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CinemaCrítica

‘Animais Noturnos’ é uma jornada entre as sombras do desconhecido

Por
Caroline Teixeira
Última Atualização 19 de julho de 2023
4 Min Leitura
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O filme “Animais Noturnos” oferece uma rica oportunidade de análise sobre temas psicológicos relevantes. A princípio, o enredo complexo e bem elaborado me proporcionou uma reflexão intensa sobre temas como trauma, identidade e as nuances da psicologia humana.

Logo a princípio, a narrativa do filme, que se desdobra em duas linhas temporais, arrebatou minha atenção. A história de Susan, uma galerista de arte em um casamento fracassado, e a trama fictícia de um romance escrito por seu ex-marido, Edward, foram habilmente entrelaçadas, criando um ambiente de suspense e mistério. 

Como estudante de psicologia, é possível analisar o filme “Animais Noturnos” de várias perspectivas. Em primeiro lugar, a trama retrata a experiência emocional intensa de Susan ao ler o manuscrito que seu ex-marido lhe enviou, o que cria um despertar de memórias e emoções reprimidas. Essas memórias podem simbolizar o processo de catarse psicológica, em que Susan é confrontada com aspectos não resolvidos de seu passado e de seu relacionamento fracassado. A intensidade das emoções provocadas pelo manuscrito pode ser interpretada como uma forma de confronto indireto e subliminar entre Susan e Edward, permitindo uma revisitação e reconstrução de sua história conjugal.

Luz e Sombra em “Animais Noturnos”

Outro aspecto que pode ser observado é a representação da dualidade humana. O filme explora os diferentes papéis que cada personagem desempenha na história, revelando como as pessoas podem ser capazes de atos cruéis, manipuladores e violentos, mesmo que aparentem ser pessoas pacíficas e civilizadas. A dualidade é um tema recorrente na psicologia, que sugere que a natureza humana é uma combinação complexa de luz e sombra.

Enquanto Susan lê o romance, somos levados a uma realidade crua e brutal, onde personagens como Tony e Ray são explorados. A representação do trauma que esses personagens enfrentam despertou meu interesse em estudar mais sobre os efeitos psicológicos de experiências traumáticas. A maneira como suas mentes foram afetadas e suas ações motivadas por seu passado doloroso me fez refletir sobre a importância de tratar e compreender as vítimas de traumas.

Além disso, o filme aborda questões de identidade e percepção de si mesmo. Susan, ao confrontar seu passado através do livro de Edward, é desafiada a olhar para si mesma e enfrentar suas próprias falhas e escolhas.

Ao longo do filme, testemunhamos sua autodescoberta e o impacto que isso tem em sua vida presente. Essa narrativa me fez questionar como a nossa própria percepção de nós mesmos pode ser influenciada por eventos passados e como isso afeta nossa saúde mental.

Em suma, o filme “Animais Noturnos” me impactou como estudante de psicologia ao abordar temáticas como trauma, identidade e percepção de si mesmo. Através de uma narrativa complexa e envolvente, fui estimulada a aprofundar meu conhecimento nessas áreas e refletir sobre o impacto psicológico que experiências passadas podem ter em indivíduos. Ou seja, esse filme me proporcionou um vislumbre da complexidade da psicologia humana e renovou meu entusiasmo em aprender mais sobre essa fascinante área de estudo.

Por fim, veja o trailer:

O filme “Animais Noturnos” está no catálogo na Prime Vídeo.

Por fim, leia mais:

‘O perigo de uma história única’, de Chimamanda Ngozi Adichie |

O Lado Bom da Vida | Resenha

Resenha | ‘Ed Gein’, graphic novel da Darkside Books fascina e perturba

Tags:Caroline teixeiraCritica animais NoturnosResenha animais Noturnos
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PorCaroline Teixeira
Caroline Teixeira é estudante de Psicologia e Psicanálise, apaixonada por palavras, cultura e boas relações, acredita que a arte pode ser uma ótima ferramenta para a evolução da psique humana.
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