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Escola de Cinema Darcy Ribeiro abre seleção para bolsistas

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Escola Darcy Ribeiro tem seleção aberta para jovens de baixa renda. cinema pós-pandemia

A Escola de Cinema Darcy Ribeiro (ECDR) torna pública a abertura das inscrições para o processo de seleção para o Programa de Capacitação em Mídias Digitais para Produção Audiovisual, através do qual serão selecionados 35 (trinta e cinco) bolsistas. A saber, o curso terá duração de seis meses, com carga horária total de 1.050 (mil e cinqüenta) horas, e é voltado para jovens e adultos de baixa renda (famílias com renda per capita mensal de até três salários mínimos), de todo o Brasil, com ensino médio completo e com conhecimento prévio em audiovisual. Em síntese, tem como objetivo contribuir para a formação/qualificação de mão-de-obra técnica para o segmento audiovisual.

Sobre o curso

O Programa de Capacitação em Mídias Digitais para Produção Audiovisual é um projeto educacional direcionado a bolsistas, jovens e adultos, que preencham os requisitos básicos relacionados acima e no Item 4. Aliás, terá duração de seis meses, com aulas às terças e quintas-feiras, das 13:00 às 17:00 h e aos sábados, das 14:00 às 17h, além de exercícios fílmicos, trabalho de conclusão de curso (preparação, realização, montagem e pós-produção de imagem e som e exibição). Além disso, conta com atividades complementares que serão propostas ao longo do período letivo, em caráter obrigatório, totalizando uma carga horária de 1.050 horas. Inclusive, as disciplinas do Programa integram os núcleos de produção, direção, roteiro, montagem e edição de imagem e som, e outros de interesse comum entre estas áreas. O curso promoverá a formação/qualificação profissional em mídias digitais na produção audiovisual.

Enfim, as disciplinas do curso são: Introdução à Produção Audiovisual; Direção para Cinema e TV Criação de Roteiro Transmídia; Teoria e História da Montagem; Produção e Set de Filmagem; Cinema Brasileiro e Mundial; Público: Cultura e Consumo; Produção Executiva; Novas Plataformas: Exibição e Distribuição; Fotografia Digital; Trilha Sonora e Musical; Cinema Latino-Americano; Cinema de Animação; Cultura, Mídia e Sociedade; Ética e Produção Audiovisual; Pós-Produção; Legislação Audiovisual; Coproduções e Financiamento Internacional; Direitos Autorais, Contratos e Negociações; História das Artes Visuais;
Documentário para Web; Estudos sobre Videogame e Interatividade; Teledramaturgia Brasileira Contemporânea; Orientação e Acompanhamento de Projetos e Cineclube.

SAIBA COMO PARTICIPAR:

Por fim, neste edital são estabelecidas as normas relativas ao processo de seleção, assim como informações fundamentais a respeito do curso, do público a quem se direciona e das bolsas.

Edital-Programa-de-Capacitacao-em-Midias-Digitais
Ficha-de-Inscricao-Programa-de-Capacitacao-em-Midias-Digitais

Sobre a Escola Darcy Ribeiro

O Instituto Brasileiro do Audiovisual – IBAV é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 1998 com o objetivo de promover a educação e a cultura através da formação profissional, do ensino e da pesquisa, visando o desenvolvimento e o fortalecimento do setor audiovisual no País.

Entretanto, para isso, seu Conselho Fundador, composto por personalidades da área cultural, empresarial e representantes da cinematografia nacional decidiu criar, no Rio de Janeiro, a sua Escola de Cinema e dar a ela o nome de Darcy Ribeiro, em homenagem ao grande intelectual, antropólogo e político, renovador das estruturas de ensino no País e pensador comprometido com a Cultura e o povo brasileiro. Em 2002, a Escola de Cinema Darcy Ribeiro inicia sua história ao introduzir novos parâmetros ao ensino audiovisual através da abertura dos cursos regulares de Direção, Roteiro, Montagem e, posteriormente, Produção Audiovisual.

Fonte: Escola Darcy Ribeiro

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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