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Monobloco 2.0 agitou a Lapa com participação especial do Gilsons

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Os ritmistas do Monobloco 2.0 não deixam a peteca cair.

O Monobloco 2.0, comemorando 20 anos de muito carnaval, realizou uma grande apresentação em uma Fundição Progresso cheia, no último sábado (04/01). Antes do início dos shows principais teve a Charanga do Monobloco caminhando e tocando pelo meio da plateia, para, logo em seguida, entrar o grupo Gilsons, composto pelo filho caçula de Gilberto Gil e dois de seus netos: José Gil, Francisco Gil e João Gil.

O trio tocou algumas de suas músicas e sucessos da nossa nobre MPB. Entre elas, “Meu Erro”, do Paralamas do Sucesso, seguindo com o verso “Pode fazer o que quiser, até me machucar…”, a canção que, claramente, já está na boca do povo “Várias Queixas”, uma composição do Olodum, com toda uma melodia dançante.

Posteriormente, uma brisa leve com aroma de tempero percorreu a Fundição Progresso, com “Vento e Alecrim”. Os Novos Baianos também foram saudados pela banda que fez o público cantar junto “Eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés”, o famoso verso de “Dê um Rolê”, de 1971. Indubitavelmente, não poderia faltar Gilberto Gil. “De Onde Vem o Baião”, do álbum Parabolicamará, fez a galera dançar um forró. Então, Gilsons jorrou amor com “Love, Love” e trouxe “Menina Mulher da Pele Preta”, do Jorge Ben.

E, sem especulação, teve “Lucro”, do BaianaSystem, e aquele limpante “Banho de Folhas”, da cantora Luedji Luna. Um repertório que passou por velhos e novos sucessos da música brasileira, e fechou com o bis pedido pelo público, para que ninguém reclamasse: “Várias Queixas”.

Trio Gilsons fez show antes do Monobloco na Lapa, Rio de Janeiro.
Gilsons conquistou o público na Fundição Progresso (foto: Alvaro Tallarico)
Beleza de cenário: Uh, Monobloco!

Pois, o trio Gilsons saiu – muito aplaudido – e os músicos do Monobloco começaram a entrar e se alinhar com os instrumentos. Pedro Luís e companhia subiram ao palco e iniciaram o carnaval na Fundição Progresso com um cenário que era uma beleza: “Exaltação à Mangueira”, e o forte samba-enredo da escola vencedora de 2019, “Histórias para Ninar Gente Grande”:

Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês

A Escola de Samba Salgueiro – do coração de Pedro Luís –  não poderia faltar com o hino de 1993 “Peguei um Ita no Norte”, mais conhecida como “Explode coração, na maior felicidade…”, contudo, para manter a energia em cima, veio “Dandalunda”, consagrada na voz de Margareth Menezes e “Sorte Grande”, fazendo a plateia pular e levantar poeira.

Monobloco 2.0 : Maria Pinkusfeld e Pedro Luís no palco da Fundição Progresso, na Lapa, Rio de Janeiro.
A alegria contagiante de Mariá Pinkusfeld ao lado do carisma de Pedro Luís: Monobloco 2.0 (foto: Alvaro Tallarico)
Séquito de fãs

Em janeiro de 2001, começava o Monobloco, e, 20 anos depois, é possível perceber o séquito de fãs que o grupo angariou por todo o Brasil. O bloco sempre fecha o carnaval oficial do Rio de Janeiro, arrastando milhões pelas ruas da Cidade Maravilhosa. Na Fundição Progresso, os espectadores ainda puderam ouvir “Gostava Tanto de Você”, “Descobridor dos Sete Mares”, “Felicidade”, do Seu Jorge, “Já Sei Namorar”. O Monobloco 2.0 mantém a tradição de exaltar velhos e novos clássicos do cancioneiro brasileiro.

Monobloco 2.0 com Pedro Luís na Fundição Progresso, na Lapa, Rio de Janeiro.
Pedro Luís e Monobloco: 20 anos de energia (foto: Alvaro Tallarico)

Logicamente, as clássicas “Coisinha do pai”, “Rap da Felicidade”, “Sonífera Ilha”, “Vai Vadiar”, “Toda forma de amor”, excitaram a galera. Além disso, outras marcantes do repertório do Monobloco, como “Taj Mahal”, “Fio Maravilha” e “É Hoje” acabaram por deixar a plateia em catarse. Em suma, Monobloco e o verão carioca caminham juntos e iluminam a cidade como um caloroso sol da mais pura música brasileira, na força do carnaval. São 20 anos movimentando a cultura, fazendo o povo pular, cantar, dançar e o asfalto tremer. Segue o baile, porque o Monobloco promete perdurar. E o público agradece.

Mãos erguidas para o Monobloco
Plateia ovacionou. O séquito de fãs do Monobloco só cresce. (foto: Alvaro Tallarico)
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Cultura

Ação Social pela Música chega a São Gonçalo e atenderá a comunidade do Jardim Catarina

Concerto de inauguração do Núcleo de Ensino – São Gonçalo com a
Camerata Jovem do Rio de Janeiro
acontece em 30 de março

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jardim catarina

Haverá um concerto gratuito com a Camerata Jovem do Rio de Janeiro, dia 30 de abril, às 17h

A Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), projeto que há 25 anos promove a inclusão social de crianças e jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade por meio do ensino de música clássica, acaba de chegar à comunidade do Jardim Catarina, em São Gonçalo.

A princípio, no dia 30 de março de 2023, o projeto oficializará a implantação do novo núcleo de aprendizado no território, em um concerto inaugural gratuito com a Camerata Jovem do Rio de Janeiro, a partir das 17h, na Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Catarina.

As aulas começam na primeira semana de abril, atendendo a 110 alunos já inscritos com classes de instrumentos de corda como violino, viola, violoncelo e contrabaixo; além de flauta doce e musicalização. Posteriormente, os alunos vão compor uma nova orquestra de cordas. A ação é patrocinada pela Águas do Rio, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Esforço coletivo no Jardim Catarina

“Em termos de inclusão musical, nunca houve nenhuma ação como esta em São Gonçalo, portanto é um momento muito especial e estamos com grandes expectativas. Temos certeza de que o projeto se tornará modelo e que vai trazer muitos benefícios aos moradores e aos jovens da região. Quando a sociedade civil, as ONGs e as empresas cidadãs se unem, isso se traduz em justiça social”, conclui Fiorella.

Por fim, a criação do novo núcleo de ensino é o resultado de um esforço coletivo que uniu a ONG, lideranças locais, a Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Catarina e a Águas do Rio. Este será o 7º núcleo de aprendizado da ASMB no Rio de Janeiro.

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