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Crítica | Deixados Para Trás: O Início do Fim

Filme conta com 97% de aprovação da audiência no Rotten Tomatoes

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deixados para trás o inicio do fim

Deixados Para Trás: O Início do Fim é um filme baseado no best-seller do The New York Times. A princípio, conta a história de como seria a vida após o arrebatamento bíblico. O longa recebeu alguns elogios e conquistou 97% de aprovação da audiência no Rotten Tomatoes. Kevin Sorbo, que marcou época vivendo Hércules na série Hercules: The Legendary Journeys (que eu via no SBT), é diretor e protagonista desse novo Deixados Para Trás. Sim, novo, afinal, há uma sequência de longas.

Para início de conversa, tem uma série de livros Left Behind (Deixados Para Trás) de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins. São obras de temática religiosa que narram os últimos dias na Terra após o Arrebatamento, uma doutrina do século XIX que surgiu através do ministro anglicano John Nelson Darby a partir de sua interpretação de alguns eventos que aparecem no livro de Apocalipse de João na Bíblia Sagrada. Os livros são grandes sucessos e já venderam mais de 70 milhões de exemplares em mais de 34 idiomas.

No filme Deixados Para Trás: O Início do Fim a história mostra quando o Arrebatamento fez com que milhões de pessoas desaparecessem sem explicação. Dessa forma, o mundo entra em estado de emergência, com os mercados financeiros em colapso e muito caos. Seis meses depois do sumiço de tantas pessoas, uma especialista afirma que uma segunda onda de desaparecimentos irá ocorrer. Então, o jornalista Buck Williams (Greg Perrow) começa a investigar e vai descobrindo mais sobre fé durante essa jornada.

Aliás, veja o trailer e siga lendo para descobrir nossa conclusão:

Porém, se no Rotten Tomatoes, a nota é boa, no IMDB, é de menos de 4. O filme pode incomodar aqueles que não tem fé ou acreditam em Jesus, porque é sim panfletário pelo cristianismo (o final comprova ainda mais isso). Na sessão em que assisti, ao menos um casal deixou a sala antes do fim. A mensagem bíblica é clara e vai crescendo no decorrer da exibição.

Como filme, pode ser sonolento em certos momentos, mas por outro lado também instiga ao trazer diversas simbologias cristãs e citar temas como a Nova Ordem Mundial e o paralelo com a pandemia da covid-19. Ainda por cima, exacerba o questionamento em cima das fake news e do uso das mídias sociais em prol do controle da população. Tais fatos elevam a qualidade do longa-metragem, pois provocam reflexões, apesar das falhas de cinematografia.

Uma das virtudes da película é fazer pensar sobre bíblia, fé, problemas contemporâneos e na teoria do Arrebatamento, na qual muitos cristãos realmente acreditam. Entretanto, pode ser visto simplesmente como entretenimento, uma história regular sobre conspirações.

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Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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