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critica paixao segundo gh
CríticaCinema

Crítica: A Paixão Segundo G.H.

Por
Isabela Neves
Última Atualização 7 de abril de 2024
3 Min Leitura
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Paris Filmes
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Adaptações de obras célebres são difíceis. Adaptar uma autora intimista, psicológica e reflexiva como Clarice Lispector é um desafio ainda maior. O novo filme de Luiz Fernando Carvalho, “A Paixão Segundo G.H” (estrelado por Maria Fernanda Cândido), usa muitos artifícios ao traduzir o livro original para a linguagem cinematográfica, porém o resultado gerou uma obra um tanto quanto incompreensível que vive num limbo entre filme e audiolivro.

Visando passar intimidade, o filme conta com narração em primeira pessoa e quebra da quarta parede. A narração continua por toda obra que praticamente só tem o monólogo de G.H como fala. A escrita de Clarice contém belas escolhas de palavras capazes de gerar múltiplas reflexões e interpretações o que o deixa complexo. Durante a leitura, quem dita o ritmo é o leitor que pode ler e reler de forma adequada para sua compreensão. Já no longa, o fluxo das palavras é ditado pela interpretação da atriz deixando-o difícil de se acompanhar. Portanto, é válido questionar a qualidade de uma adaptação que ao tentar valorizar um texto acaba afastando-o da compreensão do espectador.

Visualmente “A Paixão Segundo G.H” tem boas escolhas. A tela em formato quadrado deixa o conteúdo mais íntimo, porém o recurso se estende a ponto de perder o efeito. Cenários e figurinos foram escolhidos meticulosamente e são tão elegantes quanto a própria Maria Fernanda Cândido. No entanto, o longa tem tantos close-ups da atriz que não nos deixa apreciá-los.

Com isso dito, a adaptação deu vontade de ler a obra, principalmente porque não dá para entendê-la por si só. A narração constante deixou a obra mais parecida com um audiolivro acompanhado de imagens do que com um filme. Ao tentar homenagear a escrita elegante de Clarice Lispector, o longa acabou deixando o texto incompreensível. Talvez seja melhor ater-se ao original para poder apreciá-lo diretamente.

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Tags:clarice lispectorcritica paixao segundo ghluiz fernando carvalhomaria fernanda candido
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