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A Imagem da Tolerância | Conheça o documentário sobre um símbolo da benevolência

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A Imagem da Tolerância. A Mãe Maravilhosa.

Aparecida apareceu. Era uma quarta-feira de noite, quando vi um documentário chamado A Imagem da Tolerância. O rio e suas águas, a voz de Maria Bethânia, o mistério de uma imagem. Fiquei ali escutando os depoimentos de uma sambista que louva a Santa Negra; ou da drag queen Nany People com suas falas contundentes e sua fé na Mãe Aparecida. As  vivências pessoais de Nany apresentam um algo mais que tem tudo a ver com o título do filme. Além disso, as palavras de pessoas como o rabino Nilton Bonder e do lama Michel Rinpoche, entre outras religiões que aparecem, trazem sempre um novo ponto de vista. A conclusão que o filme conduz é que Nossa Senhora Aparecida não tem preconceito e que em seu coração de mãe, tem espaço para todos.

O conceito de energia feminina e aspecto feminino de Deus está ali presente. Várias religiões tem suas Mães Divinas. Lembro até de uma bela canção de Chandra Lacombe que diz “Mãe Divina eu quero ser um filho realizado, e perante o seu poder, me entrego pra ser libertado”. Não, essa não toca no filme. Quem toca mais é Maria Bethânia, historicamente conectada com as religiões afro-brasileiras, cantando algumas das canções que homenageiam uma Mãe Maior como “Mãe de Deus das Candeias” e falando sobre a importância da fé na sua vida.

Símbolo de amor

Enquanto assistia A Imagem da Tolerância recordei também de uma vez que comentei sobre a Mãe Aparecida para um ogan de candomblé e ele disse que, para ele, Ela era Deus. A imagem de Aparecida traz essa coisa da mãe cuidadora que ama todos os filhos. Aquela pequena grande escultura barroca é um símbolo de amor, que não se preocupa com classes, idades, crenças, ou seja lá o que for. Em dado momento do filme, o carismático padre Fábio de Melo fala sobre verdade. A verdade é que a simbologia de Nossa Senhora Aparecida é a proteção da mulher, a força materna que ensina através do amor. Aparecida é a ausência do medo e o aroma da pureza; o poder da fé em toda sua riqueza.

Os devotos de Nossa Senhora Aparecida são muitos e não param de crescer. E são de muitas religiões. Pedem e são atendidos. A Mãe Aparecida é famosa por ser milagreira. O amor é um sentimento milagroso e Ela simboliza esse amor infinito da mãe que pega seus filhos no colo e ensina o caminho – até do cinema.

A saber, o filme vai ao ar no domingo (24/05), às 19h30, na TV Aparecida.

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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