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critica assassino sem rastros
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Crítica | ‘Assassino Sem Rastros’ traz matador com mal de Alzheimer

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 29 de março de 2023
4 Min Leitura
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A distribuição é da Diamond Films
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Conheci Liam Neeson nos anos 90 vendo um filme que, na época, gostei bastante e me impressionou: Darkman – Vingança Sem Rosto. Ele era um tipo de anti-herói em busca de vingança. Hoje Liam foca nesse tipo de filme e faz esse mesmo papel repetidamente. Assassino Sem Rastros começa bem, mostrando a sutileza do personagem de Liam, chamado Alex. Em seguida, vemos mais do mesmo, porém, com uma distinção, o protagonista sofre com o mal de Alzheimer.

Inclusive essa temática parece cada vez mais em voga, seja em novelas, filmes ou obras diversas. No Brasil temos o lançamento, por exemplo, de A Suspeita, onde Lúcia (Gloria Pires) é uma comissária da inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro que, diagnosticada com Alzheimer, começa a articular sua aposentadoria. E é o caso de Assassino Sem Rastros. Alex está cansado e sente que a doença já afeta sua vida, sua fala.

A sinopse é a seguinte: Alex Lewis (Liam Neeson) é um assassino experiente na mira do FBI. Porém, quando se recusa a concluir um trabalho para uma organização criminosa, entra em uma missão para caçar e matar as pessoas que o contrataram antes que eles ou o agente do FBI, Vincent Serra (Guy Pearce), o encontrem primeiro. Em meio a tudo isso, a memória de Alex começa a vacilar e ele é forçado a questionar todas as suas ações, e, acima de tudo, em quem confiar.

Aliás, veja o trailer e siga lendo:

Tal sinopse não é tão acurada. No decorrer do filme, entre algumas boas sequências de ação, o que chama atenção é a metáfora sobre o envelhecimento e a justiça. Lembrei de outro filme brasileiro, Amado, o qual mostra um policial que não espera pelo julgamento para dar seu veredicto. Nos últimos tempos, muitos filmes vem abordando esse tipo de justiceiro.

Entretanto, Alex não é um policial, e sim um crimonoso, um matador de aluguel, mas com certa consciência, e caminhando para o fim de sua vida. Guy Pearce e Monica Bellucci completam o elenco principal. Ele está bem, como esse agente do FBI enfrentando a força de poderosos enquanto a atriz italiana parece estar no automático.

O protagonista dá diversas lições sobre lentidão para a polícia. Mesmo cada vez mais doente, ele segue mais rápido e eficiente que o sistema e suas corrupções, e vai contra tudo da forma que consegue. Inclusive, mata inocentes. Está longe de ser um herói. É um assassino.

A direção de Martin Campbell, o mesmo de Cassino Royale, como o cartaz ressalta, não inventa, nem escorrega. Tem momentos de 007. O filme é baseado no livro De Zaak Alzheimer, o qual também virou filme em 2003, pela Bélgica e Holanda, dirigido por Erik Van Looy. Além disso, com o nome alternativo de The Memory of a Killer, foi selecionado como representante da Bélgica à edição do Oscar 2004.

Não é um filme para assistir esperando originalidade. É um longa de filme policial decente com um ator cujo peso e carisma seguem firmes. Talvez Liam Nesson seja o Charles Bronson dessa geração.

Por fim, com distribuição da Diamond Films, o suspense policial chega aos cinemas brasileiros no dia 09 de junho de 2022.

Ademais, leia mais:

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Chernobyl – O filme – Os segredos do desastre | Crítica

 
Tags:crítica assassino sem rastrosresenha assassino sem rastros
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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