntegra de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, no telão do Thunder, se materializou em um espetáculo visual repleto de ação e efeitos especiais que deixou a audiência em êxtase. “Rebel Moon é uma carta de amor para a ficção científica”, anunciou o diretor sob uma salva de palmas.

Mais surpresas

E não parou por aí. Ao final da sessão, o público (e o elenco!) se surpreenderam com um teaser inédito da Parte 2 do filme, também exibido pela primeira vez no Brasil. Com isso, a expectativa foi lá no alto para a estreia de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes. A parte 2 chega na Netflix em 19 de abril de 2024.

Vale lembrar que o público da CCXP tem até domingo (3) para explorar o universo Rebel Moon através de experiências imersivas exclusivas. Réplicas hiperrealistas, interações com criaturas do filme, visitas ao bar de Providence e a oportunidade única de estrelar Rebel Moon em um trailer personalizado. Essas são apenas algumas das experiências que aguardam os fãs nos próximos dias. Chega mais, o futuro pertence aos rebeldes.

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