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Crítica | ‘Ava’ chama atenção como a espiã que amava a Netflix

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crítica Ava Netflix

Ava é o novo filme de ação da Netflix, com Jessica Chastain (A Grande Jogada, Interestelar ). A princípio, a trama consiste em uma assassina de aluguel que viaja o mundo em suas missões de morte, que devem ser o mais silenciosas e sutis possíveis. Mas quando tudo dá errado, ela começa uma luta com a própria organização que a contratou e treinou.

A premissa já é conhecida, entre os últimos acredito que o mais famoso seja John Wick (Keanu Reeves), que é um ótimo parâmetro no caso. Ava tem seus momentos bons, mas não consegue atingir a maestria de John Wick. Afinal, as coreografias de luta não convencem, o ritmo é bom, entretanto, é bem mais lento do que o esperado.

O triângulo amoroso do filme feito pela irmã e o namorado dela, que antes de Ava sumir a pediu em casamento antes de sumir há 8 anos. Então até por isso é um relacionamento familiar muito conturbado mas não trás nada além disso. A temática soa muito interessante,  o vilão e o “anti-herói” são bem marcados e caricatos, e, logicamente, ter John Malkovich não é pra qualquer filme, né?

Aliás, veja o trailer e siga lendo:

Curto e grosso

O filme é curto, uma hora e meia de duração, mas é um acerto ser assim, pois faz com que seja direto ao ponto. Mesmo assim ainda escolheria ter mais ação e cenas mais longas, com coreografias melhores e mais tensão na tela. A carga emocional é mediana, não me fez sentir empatia por nenhum personagem a não ser a protagonista. Contudo, ao menos a Ava de Jessica, entrega uma carga dramática legal.

Os atos tem boa divisão, o terceiro ato é muito bom e o filme é uma ótimo pra quem gosta do gênero. Além disso, o fato de ter uma protagonista mulher dá um charme especial para a história.

Imagina como seria um casal entre Ava e John Wick, hein? Será? #ficaadica

Ava tem tudo pra chamar atenção de todos entre os  tops da Netflix, Já aguardamos ansiosos se terá  continuação! Nota 8.

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Coreógrafo de Danças Urbanas e produtor cultural. Amante de K-pop e viciado em séries. Eterno estudante de marketing, linguagem corporal e inteligência social.

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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