Marcelo Monteiro é Ogan, Babalaô e estudioso da cultura africana. Em seu trabalho fala sobre mitologia africana, os Pretos Novos, apropriação cultural, política, resgate histórico e pensamento crítico. Dessa forma, Marcelo busca levar para a sociedade, por meio da arte e de oficinas, a tradição cultural iorubá, contribuindo na divulgação e entendimento da ancestralidade africana, tão importante na história do Brasil.
Inclusive, a partir do conhecimento de Marcelo Monteiro sobre a Cosmogonia Africana e sua união com a bailarina e coreógrafa Aninha Catão, surgiu o espetáculo Cosmogonia Africana – a Visão de Mundo do Povo Iorubá. A saber, a exibição conta com passos de dança dotados de muita fluidez e harmonia que transportam o espectador para o mundo das divindades africanas.
Orixás e a poesia na dança
Enfim, cada Orixá tem seu momento especial na peça. Definitivamente, de maneira poética, quase mística, mostra ao público como os africanos iorubás enxergam a criação do universo. A música é ao vivo o tempo todo, logo, o som dos tambores vai ditando o espetáculo carregando coreografias típicas da cultura afro-brasileira que em cada momento trazem simbologias distintas, como os elementos primordiais da natureza: fogo, terra, ar e água. Os ancestrais relacionados a tais elementos são apresentados um a um e também interagem entre si.
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