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Cinema

15ª CineOP | Estão abertas as inscrições gratuitas para oficinas

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CineOP

A 15ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, a ser realizada de 3 a 7 de setembro de 2020, está com inscrições abertas para seu Programa de Formação Audiovisual. Devido à pandemia de Covid-19, todas as atividades do evento serão realizadas em ambiente digital, mantendo o mesmo propósito e conceito das edições realizadas presencialmente. Essa mostra é o único evento no circuito de mostras e festivais audiovisuais a enfocar a preservação audiovisual, memória, história e a tratar o cinema como patrimônio.

Para esta edição, a CineOP promove quatro oficinas com oferta de 140 vagas a serem preenchidas por ordem de inscrição. É permitida apenas uma inscrição por pessoa. Os interessados podem se inscrever até 21 de agosto, sexta-feira, ou até se esgotarem as vagas. Tudo pelo site oficial do evento (www.cineop.com.br). Porém, é necessário escolher uma entre as seguintes modalidades: as oficinas “Como educar as crianças no mundo das telas?”, “Realização Audiovisual para Web”, “A Criação de Mundos em Roteiros Audiovisuais para Multiplataforma” e “Planejamento de Produção de Séries”.

Detalhes das oficinas da CineOP

De 4 a 7 de setembro de 2020, das 10 às 13 horas, a produtora e consultora Mariana Brasil será a responsável pela oficina “Planejamento de Produção de Séries”. A oferta é de 30 vagas, para interessados a partir de 18 anos. A atividade tem como objetivo apresentar de forma prática um “pensamento de produção”. Ou seja, a partir de um roteiro, projeto, mostra como preparar seu orçamento e cronograma de execução. O foco será uma série de tv de ficção simples. Contudo, servirá como base para a construção do raciocínio de produção e servirá para produções de séries de documentário e variedades também.

Também nos dias 4 a 7 de setembro de 2020, das 16 às 18 horas, o cineasta, documentarista, diretor de produção e de séries de TV, Sérgio Rossini, será responsável pela oficina “Realização Audiovisual para Web”. A oferta é de 50 vagas, para interessados de 16 a 25 anos. A oficina online abrirá o horizonte profissional dos jovens em formação, desenvolver a sensibilidade e exercitar a criatividade dos alunos. O objetivo é de prepará-los para criarem, produzirem e difundirem seus próprios conteúdos na internet (Youtube, Vimeo ou outras plataformas), gerando receita de monetização e anúncios ou patrocínio. Posteriormente, fazendo desse mecanismo um negócio, uma vitrine e uma fonte de renda, mas também um objeto de realização e desenvolvimento pessoal.

Roteiro

Na mesma data, das 14 às 16 horas, o roteirista, consultor e professor universitário Gustavo Padovani ministrará a oficina “A Criação de Mundos em Roteiros Audiovisuais para Multiplataforma”. Serão oferecidas 30 vagas, para participantes a partir de 18 anos. O objetivo da oficina é trabalhar com análises das obras audiovisuais e seus mundos narrativos multiplataforma. Assim como desenvolver modelos e práticas de escrita para que seus participantes possam criar roteiros audiovisuais inovadores e integrados. A oficina propõe reconfigurações entre os mais diversos objetos da audiovisual por meio da criação. Ao abordar também a viabilidade financeira dos projetos audiovisuais, a oficina tem o intuito de demonstrar que a prática da criação de mundos abarca roteiros com orçamentos muitos distintos, assim como pode ser trabalhada em uma grande diversidade de gêneros narrativos e dentro de uma dimensão ficcional ou não-ficcional.

A oficina “Como educar as crianças no mundo das telas?”, será ministrada pelo educador audiovisual, artista transmídia e diretor de filmes Igor Amin. Nesta opção, serão oferecidas 30 vagas para maiores de 18 anos. A atividade será realizada entre os dias 4 a 6 de setembro de 2020 – sexta a domingo, das 17 às 20 horas. A oficina busca apresentar ferramentas digitais para a promoção de uma relação saudável das infâncias com as telas diante o esforço de nos tornarmos pais, mães e professores educados audiovisualmente. Serão apresentadas quais habilidades e atitudes podemos desenvolver para que o audiovisual seja utilizado de forma eficiente em prol da conscientização, do desenvolvimento socioemocional e interpessoal. Além disso, como promover processos de ensino-aprendizagem na escola, em casa ou na sociedade ao utilizarmos as telas como meio para a emancipação do olhar de quem somos e o que podemos fazer pelo mundo.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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