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Cinema

Time to Hunt | Filme coreano viaja entre gêneros na Netflix

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crítica Time to Hunt

Time to Hunt é uma ótima surpresa no catálogo da Netflix. A princípio, o filme coreano vem com um contexto de ação, mas é muito mais que isso.  Ele conta a história dos amigos Ki Hoon, Jung Seok e Jang-Ho. Eles se encontram após a saída de Jang-Ho da prisão. Após essa liberdade ele se vê numa realidade totalmente diferente da que esperava e precisa fazer algo para sobreviver, então o grupo resolve assaltar um cassino clandestino. Com a ajuda de um quarto elemento que trabalha no próprio cassino. 

Até aí a premissa toda conta com um planejamento, porém de forma bem amadora e cheia de furos até o dia do assalto. Quando conseguem o feito, pensam sair como vitoriosos, mas é aqui que o filme muda o seu gênero  para um terror, com cenas que dão muito medo e dignas de filmes clássicos, uma cena me lembrou Silent Hill, outra me lembrou Exterminador do Futuro . A cidade distópica foi muito bem ambientada e a tensão com o perseguidor Han, um capanga do cassino que não se sabe muito sobre, é muito bem construída. Após algum tempo acompanhando os três se atrapalhando em fuga, com muito medo, vemos que seu perseguidor é praticamente uma máquina, que brinca com os fugitivos apenas pelo bel prazer como psicopata.

Mudanças fortes

Time to Hunt é um filme longo, de duas horas, entretanto vale a pena principalmente pela mistura e mudança de gêneros. Ou seja, uma característica forte dos filmes coreanos, tais como o vencedor do Oscar, Parasita. Se você tem curiosidade de uma boa construção e mudanças fortes de gênero, ou se quer apenas se divertir com ação e sentir medo, com certeza esse filme é pra você.
Além desse fator, algo muito legal  é ter a construção de família que os protagonistas têm no filme. Posteriormente, percebemos que é uma ligação que se prova maior do que os fatos que foram a causa das ações do filme, e isso acaba levando a uma interessante relação de valores entre esses personagens, mostrando que a dor foi moldando o caráter e a personalidade de cada um durante a história.

Se for uma premissa que te chama atenção, veja! Valorizem filmes também fora de Hollywood, pode valer a pena.

Afinal, veja o trailer (em inglês):

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Cinema

Zack Snyder leva exclusividade de Rebel Moon à CCXP23

Zack Snyder e elenco de Rebel Moon levam Palco Thunder à loucura na CCXP23.

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Em uma noite que entrará para a história da CCXP, a Netflix e Zack Snyder apresentaram pela primeira vez para o público, na sexta (1), o universo de Rebel Moon, nova aventura épica do diretor. Além de Snyder, que fez sua grande estreia na CCXP, o elenco do filme e os produtores Deborah Snyder, Eric Newmann e Wes Coller também participaram do painel no Palco Thunder, nesta sexta (1), onde aconteceu a primeira exibição mundial de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, que estreia no dia 22 de dezembro na Netflix.

O aguardado painel, que contou com a apresentação de Carol Moreira e João Luis Pedrosa, começou com a invasão do temido Mundo-Mãe. Soldados dominaram o palco e, em seguida, a audiência foi transportada direto para os planetas e luas da saga, como Veldt e Neu-Wodi, além de descobrirem as criaturas e novos heróis do universo Rebel Moon! Snyder, os produtores e elenco, formado por Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Ray Fisher, Charlie Hunnam, Staz Nair e E. Duffy, receberam muitos aplausos dos fãs brasileiros a cada interação dos atores. Para o delírio do público, Charlie Hunnam exibiu a camiseta do Brasil por baixo do figurino, Ed Skrein fez uma entrada triunfal ao lado de soldados do Mundo-Mãe, enquanto Staz Nair surpreendeu o público ao mandar ver no português, com direito a um “obrigado, família!”.

Exclusividade para o Brasil

Snyder, junto do elenco e demais produtores, compartilhou detalhes exclusivos sobre os personagens e as experiências de gravação no set de filmagem. Em um momento emocionante de celebração dos fãs, seis sortudos da plateia puderam fazer suas perguntas diretamente para os atores. “Para mim, escalar o elenco é uma parte muito importante de fazer um filme. Eu tinha ideias muito específicas do que queria para os personagens. É uma honra e um privilégio incrível trabalhar com esses atores”, comentou Snyder, enquanto Sofia celebrou sua protagonista “badass”. 

No auge do painel, a exibição na íntegra de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, no telão do Thunder, se materializou em um espetáculo visual repleto de ação e efeitos especiais que deixou a audiência em êxtase. “Rebel Moon é uma carta de amor para a ficção científica”, anunciou o diretor sob uma salva de palmas.

Mais surpresas

E não parou por aí. Ao final da sessão, o público (e o elenco!) se surpreenderam com um teaser inédito da Parte 2 do filme, também exibido pela primeira vez no Brasil. Com isso, a expectativa foi lá no alto para a estreia de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes. A parte 2 chega na Netflix em 19 de abril de 2024.

Vale lembrar que o público da CCXP tem até domingo (3) para explorar o universo Rebel Moon através de experiências imersivas exclusivas. Réplicas hiperrealistas, interações com criaturas do filme, visitas ao bar de Providence e a oportunidade única de estrelar Rebel Moon em um trailer personalizado. Essas são apenas algumas das experiências que aguardam os fãs nos próximos dias. Chega mais, o futuro pertence aos rebeldes.

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