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Elas por elas
CinemaCrítica

Elas por elas | Crítica

Por
Livia Brazil
Última Atualização 20 de outubro de 2023
5 Min Leitura
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Cena do curta "Lagonegro". Crédito da imagem: Divulgação.
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Tópicos
Mulheres diversas Aprender pela dorFicha técnicaPor fim, leia mais:

Elas por elas estava na programação do Festival do Rio. Porém, quem não conseguiu assisti-lo pode assistir agora, já que o filme estreou na última quinta-feira (19) nos cinemas do Brasil. Tell it like a woman, no original, é, na verdade, uma coletânea de sete curtas. Todos eles dirigidos e protagonizados por mulheres. O objetivo é mostrar os desafios que enfrentam em suas vidas e, ainda assim, persistem com extrema determinação e coragem, o que as tornam mais fortes e autoconscientes. Com um elenco cheio de estrelas, como Jennifer Hudson, Cara Delevigne, Marcia Gay Harden e Eva Longoria, o projeto traz história fortes em 112 minutos que emocionam.

Para exemplificar, fique com o trailer do filme:

Mulheres diversas

Este é um filme composto por sete contos, dirigidos por oito diretoras, e estrelado por sete atrizes renomadas. Rodado em todo o mundo, há cinco idiomas representados. Ainda assim, apesar de estarem imersas em culturas diferentes, é possível perceber os enlaces que as unem. Cada uma das protagonistas dos curtas está passando por um desafio diferente em sua vida. E, ainda assim, há uma unidade.

O interessante do filme é que ele mostra dois pontos opostos, porém verdadeiros. O primeiro é que as mulheres são diversas. Há uma tendência na sociedade, seja ela qual for, de enquadrar o gênero feminino em um só. Como se todas as mulheres do mundo fossem iguais. Como se houvesse somente uma forma de ser mulher. Elas por elas realça que isso não é verdade. O filme consegue mostrar que há várias maneiras de ser mulher, e que não há um jeito certo ou um jeito errado. Exibe a pluralidade existente no mundo.

Ao mesmo tempo, contudo, consegue, também, mostrar nossas semelhanças. Que não importa onde se está, sempre é possível encontrar algo para se identificar com o outro. Obviamente as mulheres encontrarão mais pontos de semelhanças com as personagens retratadas. Todavia, devido aos temas de cada curta, todo espectador consegue encontrar uma identificação no filme. Afinal, não precisamos ser de certo gênero ou ter passado pelas situações retratadas para sentir empatia ou aprender com o que está sendo visto.

 Aprender pela dor

Como cada um dos curtas retrata um desafio que a personagem enfrenta, é um filme que fala muito sobre dor. Porém, não de um jeito pesado. Até porque há personagens ali que lidam com esses desafios de maneiras mais leves. Outras, contudo, têm mais dificuldade. Mas todos os sete curtas mostram como podemos enfrentar desafios e que nem sempre é preciso ser dolorido.

Este filme traz o tema da mulher para o centro da conversa através da arte do cinema. É produzido por Iervolino & Lady Bacardi Entertainment em associação com We Do It Together, 501(C)(3) produtora cinematográfica sem fins lucrativos cuja missão é contar histórias sobre mulheres, feitas por mulheres, para todos.

A saber, a música tema do filme, “Applause”, foi indicada ao Oscar 2022. Escrita por Diane Warren, a voz da música é de Sofia Carson.

Ficha técnica

Elas por elas (Tell it like a woman)

Estados Unidos, 2022

Duração: 112min

Gênero: Drama, comédia, ação

Direção: Taraj P. Henson, Catherine Hardwicke, Miko  O., Maria Sle Tognazi, Leena Yadav, Lucía Bulgheroni, Silvia Carobbio.

Roteiro: Catherine Hardwicke, Lucía Puenzo, Miko  O., Tatiana Mereñuk, Giulia Louise Stegenwalt, Leena Yadav, Shantanu Sagara, Krupa Gê, Chiara Tilesi, Lucía Bulgheroni, Silvia Carobbio.

Elenco: Marcia Gay Harden, Juliette Binoche, Eva Longoria, Freida Pinto,  Leonor Varela, Margherita Buy, Katie McGovern, Cara Delevingne, Freddy  Drabble, Andrea Vergoni, Jennifer Hudson, Jennifer Ulrich, Katia Gomez,  Anne Watanabe, Ayesha Harris, Brandon Win, Danielle Pinnock, Pauletta  Washington, Jacqueline Fernandez, Iacopo Ricciotti, Sergio Allard.

Distribuição: A2 Filmes

Por fim, leia mais:

Crítica | ‘Othelo, o Grande’ é um retrato afetivo

Meu nome é Gal | Crítica

Pérola | Um filme emocionante sobre mães

Tags:Cinemafeminismomulheres
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PorLivia Brazil
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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