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Crítica | ‘Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo’ é surrealmente hilário

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 13 de março de 2023
4 Min Leitura
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Michelle Yeoh e Stephanie Hsu tiram onda (divulgação/Diamond Films)
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Tudo Em O Todo Lugar Ao Mesmo Tempo é uma das melhores surpresas de 2022. Um filme tecnicamente bem feito, onde a montagem e a edição impressionam. Além disso, o cartaz chama atenção para as artes marciais. Tem isso também, mas está longe de ser o principal.

No quesito luta, foi impossível não lembrar do Jackie Chan que habitualmente faz longas extremamente bem coreografados e com cenas inusitadas. Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo bebe claramente nessa fonte e uma pochete pode virar uma arma mortal divertidíssima. Aliás, se tem algo que o filme proporciona, é diversão, não sem ter uma bela mensagem por trás de todo o conceito de multiverso, o qual é explorado de forma mais interessante que em Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura. Ambos guardam diversas semelhanças esotéricas e mágicas como abertura do terceiro olho, o sexto chacra, o qual dentro de diversas filosofias seria responsável pela intuição humana e outros “poderes” transcendentais.

Viajei junto com a protagonista Evelyn Wang, que ganha vida através da ótima atuação de Michelle Yeoh. A atriz tem a oportunidade de mostrar toda sua capacidade. Ela é uma mãe, uma empresária, uma frustrada, uma cantora, uma celebridade, uma chef, e muito mais. Não dá para esquecer também de Stephanie Hsu como Joy Wang, uma personagem que exala transgressão em sua busca por aceitação. A direção de arte, por Amelia Brooke, impressiona, principalmente com Joy e seus figurinos desenhados por Shirley Kurata.

Se liga no trailer e segue lendo:

Por falar em direção de arte, a fotografia de Larkin Seiple é um show esplêndido. Quando Joy aparece envolvida em um vermelho, sinalizando o perigo e a força que ela possui, é impossível não sentir aquela vibração. O uso da paleta de cores nos diferentes universos nos permite adentrar melhor cada um deles, como na linda cena de diálogo no beco entre Evelyn e Waymond Wang, vivido por Ke Huy Quan, que também não desperdiça a chance de mostrar várias facetas.

Ainda por cima temos o centenário James Hong como Gong Gong e Jamie Lee Curtis como Deirdre Beaubeirdre. Ambos simplesmente arrasam. São coadjuvantes que engrandecem a obra lindamente. O elenco, no geral, está impecável.

Freud

Roteiro e direção são de Dan Kwan e Daniel Scheinert. Eles adentram a psicologia com voracidade e tem muito de Freud, a partir de simbologias sexuais, assim como os arquétipos de Jung. Eles namoram com o bizarro e o surreal quase que o tempo todo, e há cenas que podem incomodar alguns, ou fazer rir muito.

Entretanto, as aventuras de Evelyn tem como fio condutor a relação com sua filha e seu pai. Está aí a psicologia novamente. O conceito de karma e como “consertar” e encerrar traumas saltam aos poucos para o espectador.

Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo já é um clássico cult e liquidifica em uma bela vitamina Matrix, Efeito Borboleta, Jackie Chan, Ratatouille para passar uma mensagem de gentileza e aceitação das diferenças de cada um e como pequenos detalhes e escolhas podem fazer toda a diferença na vida de tantas pessoas. Isso de forma extremamente criativa, imaginativa e hilariante.

A saber, o filme, com distribuição da Diamond Films, terá sessões de pré-estreia a partir do dia 16 de junho.

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Tags:crítica tudo em todo lugarresenha tudo em todo lugar ao mesmo tempo
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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