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Crítica

Máfia dos Tigres nos EUA e meus gatos em casa

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Máfia dos Tigres

A Máfia dos Tigres (Tiger King) é uma mini-série documental sobre alguns “santuários” de tigres dos Estados Unidos e as confusões que existem nos bastidores. Pessoalmente, sou um fã de felinos no geral, então, a partir da sugestão de um amigo, resolvi assistir. Parece até ficção a quantidade de confusão gerada pelas situações apresentadas. Os felinos são lindos, mas seus donos… Donos. De grandes felinos. Isso já soa muito errado.

Como não lembrar dos meus dois gatos lindos e maravilhosos? Os bichos se espreguiçam do nada e voltam a dormir. Sabem quando estou triste e vem ficar perto. Adoram ficar por perto de alguma forma. Tem aquela elegância engraçada. E aí tem o imponentes tigres. Animais selvagens e fascinantes, indubitavelmente, e não foram feitos para ficarem em gaiolas. Alguns desses donos dizem que é uma forma de protegê-los da extinção, mas nesse filme vemos a quantidade de dinheiro gerada pela exploração desses animais.

Exotic

Acabamos conhecendo inesperadas personalidades excêntricas de todos os tipos, donos de grandes felinos. Entre eles, Joe Exotic, um cara que usa mullets, anda armado, é cantor country e preside um zoológico à beira da estrada em Oklahoma. Ou seja, Exotic mostra bem o que ele é, exótico demais, mas não de um jeito bom. No meio de tudo isso, temos chefões das drogas, todo tipo de vigarista e até líderes de culto. O que todos tem em comum é essa obsessão pelos grandes felinos, uma imensa fonte de lucro.

No geral, insisti em ver porque tinham comentado sobre a série como interessante. Porém, não consegui ver os últimos capítulos, estava cansativo em sua bizarrice, e o pior era saber que tudo aquilo era real. Fui ver coisas mais engrandecedoras, como The Midnight Gospel.

Gatitos

Para o que realmente a série serviu foi me fazer lembrar dos gatitos. No momento em que escrevo estou longe dos meus gatos, meus grandes felinos domésticos. Amigos folgados com seus miados. Aliás, o poder que eles tem ao passarem seus corpos esguios em nossas pernas com seu rabos místicos que parecem ter vida própria arrepiando aqueles pelos, os quais, parecem infinitos espalhados em todos os cantos. Uma amizade verdadeira que só entende quem já limpou aquela areia.

Entram nos lugares mais inesperados. Acham que todo objeto da casa só serve para afiar as garras. Correm de um lado para o outro subitamente. Tomam sustos que os fazem saltar como bonecos e nos fazem rir quando menos esperamos. Alguns dizem que o gato não gosta do dono, gosta da casa. Não é assim. Os gatos amam seus donos do jeito deles.

Tive uma gata chamada Gaia. Que saudade dela. Era a dona da casa, carinhosa e arisca ao mesmo tempo, brincalhona, esperta, poderosa. Fiquei fora de casa por três meses, ficou com um parente na mesma casa, não a levei. Quando voltei, ela tinha sumido. Nunca soube o que lhe aconteceu. Contudo, não tenho dúvidas que ficou triste. Enfim, o gato é um amigo que não é seu puxa-saco, não está ali toda hora que você chama, e até finge que não te ouve às vezes. Mas é como um amigo independente e livre que divide a casa com você e está ali porque te ama.

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Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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