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Crítica | ‘Babilônia’ fala de cinema com epicidade irreverente

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 19 de fevereiro de 2023
5 Min Leitura
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Paramount Pictures
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Tendo como um de seus grandes destaques uma atuação cativante de Margot Robbie como Nellie LaRoy, Babilônia (Babylon) é um filme frenético e dinâmico que homenageia a transição do cinema mudo para o falado nos Estados Unidos. O início é estupendo e louco, numa grande suruba, regada a drogas e álcool, uma festa gigante. Essa sequência inicial é impressionante tecnicamente e gera altas expectativas para a exibição.

Nellie, a personagem principal do longa com bom roteiro e direção do vencedor do Oscar Damien Chazelle, é uma atriz recém chegada em Hollywood que sonha com a oportunidade de estrelar filmes. E consegue. Ela tem inspiração em atrizes de filmes mudos da década 1920 como Joan Crawford, Jeanne Eagels e Alma Rubens. Margot declarou que foi a história real da atriz Clara Bow que a ajudou a entender a personagem.

“Os pais de Clara nunca lhe deram uma certidão de nascimento porque já tinham perdido dois filhos e eles não acreditavam que ela viveria até a infância. Quando eu li isso, a personagem da Nellie realmente começou a fazer sentido para mim. Eu imagino que ela sentiu que todos os dias que vivia nesse mundo era um tempo emprestado, então vivia ao máximo todos os seus dias”, comenta a atriz.

Aliás, veja abaixo um vídeo de bastidores, e siga lendo:

Babilônia tem como virtude retratar de maneira engraçada e dramática ao mesmo tempo as ambições e os excessos das grandes figuras do cinema em uma Hollywood em ascenção. Além de Nellie La Roy, vemos também Diego Calva como Manny Torres, um imigrante mexicano que faz pequenos trabalhos em sets e sonha com uma carreira na indústria cinematográfica, e Brad Pitt como o astro do cinema mudo Jack Conrad. Ambos os atores compartilham com Margot Robbie indicações ao Globo de Ouro e ao Critics’ Choice Awards. Além disso, o longa foi indicado à categoria de Melhor Filme de Comédia ou Musical. Li Jun Li como Lady Fay também chama atenção sempre que aparece.

O filme fala sobre ambição e é extremamente ambicioso com muitas cenas grandiosas. A mescla de aventura, comédia e drama é eficiente e pontual. São muitos filmes em um. No meio disso tudo, ainda há espaço para questões filosóficas sobre cinema e arte, o cinema como arte, impermanência, sucesso e decadência.

Épico

No geral, uma epicidade irreverente domina o longa. Porém, em certo momento, a tragédia começa a envolver os protagonistas e acontece uma descida ao inferno guidada por James McKay (ótima participação de Tobey Maguire) através do personagem Manny, o qual funciona no filme como nossos olhos, é como o espectador ali, sonhando em participar e depois vendo as transformações da indústria cinematográfica.

O final se declara ainda mais como homenagem ao cinema, numa edição que atravessa a história da sétima arte e suas tantas mudanças. É lindo de se ver.

O elenco conta também com os atores Jovan Adepo, Jean Smart, Lukas Haas, P.J. Byrne, Olivia Hamilton, Max Minghella, Rory Scovel, Katherine Waterston, Flea, Jeff Garlin, Eric Roberts, Ethan Suplee, Samara Weaving, Olivia Wilde e Tobey Maguire, que assina também a produção executiva do longa.

Vencedora do Globo de Ouro, a trilha sonora de Justin Hurwitz mistura jazz instrumental das bandas dos anos 20 com uma pegada de rock e música dançante. Realmente complementa na condução do filme e cativa, auxiliando na dinamicidade.

Por fim, Babilônia não é perfeito, e tem algumas oscilações, mas chega aos cinemas nacionais em 19 de janeiro e é o tipo de filme que merece ser visto na tela grande.

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Tags:crítica babiloniaMargot Robbieresenha babilonia
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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