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Crítica

Bridgerton | Netflix traz série que cativa entre fofoca, romances e o ‘selo’ Shonda Rhimes

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Crítica Bridgerton

Bridgerton é uma série que tem um tom daqueles filmes de época, ao mesmo tempo de novela. A boa narração é de uma mulher que divulga as coisas que estão acontecendo naquela sociedade de uma forma bem estilo “jornalista de fofoca”. É a Sônia Abraão do negócio. A princípio, tem personagens interessantes entre as famílias em busca de casarem suas filhas e as intrigas dos nobres.

Aliás, sem dúvidas, uma das melhores coisas é ter um elenco que preza pela representatividade e vai além de somente brancos, pois pessoas negras têm títulos de nobreza e fazem parte da alta-sociedade londrina do século 19. Por exemplo, o belo e carismático Duque de Hastings (Regé-Jean Page) com seus traumas, tristezas e sex-appeal.

Rainha Shonda

Shonda Rhimes sabe como pegar o público com suas histórias, afinal, faz isso há 17 temporadas com Grey’s Anatomy . Aqui ela é produtora executiva, e dá para sentir a mão dela. Mas o responsável pelo show é Chris Van Dusen. Eles carregam uma novela bonita com um casal protagonista cheio de química que certamente convence, ambos com personalidades fortes e objetivos aparentemente opostos. É deveras cativante perceber a evolução da relação deles entre insônias e artimanhas. Sobretudo, Daphne Bridgerton tem uma fofura, fruto da ótima atuação de Phoebe Dynevor com seu charme e sensualidade delicada.

No terceiro episódio tem uma cena tão singela e romântica, tão emblemática, laureada por uma pintura, que fica difícil não torcer por eles. É um episódio-chave que abre novas descobertas e liberta medos. A série é baseada nos livros de Julia Quinn.

Por fim, há coadjuvantes que chamam atenção como Penelope Featherington (Nicola Coughlan) e a estrategista Lady Danbury (a poderosa Adjoa Andoh). Além disso, temos a rainha Charlotte (Golda Rosheuvel). Alguma lentidão, às vezes, pode incomodar os mais acelerados, mas esses não são o público-alvo dessa obra que capricha na direção de arte.

Enfim, veja o trailer:

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Por fim, veja o curta “Na Beira”:

 

Cinema

Crítica | ‘John Wick 4: Baba Yaga’ é um épico de ação

A aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele derrotar a Alta Cúpula

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john wick 4

John Wick 4 traz novamente Keanu Reeves como um matador incomparável

O novo filme do assassino John Wick é apontado como o melhor da franquia. Mas por que? A princípio, o elenco cresce com atores como Donnie Yen (O Grande Mestre), Hiroyuki Sanada (Mortal Kombat), Shamier Anderson (Passageiro Acidental) e Bill Skarsgard (IT: A Coisa). Além disso, Aimée Kwan como Mia encanta com beleza e ferocidade. São ótimas aquisições e até abrem espaço para o futuro. Todos atuam com eficiência e tem carisma.

Na sinopse ofical, a aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele finalmente derrotar a Alta Cúpula. Mas, antes que possa ganhar a liberdade, deve enfrentar um novo e cruel inimigo com alianças em todo o mundo e capaz de transformar amigos em inimigos.

Com a direção de Chad Stahelski, o filme é o mais longo da franquia com 2h49, mas nem parece. Passa rápido, pois é extremamente frenético. John parece um super-herói invencível e imortal. Seu terno é uma armadura potente, inacreditável. Contudo, não é um filme sobre credulidade e sim sobre ação desenfreada. A base é tiro, porrada e bomba, mas com espaço para planos bastante criativos, uma cenografia impressionante. A direção de arte merece os parabéns, bem como a cinematografia de Dan Laustsen e seus jogos de cores. As cenas no Japão, a sequência entre obras de arte orientais, e os tiroteios em Paris são criativos e a direção de Chad Stahelski não deixa o ritmo cair.

O melhor John Wick

Como já citei, John Wick 4: Baba Yaga está sendo visto como o melhor da franquia. Não posso dizer algo sobre isso pois não vi os anteriores, talvez somente cenas aleatórias. Sou daqueles que acha que um filme deve funcionar sozinho, mesmo sendo uma sequência e que você não tenha visto nenhum dos outros. Dessa forma, afirmo que esse funciona. Não senti falta de ter assistido o que aconteceu antes e não precisei disso para entender o que ocorria ali. Ou seja, mais um ponto para o longa. Pude me divertir e aproveitar aquele entretenimento sem preocupações. E é para isso que o filme serve. É exatamente o que busca entregar, e consegue.

Em verdade, talvez esse seja um dos melhores filmes de ação que vi nos últimos tempos. Há cenas belíssimas e divertidas. No clímax, a longa cena da escada até Sacre Couer no terceiro ato apresenta boas coreografias e comicidade na subida até o inferno. O diretor conduz muitas vezes como um videogame, escolhendo ângulos que nos colocam dentro daquela zona de guerra.

Afinal, John Wick 4: Baba Yaga chega aos cinemas em 23 de março.

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