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Crítica

Afronta! Facing it! Rincon Sapiência e a força do Afrorap

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Rincon Sapiência no Afronta

Está na Netflix a série Afronta! Facing it!. É sobre negros e suas lutas de sucesso num Brasil racista. O episodio 3 começa firme e forte com Rincon Sapiência dizendo que, ao crescer, escolheu o caminho de ser ácido e não passivo. Para ele, os crespos estão se armando. Sim, mas calma, eles estão fazendo isso com palavras, com a confiança que cresce. A partir daí o rapper criou o que ele chama de Afrorap.

Afronta! Facing it! é como um relato autobiográfico em resumo, o tempo é curto. Rincon deixa claro como o maior acesso dos negros à educação traz hoje diversos frutos em várias áreas, um protagonismo que não existia antes. Segundo ele, nos anos 90, um preto em ascensão só poderia ser jogador de futebol ou sambista. Hoje, “ainda é pouco”, ele diz, mas já vemos as repercussões em áreas distintas onde antes não havia destaque como moda, dança contemporânea, etc.

Abram

É, na minha playlist está a cancão “Ponta de Lança (Verso Livre)” que navega pelo funk, pelo rap e hip hop e homenageia figuras como Mandela e a cultura de rua. Logo fui nesse episódio de Afronta e ouvi com atenção a história do menino preto que teve a influência de seu irmão mais velho para gostar de rap e sua conexão com os ritmos de matriz africana. Rincon Sapiência louva o funk e o afrofuturismo que vem crescendo ao unir ancestralidade e uma pegada digital, tecnológica.

Para ele o preto é chave e por isso ele diz: “abram os portões”.

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Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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