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Cinema

Com roteiro divertido de Fábio Porchat, ‘O Palestrante’ faz pré-estreia no Rio de Janeiro

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Dani Calabresa na pré-estreia de O Palestrante

O filme “O Palestrante” dirigido por Marcelo Antunez com roteiro de Fábio Porchat e Claudia Jouvin fez sucesso na sua primeira exibição no último dia 26 na cidade do Rio. A comédia, que segundo Porchat: “é um filme para a gente rir, sair e comer uma pizza com sorriso no rosto”, estreia dia 4 de agosto nos cinemas e promete arrancar boas gargalhadas do público.

No elenco, Fábio Porchat, Dani Calabresa, Maria Clara Gueiros, Miá Mello e Debora Lamm marcaram presença na pré-estréia. O filme conta ainda com participação de Evandro Mesquita e com Antônio Tabet no papel de Josué.

O longa tem um toque de romance e conta a história de Guilherme (Fábio Porchat), um homem cansado do rumo da sua vida. Ao ser surpreendido pelo fim de seu relacionamento e emprego, ele decide fazer uma coisa que não tinha espaço na sua rotina em anos: correr riscos.

Dessa forma, na busca de uma aventura, Guilherme diz ser Marcelo sem saber que este é um coach motivacional contratado para fazer palestras e dinâmicas para movimentar relações corporativas. Como mentiroso de primeira viagem, o personagem se apaixona por Denise (Dani Calabresa), contratante dos serviços motivacionais, e se envolve com a equipe que passa a comandar com cenas leves e divertidas, mas também, com momentos de reflexão.

Desafios de gravação

A atriz Miá Mello que interpreta Mari no longa ressalta dentre os desafios de lançar um filme no Brasil em 2022 a mudança de rotina nas gravações devido aos novos protocolos sanitários estabelecidos. Já Dani Calabresa, coloca a diferença entre gravar um material audiovisual para o cinema e seus outros trabalhos no teatro e na TV:

“Fazer cinema é um sonho que a gente tem, mas é muito diferente de fazer teatro e fazer TV. É muito difícil! São 12 horas de filmagem e a gente vai embora exausto, e quando você pensa que vai chegar no quarto e deitar, ainda precisa estudar a cena do dia seguinte. E uma coisa muito difícil que tem no cinema, é que a gente filma fora da ordem. A gente começa pelo meio, pelo fim, para o começo, então, você tem que dominar a história toda, tem que ter as sensações armazenadas.”

Mas apesar dessa rotina exaustiva, a atriz confessa estar muito feliz e realizada em trabalhar com Fábio Porchat e de fazer comédia romântica, um gênero que sempre sonhou em fazer.

“O Palestrante” é divertido, emocionante, e sua pré-estreia no Rio de Janeiro constata a alegria e realização da equipe em fazer cultura nesse momento pós-pandêmico. Enfim, promete levar famílias do Brasil inteiro para as salas de cinema para terem essa experiência leve e muito engraçada.

Enfim, veja o trailer:

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Cinema

Crítica: Transo

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capa de Transo, silhueta de uma pessoa com prótese

Ao assistir ao documentário “TRANSO”, refleti sobre a peça de teatro “Meu Corpo Está Aqui“, Fica evidente a poderosa narrativa que ambos compartilham sobre a invisibilidade das pessoas com deficiência na sociedade. A forma como essas obras abordam as experiências íntimas e pessoais desses indivíduos é impactante e provocativa.

O documentário mergulha calorosamente na vida sexual dos atores. Dessa forma, quebra tabus e preconceitos ao mostrar que a deficiência não é um obstáculo para a vivência plena da sexualidade.

O documentário, assim como a peça de teatro, é um veículo para desafiar percepções e estimular conversas importantes sobre inclusão.

Impacto Social

Em um mundo que frequentemente marginaliza e exclui as pessoas com deficiência, é importante dar voz a esses indivíduos e celebrar sua capacidade de amar, se relacionar e sentir prazer.

Além de abordar as experiências individuais, o documentário também nos traz reflexões sobre a construção social da sexualidade e como as pessoas com deficiência são constantemente erotizadas ou dessexualizadas pelo olhar alheio.

Nas histórias compartilhadas fica evidente que existem diferentes formas de vivenciar o sexo e os relacionamentos, e que cada pessoa tem suas próprias necessidades, desejos e limitações. É importante lembrar que a diversidade também se faz presente nesse aspecto fundamental da humanidade.

Afeto

Ao enfatizar o afeto e o auto prazer, “Transo” nos leva a repensar conceitos tradicionais de sexualidade e a entender que o prazer não é exclusivo do sexo genital, mas sim uma vasta gama de sensações e experiências. Essa ampliação de perspectiva nos ajuda a enxergar além dos estereótipos estabelecidos e a celebrar a pluralidade da sexualidade humana.

O longa conta com a participação de Ana Maria Noberto, Adrieli de Alcântara, Daniel Massafera, Edvaldo Carmo de Santos, Fernando Campos, Jonas Lucena da Silva, Kollinn Benvenutti, Marcelo Vindicatto, Mona Rikumbi, Nayara Rodrigues da Silva, Nilda Martins, Siana Leão Guajajara.

Cineasta e pesquisador

Como uma pessoa sem deficiência, Messer conta que sua abordagem em relação ao tema é completamente observacional:

“O primeiro passo foi estudar o assunto e escutar os participantes antes mesmo de iniciar a gravação. No geral, percebi que muitas pessoas com as quais conversei estavam ansiosas para debater o tema”

A saber, o projeto de “Transo” começou quando o diretor produziu, em 2018, um curta sobre Mona Rikumbi, a primeira mulher negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo. Durante o processo deste filme, eles se tornaram amigos, e Mona, um dia, relatou da dificuldade de se encontrar motéis acessíveis na cidade.

Por fim, o o documentário está no Canal Futura e Globoplay.

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