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Chernobyl – O filme – Os segredos do desastre | Crítica

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Vi a cabine virtual de “Chernobyl – O Filme – Os segredos do desastre” (Chernobyl: Abyss) com uma sensação diferente. Não faz muito tempo vi a série sobre Chernobyl na HBO e isso aumentou muito a expectativa. No filme, Alexey (Danila Kozlovsky) é um bombeiro da usina, um homem “livre” segundo seus amigos e chefe, e que parece nunca ter tido grandes responsabilidades na vida.

Tudo já começa com o reencontro dele com Olga (Oxana Alexandrowna Akinschina), uma mulher muito bonita. Logo descobrimos que já saíram antes e ele começa a querer resgatar de novo a relação. Após um tempo descobrimos junto com Alexey que Olga tem um filho, de 10 anos. Porém, esse filho é do próprio Alexey, que sumiu pelo mundo e Olga nem sabia onde procurá-lo.

Esse começo do filme, junto com o tema Chernobyl e a parte técnica dão a carga dramática do filme. Vemos um protagonista (Alexey) saindo de um homem irresponsável para literalmente salvador da pátria. O longa russo tem atos bem sólidos, apesar de um pouco lento. A parte estratégica podia ser mais explorada (ou a falta dela nas ações), algumas mortes tem certa carga dramática, porém a maioria passa despercebida.

Burocracia

Outro ponto interessante é a homenagem a todos os voluntários, aqueles que foram para uma missão suicida para que seus familiares e que mais pessoas não morressem.

Por fim, mas não menos importante, o final aumenta muito a carga dramática, o que pode fazer alguns cortarem cebolas no cinema. Fora isso, a ameaça invisível consegue ser bem explorada, e com uma pitada bem importante de crítica tanto a burocracia, que em momentos de caos e destruição pode significar a vida ou morte das pessoas, quanto ao pouco valor dado a vida, quando oferecem recompensas para que pessoas façam um trabalho que não teriam praticamente chances de escapar vivas.

Afinal, “Chernobyl” sairá para os cinemas dia 18 de novembro, acredito ser uma experiência bem impactante na telona, recomendo!

Enfim, o trailer:

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Coreógrafo de Danças Urbanas e produtor cultural. Amante de K-pop e viciado em séries. Eterno estudante de marketing, linguagem corporal e inteligência social.

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‘Bandida – A Número Um’ ganha nova data de estreia

Dirigido por João Wainer, o longa é inspirado na trajetória da atual escritora e romancista Raquel de Oliveira.

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Bandida.

Baseado na história real da primeira mulher a chefiar o tráfico da Rocinha, o filme de ação Bandida – A Número Um, dirigido por João Wainer (A Jaula), ganhou nova data de estreia. Assim, o filme chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 20 de junho. Protagonizada por Maria Bomani e rodada na comunidade Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a obra acompanha a trajetória de Rebeca. Aos nove anos, ela foi vendida pela própria avó ao bicheiro Amoroso, que chefiava o morro.

A saber, o filme é inspirado no livro A Número Um, de Raquel de Oliveira, e tem roteiro de Patricia Andrade, Cesar Gananian, João Wainer e Thais Nunes. Para exemplificar, fique com o trailer do filme:

Enredo

A atriz e cantora Maria Bomani, que cresceu na comunidade da Cidade Alta, em Cordovil, na zona norte do Rio, estreia nos cinemas como protagonista do longa-metragem. O elenco inclui, ademais, Jean Amorim como Pará, o chefe do tráfico de drogas na comunidade. Além disso, traz o cantor Otto no papel do traficante Del Rey da Rocinha, e o ator Milhem Cortaz como Amoroso. Não apenas isso, como também nomes como Wilson Rabelo (Bacurau), MC Marechal, JP Rufino, Natália Lage, Natália Deodato, Thaís Gullin, entre outros.

O filme é ambientado na Rocinha dos anos 1980. Rebeca é vendida aos nove anos por sua avó para o bicheiro que comandava a Rocinha. Disputada por bicheiros e traficantes, a comunidade passa por mudanças de poder. Rebeca vira mulher do traficante chefe e, com a morte do parceiro, sua sucessora. A eletrizante trajetória de crime, violência, drogas e amor de uma mulher chefe do tráfico na Rocinha, no Rio de Janeiro da década de 80.

Ficha Técnica

BANDIDA – A NÚMERO UM

Brasil | 2023 | 80min | Drama, Ação

Direção: João Wainer.

Roteiro: Patricia Andrade, Cesar Gananian, João Wainer e Thais Nunes.

Elenco: Maria Bomani, Milhem Cortaz, Otto, Wilson Rabelo, MC Marechal, JP Rufino, Natália Lage, Natália Deodato, Thaís Gullin, Michely Gabriely.

Produção: Paris Entretenimento.

Coprodução: TX Filmes, Film2B, Claro e Telecine.

Apoio: Rio Filme.

Distribuição: Paris Filmes.

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