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Crítica | I Wanna Dance with Somebody: A História de Whitney Houston

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crítica I Wanna Dance with Somebody: A História de Whitney Houston

Na última segunda-feira (09), fomos convidados pela Sony Pictures para a pré-estreia de I Wanna Dance with Somebody: A História de Whitney Houston. Aconteceu no Odeon, na Cinelândia, Rio de Janeiro. E foi um belo evento. Antes de começar o filme, o público pôde ver uma apresentação da FitDance, que remeteu ao estilo de dança dos anos 90 e, em seguida, dois sucessos de Whitney na voz de Leilah Moreno. Ainda por cima, pipoca e refrigerante de brinde para os presentes.

Na entrada do cinema, toda uma decoração em cima do filme e cenários para fotos. Mas, e o filme? É bom? Sim e não. Com direção de Kasi Lemmons, roteiro de Anthony McCarten e produção de Clive Davis, o longa tem dois grandes destaques: a atuação da ganhadora do Prêmio BAFTA, Naomi Ackie, e as músicas de Whitney.

I Wanna Dance with Somebody: A História de Whitney Houston
Decoração instagramável

A princípio, I Wanna Dance with Somebody: A História de Whitney Houston seria “um retrato da complexa e multifacetada mulher por trás da voz”. Essa é a sinopse. No começo da obra temos um destaque para o romance entre Whitney e Robyn (a ótima Nafessa Williams), bastante instigante por mostrar algo que a cantora escondia na época. Entretanto, no decorrer da trama, fica tudo muito chapa branca, ou seja, não entra ou aprofunda realmente nos (muitos) dramas da vida da cantora. Isso me fez lembrar um pouco de ELVIS (2022).

Aliás, se liga no trailer (dublado) e siga lendo:

Mas, se prestarmos atenção que a produção é de Clive Davis, vivido por Stanley Tucci no filme, entendemos que o foco é nas músicas dela, de como foram as escolhas de seus grandes sucessos. Clive tinha grande carinho por Whitney. Sendo assim, vemos um pouco de como aquela garota do coral de Nova Jersey se tornou uma das mais premiadas artistas de todos tempos, uma diva. O que mais emociona é acompanhar as performances de Whitney/Naomi. O público aplaudia efusivamente após algumas das cenas musicas. Talvez seja como ver um show de Whitney Houston, permeado por fragmentos de sua história. Mais ou menos como me senti ao ver Moonage Daydream

Dessa forma, o roteiro e a direção decidem pelo entretenimento, entregando um bom produto nesse sentido e despertando emoções na audiência, mas é inegável que fica uma vontade de um aprofundamento maior nas inúmeras polêmicas da carreira de Whitney. Fica tudo mais na superficialidade, subentendido. Além disso, como ponto positivo, é difícil não sair da exibição cantando os sucessos dessa cantora tão marcante.

Afinal, I Wanna Dance with Somebody: A História de Whitney Houston estreia em 12 de janeiro de 2023. O álbum com a trilha sonora já está nas redes, com novas versões e muitas participações.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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