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Crítica | ‘Assassino Sem Rastros’ traz matador com mal de Alzheimer

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Conheci Liam Neeson nos anos 90 vendo um filme que, na época, gostei bastante e me impressionou: Darkman – Vingança Sem Rosto. Ele era um tipo de anti-herói em busca de vingança. Hoje Liam foca nesse tipo de filme e faz esse mesmo papel repetidamente. Assassino Sem Rastros começa bem, mostrando a sutileza do personagem de Liam, chamado Alex. Em seguida, vemos mais do mesmo, porém, com uma distinção, o protagonista sofre com o mal de Alzheimer.

Inclusive essa temática parece cada vez mais em voga, seja em novelas, filmes ou obras diversas. No Brasil temos o lançamento, por exemplo, de A Suspeita, onde Lúcia (Gloria Pires) é uma comissária da inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro que, diagnosticada com Alzheimer, começa a articular sua aposentadoria. E é o caso de Assassino Sem Rastros. Alex está cansado e sente que a doença já afeta sua vida, sua fala.

A sinopse é a seguinte: Alex Lewis (Liam Neeson) é um assassino experiente na mira do FBI. Porém, quando se recusa a concluir um trabalho para uma organização criminosa, entra em uma missão para caçar e matar as pessoas que o contrataram antes que eles ou o agente do FBI, Vincent Serra (Guy Pearce), o encontrem primeiro. Em meio a tudo isso, a memória de Alex começa a vacilar e ele é forçado a questionar todas as suas ações, e, acima de tudo, em quem confiar.

Aliás, veja o trailer e siga lendo:

Tal sinopse não é tão acurada. No decorrer do filme, entre algumas boas sequências de ação, o que chama atenção é a metáfora sobre o envelhecimento e a justiça. Lembrei de outro filme brasileiro, Amado, o qual mostra um policial que não espera pelo julgamento para dar seu veredicto. Nos últimos tempos, muitos filmes vem abordando esse tipo de justiceiro.

Entretanto, Alex não é um policial, e sim um crimonoso, um matador de aluguel, mas com certa consciência, e caminhando para o fim de sua vida. Guy Pearce e Monica Bellucci completam o elenco principal. Ele está bem, como esse agente do FBI enfrentando a força de poderosos enquanto a atriz italiana parece estar no automático.

O protagonista dá diversas lições sobre lentidão para a polícia. Mesmo cada vez mais doente, ele segue mais rápido e eficiente que o sistema e suas corrupções, e vai contra tudo da forma que consegue. Inclusive, mata inocentes. Está longe de ser um herói. É um assassino.

A direção de Martin Campbell, o mesmo de Cassino Royale, como o cartaz ressalta, não inventa, nem escorrega. Tem momentos de 007. O filme é baseado no livro De Zaak Alzheimer, o qual também virou filme em 2003, pela Bélgica e Holanda, dirigido por Erik Van Looy. Além disso, com o nome alternativo de The Memory of a Killer, foi selecionado como representante da Bélgica à edição do Oscar 2004.

Não é um filme para assistir esperando originalidade. É um longa de filme policial decente com um ator cujo peso e carisma seguem firmes. Talvez Liam Nesson seja o Charles Bronson dessa geração.

Por fim, com distribuição da Diamond Films, o suspense policial chega aos cinemas brasileiros no dia 09 de junho de 2022.

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Cinema

Tá escrito | Filme com Larissa Manoela estreia em 14 de dezembro

Elenco e equipe contam, em coletiva de imprensa, detalhes sobre o filme.

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Tá escrito é o novo filme de Larissa Manoela, que estará nos cinemas em 14 de dezembro. O longa, que conta, também, com André Luiz Frambach, Karine Teles e Victor Lamoglia, é uma comédia com direção de Matheus Souza. A produção é da Paris Entretenimento em coprodução com a Globo Filmes e Globoplay, e tem distribuição da Paris Filmes.

A saber, a sinopse é a seguinte: Alice acha que os astros erraram com ela, até que um dia recebe um livro em branco, apenas com instruções que prometem que qualquer previsão astrológica escrita naquelas páginas se concretizará. Com o poder de influenciar a todos com as previsões que agora ela tem acesso, Alice se torna um fenômeno online, mas também deixa o mundo ao seu redor de cabeça para baixo.

