No último sábado (22/07), aconteceu o “Arraiá Da Fundição” com shows da Elba Ramalho e Monobloco com participações especiais. Elba é uma cantora e compositora brasileira, famosa por sua energia vibrante e autenticidade no palco. Durante o show, é possível observar a expressão emocional de Elba por meio de sua voz, movimentos e interação com o público. Isso pode despertar reflexões sobre a relação entre música e emoções, bem como a importância do autocuidado e expressão de sentimentos.
O show dela foi ótimo, o ponto alto da noite, onde houve maior conexão dos espectadores com o palco. A apresentação trouxe muita força nordestina com coreografias inspiradas no frevo, passando pela magia da cantora, com clássicos como “Espumas ao Vento” e uma finalização lá em cima com “Minha Pequena Eva”.
Além disso, a performance da Elba Ramalho pode estimular a análise de aspectos sociais e culturais. Suas músicas muitas vezes trazem temas como identidade, amor, saudade e resistência, que podem ser explorados de forma mais profunda sob a perspectiva psicológica.
Mihaly Csikszentmihalyi e o Monobloco
Por outro lado, do ponto de vista psicológico, o show do Monobloco pode ser visto como uma oportunidade de vivenciar o que é conhecido como “flow” ou estado de fluxo. Esse termo foi cunhado pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi e se refere a um estado mental em que estamos completamente imersos em uma atividade, sentindo-se desafiados, motivados e experenciando um alto nível de satisfação e realização.
O show do Monobloco ainda contou com a participação de Laura Becker, que levou um ar de xote com o “Forró Silencioso”. A bateria deu seu show habitual, com uma versão espetacular da música tema de “Missão Impossível“, mas uma parte do público esperava mais integrantes, o que é comum nas apresentações do grupo.
Thaís Macedo, voz potente
A seguir, quem se destacou brilhantemente foi a cantora Thais Macedo. Inicialmente, ela fez uma homenagem a seleção feminina de futebol cantando a música “Meninas De Ouro”. Em seguida, apresentou alguns pagodes que levantaram os espectadores. Ademais, mostrou potência vocal, presença de palco e carisma, sambando e conduzindo o povo alegremente. Veja abaixo algumas fotos do show.
Pude observar tanto no show da Elba como a do Monobloco os efeitos do fluxo tanto nas pessoas que estão tocando e cantando, como nas pessoas que estão dançando e curtindo a música. É possível perceber como a música e a dança são capazes de elevar o estado de ânimo das pessoas, promovendo a conexão entre elas e proporcionando uma sensação de bem-estar.
As reações do público comprovam como a música é capaz de criar um senso de comunidade e promover a interação social. Isso pode gerar discussões sobre o papel da experiência coletiva na construção da identidade e bem-estar psicológico.
No mais, no Arraiá da Fundição, senti falta de mais opções de barracas com comidas típicas, já que era um arraiá, nesse quesito ficou bastante a desejar. Faltou o capricho que sobrou no palco com Elba Ramalho.
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