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Resenha Crítica Matrix Resurrections
CinemaCrítica

Matrix Resurrections | Filme une amor e evolução numa nova encarnação

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 30 de março de 2023
4 Min Leitura
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“Matrix Resurrections” retoma a franquia de maneira inteligente e amplia possibilidades. No primeiro filme, de 1999, o apartamento de Neo (Keanu Reeves) é o 303. Uma referência a Jesus Cristo, que faleceu (e ressuscitou) com 33 anos. Neo é o escolhido, o salvador, o qual, a partir do amor de Trinity (Carrie-Anne Moss) se encontra. O original teve duas sequências, não tão amadas: “Matrix Reloaded” (2003) e “Matrix Revolutions” (2003).

Agora, depois de 18 anos do terceiro filme, vemos Neo confuso e atormentado por memórias estranhas, de volta a Matrix. A direção de Lana Wachowski resgata a essência dos anteriores em referências que acontecem o tempo todo. A metalinguagem está presente de uma forma que não é boba ou simplista como vemos tanto por aí, mas que brinca com o conceito de metaverso. Afinal, a vida é um jogo? O que é real? Tudo se repete? A velha luta entre livre-arbítrio e destino segue.

Espiritualidade

Os conceitos espiritualistas saltam. Vivemos em um mundo ilusório, ou seja, Maya, como ensinou Sidarta Gautama? Esse é um dos temas principais da filosofia que Matrix aborda desde sua origem. Entre tantas outras teorias explicativas, muitas das quais esse novo longa faz questão de citar. Diferentemente de Jesus Cristo, que viveu sem pecado segundo contam as histórias, Neo está mais para Buda, alguém que teve uma vida antes de se tornar um iluminado.

Mas, tudo já está escrito ou podemos mudar o futuro? A roda das encarnações, Samsara, como sair dela? A cada nova encarnação, ou a cada novo filme, talvez, temos uma chance de dar mais um passo evolutivo. Um dos episódios da ótima série “Midnight Gospel”, na Netflix, traz exatamente isso. As almas clamam por crescer e se libertar, mas há um sistema que procura manter a todos como um enxame controlado.

Empoderamento

Matrix é um dos grandes marcos da ficção científica e traz uma gama de citações filosóficas gigantesca. Lembro de ver o primeiro no cinema e as pessoas saindo sem entender muita coisa. Não foi um “boom” instantâneo. Aos poucos, foram percebendo mais do que havia ali e a visão das irmãs Wachowski de metaverso brotava. Vieram jogos que se conectavam com os filmes, séries de animação, e muito mais. Isso não era comum até ali.

O empoderamento feminino também se faz presente na película bem explicitamente. Inclusive, dizem os esotéricos que o planeta Terra adentra uma agora a Era de Aquário, onde a mulher assume o papel de liderança e governo do mundo. Trinity representa isso.

Por fim, destaque para o carisma e a atuação de Jessica Henwick como Bugs. Além do retorno de Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss, temos no elenco Jada Pinkett Smith como Niobe, Yahya Abdul-Mateen II (Morpheus) e Priyanka Chopra (Sati), o filme chega aos cinemas no dia 22 de dezembro.

Aliás, veja o trailer:

Ademais, veja mais:

Enfim, conheça ‘Tales from the Loop’ | Contos do Loop é sensacional
The Midnight Gospel | Série mostra armadilha existencial da alma
Sérgio e o Buda | Crônica
 
 
Tags:budacrítica matrix resurrectionsjesusMatrix
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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