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critica nao se preocupe querida
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Crítica | ‘Não Se Preocupe, Querida’ tem direção de arte esplêndida

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 29 de março de 2023
3 Min Leitura
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Florence Pugh tem grande atuação (divulgação)
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Não Se Preocupe, Querida (Don’t Worry Darling) é uma instigante metáfora sobre uma sociedade patriarcal com direção de Olivia Wilde (Fora de Série). Na história, Alice (Florence Pugh) e Jack (Harry Styles) vivem na comunidade planejada de Vitória, cidade experimental que abriga os trabalhadores de um projeto ultrassecreto.

Vemos uma utópica década de 1950, sob a liderança do enigmático CEO da empresa, Frank (Chris Pine), um visionário com aquele jeito de coach tanto da vida corporativa como pessoal. Enquanto os maridos passam o dia todo na sede do Projeto Vitória, ocupados com o “desenvolvimento de materiais de tecnologia de ponta”, suas esposas passam seu tempo desfrutando da beleza, do luxo e da libertinagem da comunidade.

Parece uma vida perfeita, sob a condição de serem todos discretos e leais ao projeto. Mas Alice começa a sentir que o país da maravilhas pode não ser o que aparenta.

Muita beleza e pouco roteiro

Não Se Preocupe, Querida é um thriller psicológico, com uma direção de arte e de fotografia (Matthew Libatique, de Cisne Negro) esplêndidas. Os cenários, as coreografias, as roupas, as caracterizações, são ótimos, e, por si só, já podem valer o ingresso.

Porém, tamanho potencial é desperdiçado por um roteiro falho que carece de profundidade, entrega facilidades desnecessárias para a protagonista em suas descobertas e não sabe como terminar. Até a metade o espectador segue intrigado e o filme chega a ser perturbador muitas vezes, mas posteriormente começa a decair.

A direção de Olivia Wilde tem ótimos instantes ao brincar com reflexos e conta com  uma grande performance de Florence Pugh, maior destaque da película. Harry Styles, por outro lado, não entrega o bastante no papel importante que tem.

Por fim, apesar de se perder numa mistura de Matrix, Vanilla Sky, A Vila, Show de Truman, e outros, Não Se Preocupe, Querida pode funcionar como crítica ao patriarcado e suas metáforas sobre relações abusivas e machismo. Além disso, reitero, é tecnicamente belíssimo. A estreia nos cinemas é em 23 de setembro.

Em seguida, veja o trailer:

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Tags:crítica nao se preocupe queridaolivia wilde
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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