Para exemplificar, fique com o trailer:

Astrologia

Na última segunda-feira (27), os atores Larissa Manoela, André Luiz Frambach e Karine Teles, e o diretor Matheus Souza participaram de uma coletiva de imprensa para falar um pouco sobre o filme. Além de falarem, claro, de sua ligação com astrologia. A protagonista, por exemplo, que é capricorniana, disse fazer sua revolução solar todos os anos. Já Frambach, aquariano, contou que não entendia muito sobre o assunto. Contudo, por causa do filme e por influência de Larissa Manoela, começou a conhecer.

Por falar em conhecer, Matheus Souza, o diretor, assim como André Luiz, conhecia o básico sobre astrologia. Porém, para escrever o filme (ele também é um dos roteiristas), estudou bastante em livros, vídeos e até conversando com pessoas ligadas à astrologia, estudiosas ou apenas amantes do assunto. Segundo ele, a escolha de conversar também com quem gosta do tema era para possibilitar o entendimento sobre astrologia para todos, e não somente apenas para quem entende profundamente. “É um filme identificável e diferente do que se vê hoje em dia.”, afirmou.

Karine Teles, leonina como o diretor, contou gostar muito de astrologia. Inclusive, disse fazer mapa astral anualmente há muito tempo. “Acho que é um jeito maravilhoso de a gente se conhecer, pensar a respeito da gente mesmo, das nossas relações, dos nossos familiares, dos nossos amores.”, disse a atriz.

poster ta escrito
Imagem: Divulgação.

Comédia para refletir

Tá escrito é declaradamente uma comédia. Todavia, Matheus Souza se preocupou, também, em levar uma mistura de gêneros para o longa. “É um filme que é um evento, porque há uma mistura de gêneros. Foi um esforço para resgatar o público para ir ao cinema assistir filme nacional.”, afirmou o diretor.

Karine Teles, que geralmente não faz comédias no cinema e na televisão, agradeceu por ter sido convidada a fazer esse filme, já que é fã do gênero. Segundo ela, a comédia é um canal de debate. “É um filme que vai trazer muitas reflexões. Acho que rir é um jeito muito bom de pensar sobre a vida, sobre o mundo.”, disse.

Além disso, a atriz ainda disse que é um filme que fará rir pessoas de todas as idades. Inclusive, ela contou que um dos motivos de entrar nesse projeto foram seus filhos, Artur e Francisco. Além de ser um filme que, finalmente, os dois poderão assistir, que já muitos dos trabalhos que faz não são para a idade dos gêmeos, os meninos deram força para a mãe quando ela contou que Larissa estaria no elenco. “A gente já tinha assistido outros filmes da Larissa juntos e quando falei que fui chamada para fazer um filme com ela, eles falaram: ‘Mãe, você tem que fazer’.”, contou.

Larissa Manoela

Sobre a estrela do filme, Karine ainda disse que ficou muito feliz em ver o nível de profissionalismo da atriz. Segundo a atriz, que interpreta a mãe virginiana de Larissa em Tá escrito, Larissa Manoela é muito profissional, séria e dedicada. Além disso, contou Karine, a jovem atriz também é muito comprometida com o trabalho e com as pessoas. Por isso gostou muito de trabalhar com Larissa.

Quem também ficou feliz de trabalhar com a atriz foi André Luiz Frambach. Noivo de Larissa na “vida real”, o ator, que já dividiu a tela com Larissa em Modo avião, conta que adorou a experiência. “É incrível trabalhar com o que a gente ama, que é a arte. E é mais incrível ainda trabalhar com o que a gente ama com quem a gente ama.”, afirmou.

Para Larissa também foi muito especial estar com André Luiz em cena. E, assim como os outros presentes na coletiva, a atriz está muito feliz com o resultado e ansiosa para que as pessoas vejam o filme, que traz diversos aspectos da vida que todas as pessoas passam.

Ficha técnica

TÁ ESCRITO

Brasil | 14 de dezembro de 2023

Direção: Matheus Souza 

Roteiro: Matheus Souza, Thuany Parente e Mariana Zatz

Elenco: Larissa Manoela, André Luiz Frambach, Caroline Dallaros, Victor Lamoglia, Kevin Vechiatto, Richard Abelha, Hamilton Dias, Emira Sophia, Vittoria Tosi , Thuany Parente.

Participações especiais: Karine Teles e Cazé Pecini.

Produção: Paris Entretenimento 

Coprodução: Globo Filmes e Globoplay

Distribuição: Paris Filmes

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