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critica quem vai ficar com mario
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Crítica | Quem Vai Ficar com Mário?

Por
Carolina Caldas
Última Atualização 30 de março de 2023
4 Min Leitura
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divulgação
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Quem Vai ficar com Mário? é uma comédia romântica brasileira que aborda com leveza a jornada de sair do armário. Mário (Daniel Rocha) é um jovem escritor e membro da companhia teatral Terceira Força. Fernando (Felipe Abib), o diretor do grupo, é seu namorado. O único problema: a família de Mário não sabe do relacionamento entre eles.

Para a família de Mário, ele está no Rio de Janeiro estudando e se preparando para trabalhar com os negócios da família, a cervejaria Brüderlich. Cansado dessa situação, Mário precisa voltar para casa e contar para a família quem realmente é.

A chegar a cidade, ele se depara com a Ana (Letícia Lima), uma coach empresarial inovadora que busca atualizar a cervejaria para novos públicos e o faz descobrir novas verdades sobre si mesmo.

O filme como um instrumento para transformação da sociedade

Com várias cenas engraçadas, o filme não ignora a importância do tópico principal: a aceitação da homossexualidade pela família. A diversidade sexual e a igualdade de gênero não está presente apenas no roteiro, mas também na escolha de atores e equipe técnica que fossem membros da comunidade LGBTQIA+.

De acordo com a produtora Virgínia Limberger “a comédia é um instrumento de transformação da sociedade” e seu uso em Quem Vai ficar com Mário? não poderia ser melhor. É um filme que fala sobre a diversidade e a luta contra o preconceito mantendo a diversão. Histórias não heteronormativas podem ser relevantes, sem serem trágicas.

O roteiro aborda de forma divertida a descoberta de si e da percepção dos outros sobre si. Adaptar um roteiro italiano para um contexto brasileiro de forma a aproximar o espectador da obra, mantendo-se fiel a uma história sobre a pluralidade das vivências da comunidade LGBTQIA+ parece um desafio, mas é algo que o filme faz com facilidade.

A presença da musicalidade com a personagem Lana (Nanny People) e as canções de Pablo Vittar reforçam que a arte também é instrumento dessa luta pela igualdade, ao mesmo tempo em que é capaz de alegrar o espectador.

Quem é Mário?

Enfim a resposta para pergunta do filme talvez não seja quem fica com Mário, mas quem é Mário. Descobrir-se também é um processo de aceitação. É um filme sobre a família brasileira. Não a família conservadora, cristã, branca, heterossexual, mas a verdadeira. A família plural, por vezes cômica, por vezes triste, unida por laços de sangue, mas também pela escolha de amigos, onde o que une a todos é o amor.

Nesta quinta-feira, dia 10 de junho, a Paris Filmes estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros a comédia romântica nacional Quem Vai ficar com Mário?, que tem a direção de Hsu Chien (“Ninguém Entra, Ninguém Sai” e do seriado “Pé na Cova”, da Rede Globo).

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Tags:critica quem vai ficar com marionany peopleresenha quem vai ficar com mario
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