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Cinema

Diálogo de Cinema | Evento online e gratuito traz 20 curtas e quatro seminários

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O festival online Diálogo de Cinema | Extra! começa neste sábado, dia 19 de dezembro, e vai até terça (22). A mostra especial reúne 20 curtas-metragens nacionais, além de quatro seminários transmitidos pelo Facebook e Zoom, sempre às 19h. Relacionados aos títulos em exibição, os encontros vão trazer temas sociais relevantes e serão ministrados por nomes de destaque do cinema nacional. A seleção conta com filmes premiados de animação, ficção e documentário de todo o Brasil, produzidos de 2012 a 2020. Todos os curtas estarão disponíveis durante os quatro dias de festival no site dialogodecinema.com.br.

O ciclo de seminários começa no sábado (19), com Quem tem Medo de Cinema Queer?, com os cineastas Marcio Reolon e Filipe Matzembacher. No domingo (20) é a vez de um seminário sobre roteiro com o título A Utilização do Cotidiano na Construção de Personagens, com Francine Barbosa. Na segunda (21), o coletivo de realizadores negros Macumba LAB apresenta Encruzilhadas Narrativas, com Gautier Lee, Sofia Ferreira, Luiz Santana e Phelipe Caetano. O encontro A Imagem da Metrópole no Cinema de Curta-metragem no dia 22, com Camila Bellaver, Jeferson Silva e Richard Tavares, conclui as atividades.

“O foco da seleção de títulos foi estabelecer um diálogo entre os curtas em cartaz e os seminários, com assuntos pertinentes como cinema queer, roteiro, cinema negro e urbanismo”, explica Henrique Schaefer, que integra o grupo de organizadores do evento. O Diálogo de Cinema é uma realização da Sofá Verde Filmes, com apoio da Cinemateca Capitólio e Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Porto Alegre.

Diálogo de Cinema | Extra!

Evento Online – Gratuito

Quando: De 19/12 (sáb) a 22/12 (ter) em dialogodecinema.com.br

Seminários

Transmissão via Facebook, exceto dia 19/12 (sáb).

19/12 (sáb), 19h – Quem tem Medo de Cinema Queer? – com Marcio Reolon e Filipe Matzembacher (Apenas para este seminário é necessária inscrição, gratuita e limitada a 20 participantes e será ministrado na plataforma Zoom);

20/12 (dom), 19h – A Utilização do Cotidiano na Construção de Personagens – com Francine Barbosa; (Live aberta transmitida pelo Facebook);

21/12 (seg), 19h – Macumba LAB apresenta Encruzilhadas Narrativas – Com Gautier Lee, Sofia Ferreira, Luiz Santana e Phelipe Caetano; (Live aberta transmitida pelo Facebook);

22/12 (ter), 19h – A Imagem da Metrópole no Cinema de Curta-metragem – com Camila Bellaver, Jeferson Silva e Richard Tavares (Live aberta transmitida pelo Facebook).

Afinal, confira a lista dos filmes:

“A Cor do Fogo e a Cor da Cinza” (2014), de André Félix (BA) – 24 min;

“A Outra Margem” (2015), de Nathália Tereza (MS) – 26 min;

“A Vez de Matar, a Vez de Morrer” (2016), de Giovani Barros (MS) – 25 min;

“Bonde” (2019), de Asaph Luccas (SP) – 18 min;

“Construção” (2020), de Leonardo da Rosa (RS) – 15 min;

“Duas Marias e Milá” (2020), de Phelipe Caetano (RS) – 3 min;

“Em Trânsito” (2013), de Marcelo Pedroso (PE) – 18 min;

“Eu prefiro sem Sementes” (2012), de Marina Kerber (RS) – 4 min;

“Fantasmas da Cidade” (2013), de Daniel de Bem (RS) – 24 min;

“Mãtãnãg, a Encantada” (2019), de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) – 14 min;

“Merencória” (2017), de Caetano Gotardo (SP) – 22 min;

“Peripatético” (2017), de Jessica Queiroz (SP) – 15 min;

“Pouco mais de um Mês” (2013), de André Novais Oliveira (MG) – 22 min;

“Rapsódia para o Homem Negro” (2015), de Gabriel Martins (MG) – 24 min;

“Sem Asas” (2019), de Renata Martins (SP) – 20 min;

“Sesmaria” (2015), de Gabriela Lamas (RS) – 23 min;

“Tea for Two” (2018), de Julia Katharine (SP) – 25 min;

“Um Corpo Feminino” (2018), de Thais Fernandes (RS) – 20 min;

“Verona” (2013), de Marcelo Caetano (SP) – 35 min;

“Yaõkwa – Imagem e Memória” (2020), de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE/MT) – 21 min.

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Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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