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Cinema

Crítica | Paulo, Apóstolo de Cristo

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crítica Paulo Apóstolo de Cristo

Naquele dia, ao lado de minha mãe, vi o filme Paulo, Apóstolo de Cristo na Netflix. Uma bela surpresa. Saulo de Tarso era um soldado romano que virou Paulo e tornou-se um discípulo de Jesus Cristo. O longa-metragem foca num Paulo idoso, preso, resignado e firme em sua fé. O grego Lucas vai em busca dele para registrar seus ensinamentos e sua vida. A certeza de Paulo, sua gigante e contagiante fé é ainda mais interessante pois ele foi um grande pecador e sempre faz questão de deixar claro que tem diversos arrependimentos, afinal, ele caçava cristãos antes de se tornar um.

As maldades da época são assustadoras. A crueldade humana não cansa de me assustar. Como pode o homem descer tanto? Contudo, Paulo ensina sobre o amor, aquele que é paciente, que não é egoísta, que louva a verdade, que protege. O ator James Faulkner traz uma imponência eficiente para Paulo e Jim Caviezel, que viveu Jesus em Paixão de Cristo, confere carisma a Lucas.

O filme é bom como cinema e como mensagem. Pessoalmente, tenho apreço por produções que falam de espiritualidade. Aqui, no caso, não há uma pregação, o que é ótimo, mas sim um retrato de uma figura histórica no fim de sua jornada. As frases de Paulo são fortes em seu amor por Cristo. E é cinema de qualidade.

Afinal, veja o trailer:

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3 Comentários

3 Comments

  1. Pingback: 'Ressurreição' na Netflix é um belo épico

  2. Pingback: Coração Ardente | Filme traz a história de um símbolo cristão entre ficção e realidade

  3. Ricardo

    19 de janeiro de 2023 at 17:47

    Ele não era soldado romano, veja de novo

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Cinema

‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem

Daisy Ridley estrela

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crítica A Filha do Rei do Pântano da Diamond Films

“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.

A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.

Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:

Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.

No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.

Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.

Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.

Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.

Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.

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