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Cinema

Crítica | Você Radical – Safári

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Você Radical na Netflix

“Você Radical – Safári” é a nova aposta de conteúdo interativo da Netflix, assim como foi “Bandesnatch”, você decide para que lado o protagonista vai. “Você radical” já é uma série interativa, e tem essa missão de safári como um bônus. Além disso, também aposta em um público novo para consumi-lo.

Eu achei totalmente por acaso. A saber, sou bem fã da ideia de interatividade, ou seja, algo que prenda na história mais forte juntamente com o fato de querer saber possíveis finais diferentes. Porém, confesso que a ideia de ser ser algo com animais no meio da selva ou coisas do tipo não sou tão fã.

Para quem curte o conteúdo desse estilo, com certeza é uma ótima pedida e com um dinamismo bem grande. Mesmo para os que não curtem tanto o tema, mas se pensarem isso torna quase um RPG (Rolling Play game), um  jogo onde você sempre decide o caminho que seu personagem deve trilhar, a partir dos comandos de um mestre que narra.

Ilha interativa

A ideia inicial é a seguinte : Bear Grylls é o nosso personagem, ele está numa ilha onde tem animais cercados por uma cerca elétrica. Quando Bear percebe, a cerca se rompe e dois animais fogem, um babuíno que esta indo para um ambiente hostil onde pode morrer, um leão que pode ir para um ambiente com humanos e pode fazer um estrago, e temos a nossa terceira missão que é religar o quadro de energia para evitar que outros animais saiam. Enfim, sua primeira missão é fazer essa escolha.

Dai para frente, cada decisão influencia nas outras e consequentemente dão resultados diferentes, e isso para mim por si só vale a sua visita para uma olhada.

Recomendo “Você Radical – Safári” principalmente para  crianças e adolescentes, a interatividade é algo que aguça instintos bem importantes como de velocidade de resposta e tomada de decisão. Dessa forma, aos poucos, eles vão entender a importância de aprender isso, além de um entretenimento de ótima qualidade e perfeito pra família.

Uma observação ótima e que pode gerar uma familiaridade em alguns é que a voz do protagonista é de ninguém mais, ninguém menos, que Wendell Bezerra (dublador de Buddy Valastro, Goku, Bob Esponja, entre outros).

Então, por fim, se você curte o trabalho de dublagem dele, é outro ótimo ponto de partida para dar uma chance.  Se já viu ou irá ver, conte nos comentários como foi sua experiência nesse formato.

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Cinema

Critica | A Primeira Comunhão

Filme do diretor espanhol Victor Garcia tem distribuição da Paris Filmes e está nos cinemas

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critica a primeira comunhão

O terror que entrega mais atuação do que enredo

A Primeira Comunhão, filme do diretor espanhol Victor Garcia, conhecido pelo premiado filme De Volta a Casa Da Colina (2007), traz a história de Sara, uma adolescente simples e com dificuldades para fazer amizades na nova cidade. Após mudar com sua familia para o interior da Espanha, Sara conhece Rebeca, uma adolescente rebelde e mal falada na cidade que em determinada noite leva Sara para uma balada um pouco distante de sua casa.

Porém, na volta, as duas se arriscam ao pedir carona para o traficante da cidade. No trajeto Sara avista uma menina vestida de branco com uma boneca de primeira comunhão na mão. Após Chivo parar o carro assustado, Sara desce a procura da menina, Rebe a repreende e pede para que volte para o carro e em seguida a personagem principal encontra a fatídica boneca. Rebeca e Chivo, que já conheciam sobre uma antiga lenda da cidade acerca da garota e da boneca, a chamam de volta para o carro, mas Sara leva a boneca consigo. Dessa forma, a partir daquele momento, todo o grupo é amaldiçoado pela boneca e por Marisol (a dona da boneca).

Pontos positivos

Um dos maiores pontos positivos do filme é a capacidade do elenco de entregar ótimas atuações, dando ênfase a Aina Quiñones, que interpreta Rebeca. Em seu show particular, Aina entrega tudo que se espera de um filme como esse: medo e aflição. Uma das cenas que envolve o pai de Rebeca é digna de prêmios, um pai que só maltrata a filha e a trata do modo visto no filme, ao ver a filha em possessão se desespera ao ponto de arrombar uma porta e trazer emoção pura a cena.

Já o ponto alto se mostra já pelo final, em uma cena em um poço. A atuação de Carla Campra é simples, mas no momento dessa sequência se faz importante e mostra como a simplicidade pode agregar muito a uma obra. Vale ressaltar sobre a atuação de Carla no momento do acidente de Chivo, onde a mesma entrega emoção e desespero, um momento que com certeza é marcante ao mostrá-la como indefesa diante de toda situação.

Aliás, veja o trailer de A Primeira Comunhão, e siga lendo:

Afinal, A Primeira Comunhão traz um terror genérico, mas com boas atuações e cenas de suspense. Sente-se a falta da trilha que leva o publico a estar mais concentrado no filme e até mesmo a se sentir mais imerso naquela realidade. A obra aborda temas que a indústria espanhola vem utilizando cada dia mais como a amizade e o romance adolescente. Um ponto que pode incomodar aos românticos de plantão é o fato de Sara e Pedro não se aprofundarem em sua relação e nem mesmo terem tantas cenas românticas do único casal abordado no filme.

No geral o filme é bastante conveniente para aqueles que curtem um terror básico, mas que ainda sim entregue o suspense digno de filmes do segmento. Algumas cenas como o terror familiar de Rebeca podem vir a gerar gatilhos a quem passa ou já passou por situações parecidas. mas sem dúvidas é um tema importante a ser abordado.

A Primeira Comunhão (The Communion Girl), com distribuição da A Paris Filmes, está nos cinemas brasileiros.

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