Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Akasha
CinemaCríticaNotícias

Akasha | Conheça a comédia com cara de documentário no Cine África

Por
Sylvia Arcuri Só de Chita
Última Atualização 30 de março de 2023
4 Min Leitura
Share
divulgação: Cine África
SHARE

Assistir Akasha, uma comédia leve do cineasta sudanês e ativista das causas sociais, Hajooj Kuka é uma experiência única. Kuka, com paixão, tem o poder de colocar a câmera na mão do espectador para que juntos entrem no cenário, na trama vivida pelos personagens e, porque não afirmar, na tela. O filme conta a história de um dos personagens, Adnan, um soldado das forças rebeldes do Sudão. Ele vive um conflito interno: o seu amor por Nancy, sua AK 47, e Lina, uma de suas namoradas. Adnan encontra Absi e os dois vão tentar burlar a volta para o exercício rebelde e, nessa tentativa, os dois viverão algumas aventuras bem divertidas . O tempo da narrativa é o entre guerra, período que o combate dá uma trégua, durante as chuvas, pois a lama impede a circulação dos veículos. Ocasião em que os rebeldes voltam para casa.

Hora do cultivo, da família e do amor: a “pseudo paz”

Akasha flerta com o gênero documentário, na maneira em que apresenta a cultura, os rituais e os costumes locais, esses tópicos, como pano de fundo, passam essa impressão. Por outro lado, o enredo (a narrativa ficcional) mostra a rotina dos dias “normais” dentro de uma vila de moradores. No momento em que a guerra civil está suspensa e se pode viver o cotidiano, como: os conflitos amorosos, as paqueras, as cerimônias, os jogos de futebol, as amizades, a música.

Entre outras vivências rotineiras como mostra uma questão levantada pelo cineasta, a de gênero, que fica bem marcada em algumas cenas, mostrando como as mulheres ainda são tratadas de forma diferente, sendo aquelas que ficam em casa, esperando o casamento e que tem uma função só delas, a de levar a lata d’água na cabeça. Mesmo nesse período de calma aparente, há momentos de apreensão, quando os aviões do exército oficial sudanês podem promover um ataque aéreo.

Adnan

Ainda que sonhe com o fim da guerra, Adnan deixa marcada sua opinião e em uma conversa com Absi diz que: “nasceu durante a revolução, portanto ele é a própria revolução.” É como se ele não tivesse alternativa de vida. Não deixem de assistir a proposta desse jovem cineasta, Hajooj Kuka que, com uma equipe de apenas três profissionais, rodou esse filme nas Montanhas de Nuba. Um filme que nos desperta a curiosidade e nos deixa com disposição de refletir e discutir o que acontece no Sudão, além de ter diálogos simples e profundos, como o que acontece, mais uma vez, entre os personagens Adnan e Absi.

– Por que você traz um instrumento (musical) para guerra?
– Esse instrumento faz parte do nosso armamento.

Quem assiste a esse filme singelo, divertido e apaixonante, se sente, não com um instrumento musical e nem uma AK 47 nas mãos como arma… Mas sim com a câmera e com a arte que pode nos tirar da inércia em tempos de Covid 19. Um adendo: o Sudão viveu durante 17 anos uma guerra civil. Somente em agosto de 2020 que as autoridades sudanesas assinaram um acordo de paz com os principais grupos rebeldes do país. Portanto o povo sudanês vive um momento de transição e por consequência a arte.

Ademais, leia mais:

Aliás, conheça Negra Jaque | “Rap é mão preta de interferência na sociedade”
O Enredo de Aristóteles | Filme de Camarões traz metalinguagem, analogias e reflexões sobre neocolonialismo
Fronteiras | Cine África traz a diretora Apolline Traoré de Burkina Faso

Aliás, saiba mais com a idealizadora da Mostra:

 

Tags:Africa in Motion Film FestivalakashaAna Camila EstevesarteBurkina FasoCamarõescine africaCinemacinema africanocinema africano gratuitocinema da africacinema da africa onlinecinema saladeartecinemas africanoscinemas da áfricacircuito saladearte de salvadorcritica akashadebate cinema africanoEgitoentrevista ana camilaEtiópiafelicitefilmes de graçaFilmes gratuitosfilmes onlinefilmes online de graçafilmes online gratuitosfilmes para quarentenageddohajooj kukaheremakonoinxebajoão raphael dos santosjornal diáspora negrajornalismo culturalJusciele OliveiralionheartmoolaadeMorgana Gamamossanemostra de cinema africanomostra de cinemas africanosmostradecinemasafricanosnetflixnetflix africaNigériao que e cinema africanoQuêniasaladeartesambizangaSenegalstreamingstreaming de cinemas africanosSudãover filmes africanosyeleen
Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
Sylvia Arcuri Só de Chita's avatar
PorSylvia Arcuri Só de Chita
Sylvia Helena de Carvalho Arcuri, é Doutora em Literatura Hispano-americana pela UFRJ e faz parte do Rolé Literário
Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

João Raphael Ramos dos Santos
PodCastCulturaEntrevistasNotícias

João Raphael fala sobre consciência negra, sociologia, educação e arte

Alvaro Tallarico
1 Min Leitura
Exposição Cadernos de Artista
CulturaNotícias

Cadernos de Artista | Exposição acontece a partir de 28 de agosto no anexo LONA Galeria em São Paulo

Redação
4 Min Leitura
Copa das Aldeias Free Fire
CulturaEventosNotícias

Copa das Aldeias de Free Fire terá transmissão na Nimo TV

Redação
3 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?