Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
O Corvo
CinemaCrítica

Crítica | ‘O Corvo’: Remake peca em tudo e irrita fãs do filme de 1994

Por
Cadu Costa
Última Atualização 7 de setembro de 2024
4 Min Leitura
Share
Foto: Divulgação
SHARE
Tópicos
A história de O CorvoFilme chato e sem vidaFicha TécnicaPOR FIM, LEIA MAIS:

Na última semana, estreou um filme que deu o que falar. Infelizmente, do modo ruim. O Corvo, remake da obra original de 1994, alcançou péssimos números de abertura e já é considerado um dos piores longa-metragens de 2024.

O motivo? Muitos! A começar porque a obra dirigida por Rupert Sanders demonstra zero apreço por O Corvo (1994) e também pelos quadrinhos de James O’Barr onde foram originados. Vale lembrar que no longa dos anos 90, o ator principal Brandon Lee morreu durante as filmagens e só isso já configura uma áurea difícil de ser superada.

Apesar de suas cenas iniciais resgatarem elementos da HQ, todo o resto do filme evoca uma tentativa original de recontar a história. E isso nem seria ruim, claro. Desde que a própria narrativa resultasse numa saga criativa e que trouxesse uma roupagem nova para um clássico.

A história de O Corvo

Como citamos acima, O Corvo é uma reinterpretação moderna do clássico cult de 1994, do diretor Alex Proyas. Nesta versão moderna, o personagem principal Eric (sem o sobrenome Draven atrelado exatamente como nos quadrinhos) é agora interpretado por Bill Skarsgård (o Pennywise dos filmes IT) e é brutalmente assassinado junto com sua namorada, Shelly. A cantora e multiartista FKA Twigs deu vida ao grande amor do anti-herói.

Porém, Eric recebe a chance de se vingar e sai em busca de encontrar e matar os criminosos que tiraram sua vida e a de Shelly. Contudo, ao contrário da trama conhecida, neste novo filme, ele pode se sacrificar para trazer sua amada de volta do mundo dos mortos.

E é aí mais um dos momentos onde tudo dá errado.

Eric e Shelly – Foto: Divulgação

Filme chato e sem vida

Se tinha uma coisa interessante na história de O Corvo – seja quadrinhos ou o filme de 94 – era o sobrenatural e o espírito de vingança atrelado ao personagem. O corvo, o animal em si, era um guia que ligava Eric ao mundo dos vivos e dos mortos. Neste novo longa, a ave é mero coadjuvante onde sequer mostra sua força. Isso é dado a uma nova cara que sequer deveria estar lá.

O elemento gótico também é inexistente e nem a trilha sonora – um detalhe fundamental na obra dos anos 90 – recheada de nomes como Joy Division, Enya (?) e Foals consegue aplacar o sentimento de “por que fizeram isso?“. Enquanto tentamos achar sentido no filme, lutamos de forma brutal para não dormirmos junto.

A tentativa de criarem um Eric e uma Shelly desajustados da sociedade e que se conhecem por meio de uma clínica de reabilitação também não cativa. Pelo contrário, só irrita. Todavia, a atuação de Bill Skarsgård é correta e o ator sequer tem culpa. Mas é inevitável a comparação com o status de lenda conquistado por Brandon Lee mesmo que com sua morte acidental.

Por fim, mesmo com tentativas de soar original e moderno, o que sobra é um filme sem vida que demora a engatar até mesmo nas cenas de ação. Por conta disso, O Corvo de 2024 se torna chato e sem sentido.

Assim sendo, esqueça esta bomba e vá direto na fonte original se quiser ver algo realmente místico e surpreendemente divertido.

Ficha Técnica

O Corvo (The Crow)

Direção: Rupert Sanders

Roteiro: Zach Baylin, William Schneider

Estados Unidos | 2024 | 1h51min. | Ação / Suspense / Fantasia

Elenco: Bill Skarsgård, FKA Twigs, Danny Huston

POR FIM, LEIA MAIS:

‘O Corvo’ estreia nos cinemas; entenda a origem do personagem

Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
Cadu Costa's avatar
PorCadu Costa
Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

CinemaCrítica

Crítica | Além do tempo

Livia Brazil
5 Min Leitura
filmeCARTAS2
CinemaEventos

Festival de Cinema de Xerém anuncia filmes selecionados

Livia Brazil
4 Min Leitura
CinemaCrítica

Pecadores: Filme surpreende, atinge 100% no Rotten Tomatoes e quebra recordes históricos

Caroline Teixeira
3 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?