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Crítica

Reza | MARIANA canta como sereia em single doce

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cantora mariana une brasil e japão

A cantora brasileira e neta de japoneses, radicada em Tóquio, MARIANA, acaba de lançar seu primeiro single autoral, “Reza”, neste dia 9/12. A produção musical é de Renato Iwai, brasileiro também radicado no Japão e criador do CITY BOSSA.

A faixa que ganhará clipe em janeiro traz a voz de MARIANA num canto estiloso misturado com batidas eletrônicas. É gostosa de ouvir, com certo ritmo aconchegante, aquele tom de MPB, num dance e balance. Indubitavelmente, percebe-se uma vibração de bossa nova, gênero que faz muito sucesso no Japão e no mundo. Entretanto, as tais batidas imprimem uma modernidade.

A canção “Reza” é daquelas que dá para deixar repetindo, sem pedir licença. “Onda grande se atravessa mergulhando”, diz ela, no seu canto de sereia, hipnotizante, sobre o baixo de Arthur de Palla, o qual forma uma cama, ou melhor, uma rede, que favorece o balanço proposto.

Aliás, ouça abaixo e siga lendo:

A cantora nasceu no Mato Grosso do Sul e começou sua carreira aos 8 anos, cantando em concursos de música japonesa no Brasil. Aos 17, foi morar em São Paulo, onde viveu até 2021. Estudou canto popular e violão no Conservatório Souza Lima & Berklee. Seu show em tributo a Amy Winehouse é o trabalho mais conhecido, pois lotou diversas vezes o Blue Note SP.

Atualmente no Japão, MARIANA canta em casas de shows e grandes festivais, levando MPB, jazz, samba e bossa nova ao público nipônico.

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Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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