Convenhamos que, no Brasill, não temos muito costume de ver filmes da Noruega… Duelo no Asfalto (Børning 3) é uma tentativa de comédia com toques de drama. Tem boas tomadas do país nórdico como na belíssima e perigosa estrada onde ocorre a corrida inicial. O diretor Hallvard Bræin consegue fazer bom proveito do local, e, claro, tem algumas cenas no estilo absurdo enquanto Roy Gundersen (Anders Baasmo Christiansen), a lenda das pistas de corrida norueguesas, quer casar.
O filme é mais interessante para quem gosta de carros e tem lá um certo tom de Velozes e Furiosos com suas disputas acirradas. Naquela pesquisa tradicional, descobri que é faz parte de uma sequência, ou seja, é exatamente o que parece, um Velozes e Furiosos genérico. O anterior tem o nome de Rápidos e Perigosos 2 (Børning 2), e é de 2016 e o primeiro foi Børning: Rápidos e Perigosos (2014).
A abertura com os créditos iniciais parece beber direto na fonte dos filmes de 007. Posteriormente, o longa segue num tipo de road trip até a Alemanha, nesse estilo de belos carros e piadas ruins. Tem um ar cafona no geral, entretanto, há algumas boas cenas de corrida como aquela entre os contêineres lá pela metade do filme.
Fiquei com vontade de rever o velho desenho animado da “Corrida Maluca” que tinha Dick Vigarista e tantos outros personagens carismáticos.
Por fim, Duelo no Asfalto é simplório em seu roteiro, somente sendo base para o atrativo dos belos carros e o humor nórdico. Tem cenas tão, mas tão absurdas, que chegam a ser divertidas.
Filme bem ruim sem história sem conteúdo
Sim, Jonatas. Você resumiu muito bem!
Pastelão europeu…
É por aí mesmo, Fabiano!
Gostei muito do filme (até porque não aprecio Velozes e Furiosos). Os diálogos são rápidos, tomadas de ação aceitáveis, paisagens deslumbrantes. É claro que o ponto alto do filme é o humor, e isso o filme cumpre muito bem o seu papel. O personagem caracterizado como Lemmy, o vocalista do Motorhead, é sensacional.
Sim, João, o filme tem seus momentos, em especial, o humor se destaca! Gratidão pelo seu comentário 🙂
Pelos carros, pelas paisagens, pelas cenas doidas de humor…
Agora pelo roteiro “romântico” que foi o motivo da Crazy Trip da Noruega para a Alemanha… uma merda!
Poderiam ser ´vários os motivos da corrida.
Uma mulher fodástica no volante que desafia o campeão.
O próprio Lemmy querendo vencer o Killer Chevelle.
Um fuga de Lua de Mel com perseguição policial ao velho estilo Bandit do Burt Reinold.
Enfim, o que faltou foi criatividade do roteirista que ao invés de pesquisar filmes de corrida, pesquisou novelas mexicanas e doramas coreanos.
Tem bons momentos, mas no geral é bem genérico!