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Cinema

Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho | Crítica

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Sábado à noite e minha vontade era chegar numa roda de samba, fechar os olhos e deixar meu corpo ser levado pelo som dos clássicos eternizados pela madrinha do pagode. Assim me senti ao assistir ao “Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho”, documentário que chega aos cinemas no dia 2 de fevereiro.

De antemão, aviso aos amantes do samba nascidos nas décadas de 1970/1980, assim como eu, memórias afetivas e emoção vêm à tona, “Andança” me levou de volta à infância e aos melhores encontros familiares. Também vêm os sorrisos, motivados pelo riso largo e iluminado da cantora, e a vontade de cantar junto com Beth, sua voz potente, seus afilhados e os maiores nomes do gênero musical nascido nos subúrbios cariocas.

Dá pra se sentir inserido e envolvido naquele ambiente agregador e alegre, pelo tom intimista que trazem as imagens de arquivos da época, muitos deles da própria cantora. “Eu moro dentro de um arquivo”, bem disse Beth, que documentou ilustres encontros ao longo dos 53 anos de palcos e pagode com nomes da grandeza de Cartola, Monarco, Arlindo Cruz e tantos outros.

Sendo assim, graças à veia de arquivista, o espectador verá ainda a Beth mãe, a madrinha de talentosos compositores e a mulher politizada que, para além de levar o samba do morro para a elite do Rio de Janeiro e do Brasil, ainda se posicionava politicamente e falava sobre negritude e brasilidade.

Enfim, “Andança” estreia em 2 de fevereiro, nos cinemas do Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Salvador e Porto Alegre. Vá, assista, se delicie com esse recorte da vida e carreira de Beth Carvalho, e depois aproveite um samba bem ao estilo carioca.

“Andança” emocionou público em festivais

O documentário teve sua primeira exibição lotada no Festival do Rio, na sequência foi selecionado para a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e conquistou o prêmio de Melhor Filme pelo júri popular, no 17º Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro (João Pessoa/PB). Neste fim de semana que precede a estreia nos cinemas, o longa segue em exibição no Festival de Tiradentes/MG.

Em breve, entrevista com Pedro Bronz (diretor) e Leo Ribeiro (roteirista).

Ficha técnica  

Direção e Montagem: Pedro Bronz  

Produção: Roberto Berliner e Leo Ribeiro  

Produção Executiva: Leo Ribeiro, Sabrina Garcia e Anna Julia Werneck 

Roteiro: Pedro Bronz e Leonardo Bruno  

Coordenação Executiva: Fernanda Calábria 

Coordenação de Pós-produção: Nat Mizher e Cel Mattos

Mixagem: Denilson Campos 

Coloristas: Hebert Marmo e Anuar Marmo 

Assistente de Edição: Mel Cunha 

Produção: TvZero   

Coprodução: Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil

Distribuição: TvZero

Produtora associada: Cineclube Pela Madrugada e Luana Carvalho 

Patrocínio: Antarctica 

Incentivo: Governo do Estado do Rio de Janeiro/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

Classificação: Livre 

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Relações públicas, professora de Yoga, empreendedora sustentável com o @fioorganico e vegana, compartilhando o que tenho visto, lido, ouvido e experienciado pelas minhas andanças. Segue lá: @pabittencourt

Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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