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Cinema

Glória Pires e Lázaro Ramos serão homenageados no 30º Cine Ceará

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Silêncio da Chuva | Com Lázaro Ramos, filme será exibido hoje no Cine Ceará

O 30º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro de forma presencial em Fortaleza. Para quem quiser acompanhar de forma online, poderá ter acesso através do Canal Brasil, no canal do Festival no Youtube do festival e também pela TV Ceará. A abertura e o encerramento do evento ganham transmissão na tela do Cineteatro São Luiz. A saber, respeitando todos os protocolos de reabertura para cinemas do Governo do Ceará.

Desta vez, os escolhidos para a tradicional homenagem serão a atriz Glória Pires e o ator Lázaro Ramos. A princípio, eles já receberam em suas casas o Troféu Eusélio Oliveira. A homenagem à Glória Pires acontecerá logo na abertura do dia 5 de dezembro. Ao longa da sua carreira, a atriz protagonizou inúmeros personagens de destaque na TV, no Cinema e também no Teatro brasileiro.

Glória Pires estará no longa “A Suspeita”, de Pedro Peregrino

Glória Pires atuou em novelas e minisséries como “As Brasileiras”, “Rei do Gado”, “Paraíso Tropical”, “Insensato Coração”, “Babilônia” e a mais recente “O Outro Lado do Paraíso”. Além de participar de grandes filmes nacionais como “Se Eu Fosse Você”, “É Proibido Fumar”, “Linda de Morrer” e “Nise”. Em 2019, voltou às telinhas no remake de “Éramos Seis”. Em 2021, estará no longa da Imagem Filmes “A Suspeita”, de Pedro Peregrino, onde vive Lúciauma comissária da Polícia Civil que sofre de Alzheimer.

Já no encerramento do Festival, no dia 11 de dezembro, o Cineteatro São Luiz apresentará o longa “O Silêncio da Chuva” de Daniel Filho com produção da Lereby, em coprodução com Globo Filmes e distribuição da Elo Company. O filme é protagonizado por Lázaro Ramos, que também receberá a homenagem.

O ator interpreta o detetive Espinosa que junto à policial Daia (Thalita Carauta) tenta solucionar um mistério. A morte do executivo Ricardo (Guilherme Fontes), encontrado baleado sentado ao volante de seu carro, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. O longa tem inspiração no romance policial de Luiz Alfredo Garcia-Roza.

Lázaro Ramos estreia como diretor de ficção

Além disso, Lázaro Ramos está cotado para participar de “Medida Provisória”, longa que marca a sua estreia na direção de ficção para os cinemas. Essa é mais uma parceria com Daniel filho que assina a produção do filme previsto para 2021.

“Em um ano tão difícil para o nosso cinema, receber essa homenagem e ter o filme exibido pela primeira vez no nosso país nesse festival é um estímulo pra gente seguir. Receber o troféu do Cine Ceará, que há 30 anos representa cada vez mais um importante ponto de encontro para o nosso cinema me dá muita satisfação. “Silêncio da Chuva” é um filme feito em cima de um clássico literário dirigido pelo grande Daniel Filho, eu tô doido pra que as pessoas vejam! Vai ser um momento de emoção e de reafirmar o compromisso de nós que fazemos cinema de levar o nosso melhor para as pessoas”, afirma, por fim, Lázaro.

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Cinema

‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem

Daisy Ridley estrela

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crítica A Filha do Rei do Pântano da Diamond Films

“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.

A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.

Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:

Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.

No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.

Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.

Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.

Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.

Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.

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